24
abr

Opinião: O fim da era dos trapalhões

Postado às 10:55 Hs

Blog do Magno Martins 

Se o ministro Sérgio Moro jogar a toalha na coletiva das 11 horas, conforme a Veja antecipou, o Governo Bolsonaro bateu com as botas. Bater com as botas é uma singular forma de anunciar a morte. Moro é o principal auxiliar desse Governo moribundo, ao lado do colega da Economia, Paulo Guedes, a próxima bola da vez.

Na vida, todos erram, mas têm erros consertáveis, o que não se aplicam a Moro. O algoz de Lula, responsável pela maior operação de prisão de gatunos da história do País, a Lava Jato,  notabilizado e reverenciado no mundo inteiro, jamais deveria ter trocado a toga por um poder efêmero.

Mas o poder cega. Moro, doente por mídia, não enxergou Bolsonaro como um maluco sem conserto, um débil, genocida, que se expõe ao vírus da morte incentivando a população resguardada em casa para fazer a última viagem. É o mais despreparado e irresponsável chefe de Estado da história republicana.

Juiz gabaritado e respeitado,  Moro não enxergou, pela ganância de chegar ao poder, que ficando aonde estava, na condução do furacão Lava Jato, sairia dele presidente da República  sem fazer campanha diante de tamanho deserto de quadros políticos no País.

Sem Moro, um dos pilares ainda sensatos e confiáveis da gestão Bolsonaro, o fim da era dos filhos trapalhões chega ao fim mais cedo do que se imaginava. Não se engane, o próximo a cair, para levar de vez o Governo ao fundo do poço, será Paulo Guedes.

Na manhã desta 6ª feira (24.abr.2020) são estes os nomes para a mexida ministerial, caso Sergio Moro confirme ao longo do dia sua saída da pasta Justiça:

Jorge Oliveira – deve ir para a vaga de ministro da Justiça e deixaria assim o cargo de ministro da Secretaria Geral da Presidência da República. Correm por fora para ficar no lugar de Moro os ministros André Mendonça (Advocacia Geral da União) e Wagner Rosário (Controladoria Geral da União).

Almirante Rocha – o oficial da Marinha Flávio Augusto Viana Rocha é hoje secretário especial de Assuntos Estratégicos. Desde fevereiro, a SAE deixou de ser uma seção da Secretaria-Geral da Presidência e passou a ser ligada diretamente ao presidente Jair Bolsonaro. O almirante Rocha pode virar ministro da Secretaria Geral, caso Jorge Oliveira vá para a Justiça.

Na Polícia Federal é dado como certo no Palácio do Planalto que o substituto de Maurício Valeixo seja mesmo outro delegado da PF, Alexandre Ramagem (que assumiu a segurança direta de Jair Bolsonaro depois que o presidente sofreu 1 atentado a faca em setembro de 2018).

Jorge Antônio de Oliveira Francisco tem 45 anos. Formou-se em 1992 no Colégio Militar de Brasília. Serviu por mais de 20 anos na Academia de Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal. Ele também é formado em Direito. Em 2013, foi transferido para a reserva onde começou a atuar como advogado.

Atuou no Congresso Nacional desde 2003 como assessor parlamentar da PMDF, assessor jurídico no gabinete de Jair Bolsonaro. Também foi chefe de gabinete e assessor jurídico do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Jorge mantém perfil no Twitter, onde relata suas atividades dentro do governo. Flávio Augusto Viana Rocha, o almirante Rocha, foi comandante do 1° Distrito Naval, que é sede da Marinha e abrange os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e parte de Minas Gerais. Rocha também foi chefe do Gabinete do Comandante da Marinha e diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha.

Poder 360

Oficialmente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública negou, há pouco, que o ministro Sergio Moro tenha pedido demissão ao presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro comunicou a Moro uma troca no comando da PF (Polícia Federal), e o ministro, desautorizado, pediu para deixar o cargo.

Bolsonaro quer, de acordo com o jornal, tirar da diretoria-geral da PF Maurício Valeixo, que foi escolhido por Moro para a função. Valeixo é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato. O ministério não confirmou se houve troca na direção da PF.

Desde o ano passado, Bolsonaro tem ameaçado trocar o comando da PF. O presidente quer ter controle sobre a atuação da polícia. Os ministros Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) foram escalados para convencer Moro a permanecer no governo, segundo a Folha.

Interlocutores do Ministério da Justiça, no entanto, afirmaram ao UOL que houve, sim, pedido de demissão de Sergio Moro. E que o governo ficou na expectativa de que o bloco militar conseguisse convencê-lo a permanecer no cargo.

23
abr

Moro pede demissão após troca na PF

Postado às 17:11 Hs

Há mais ou menos uma hora, as primeiras informações que o super ministro  (Justiça) teria pedido demissão. Um tsunami nas redes sociais e nos sites de informação. Algumas editorias bancando o pedido de demissão, outros com mais cautela falam em possibilidade.

A motivação: o comunicado do presidente  de trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, hoje ocupada por Maurício Valeixo, nome de confiança de Moro. 

Bolsonaro informou o ministro, em reunião, que a mudança na PF deve ocorrer nos próximos dias. A reação foi vislumbrar a demissão, que até agora não foi confirmada por nenhuma fonte oficial do Governo Federal.

Novos nomes estão sendo ventilados para o lugar de Valeixo, incluindo o Secretário de Segurança do Distrito Federal. A mudança coincide com a aproximação do Presidente Bolsonaro com políticos comandantes do Centrão do Congresso Nacional, como Waldemar Costa Neto, Roberto Jeferson e o PP.

TL

Uma portaria do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou nesta segunda-feira (30) o emprego da Força Nacional de Segurança Pública para dar apoio ao Ministério da Saúde nas ações de combate ao novo coronavírus. A decisão sobre o emprego da Força Nacional foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, vale até o dia 28 de maio, pode ser prorrogada e ficará a cargo do Ministério da Justiça em acordo com os estados ou municípios.

Autorizações para o uso da Força Nacional já foram concedidas por Moro em ocasiões como durante onda de ataques a ônibus e prédios públicos no Ceará no início do ano passado, no combate às queimadas na Amazônia e em terra indígena do Maranhão após caciques serem assassinados.

A medida desta segunda-feira tem como objetivo, por exemplo:

dar auxílio a profissionais de saúde nos atendimentos relacionados ao novo coronavírus

dar segurança no funcionamento de centros de saúde (hospitais, UPAs, etc)

garantir segurança na distribuição e armazenamento de itens médicosfarmacêuticos, alimentícios e de higiene

garantia da segurança e auxílio no controle sanitário realizado em portos, aeroportos, rodovias e centros urbanos

Depois de acenar com um projeto que retirava a segurança pública do ministério de Sérgio Moro, que ficaria apenas com a pasta da Justiça, o presidente Jair Bolsonaro recuou e disse que a ideia havia partido de secretários estaduais de Segurança que desejavam unificar as ações voltadas para combater o crime organizado. Acontece que Sérgio Moro imediatamente se manifestou contra a possível perda de poder e deixou claro que pediria demissão. O presidente da República recuou, mas o episódio mostrou mais uma vez a insegurança do relacionamento entre presidente e ministro quando se trata de questões políticas. O fato é que em uma hipótese de renúncia de Moro, o governo sofreria um abalo extremamente sensível no esquema de poder e governar. A administração federal, como sabemos todos depende muito da permanência do juiz da Lava Jato na pasta para a qual foi nomeado.
Pode-se dizer, sem medo de errar, que Bolsonaro tem muito mais defeitos do que qualidades, sua falta de cultura chega a ser patética, comporta-se de maneira adolescente no exercício da Presidência da Republica, no primeiro ano de governo deu 608 declarações falsas ou distorcidas, o que equivale uma média de 1,6 por dia, tudo isso depõe contra ele. Mesmo assim, será um fortíssimo candidato à reeleição. Sua estratégia de fazer permanente campanha é de fato proveitosa. Ele segue a velha máxima “falem mal, mas falem de mim”. E dá várias declarações por dia, sobre assuntos variados, que lhe garantem um colossal espaço na mídia, 24 horas por dia.

Via Mônica Bergamo

O presidente Jair Bolsonaro lançará nesta quarta (2) a campanha publicitária do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro. Ela chegou a ser suspensa algumas vezes —justamente nos momentos em que a relação entre os dois passava por uma crise.

Os filmes, de 30 segundos, serão exibidos nas TVs e na internet. Eles mostram pessoas reais contando como sofreram com a impunidade no Brasil.

Em uma das peças, um homem relata que o pai foi assassinado. O criminoso, condenado por um tribunal do júri, permanece solto. Uma das propostas de Moro é que a pessoa comece a cumprir a pena logo depois de condenada, sem esperar pela apreciação de outras instâncias da Justiça.

Num outro filme, uma senhora conta como um preso que tinha cometido crime grave saiu da prisão em dias de visita a familiares e matou o marido dela. O governo propõe que detentos de alta periculosidade não tenham direito a saídas temporárias.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu nesta sexta-feira, 20, as atribuições da Polícia Federal e do Poder Judiciário, após críticas disparadas contra a realização de buscas e apreensão nos gabinetes do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e do filho dele, o deputado Fernando Coelho (DEM-PE). “A Polícia Federal é uma instituição com autonomia e suas ações são controladas pela Justiça, não tendo o ministro da Justiça qualquer envolvimento em investigações específicas”, afirmou Moro à reportagem. Bezerra Coelho e o filho são investigados por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Delatores afirmam terem repassado R$ 5,5 milhões em propinas ao pai. A Operação Desintegração foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no Supremo Tribunal Federal.
06
set

Eleições 2022: Em primeiro

Postado às 8:22 Hs

Teste de fogo para Sérgio Moro.

Pesquisa Datafolha apontou, ontem, o ex-juiz Sérgio Moro, ministro da Justiça, como o auxiliar de Bolsonaro mais aprovado pela população. Por ironia do destino, no dia seguinte ao presidente ter sua avaliação positiva mais reduzida. Enquanto o chefe tem apenas 28% de aprovação, o ministro chega a 54% de ótimo.

Para quem enfrenta ventos do Norte, a começar pelo Congresso, que trata com má vontade o seu projeto de combate à criminalidade e à corrupção, são números para inflar o ego de qualquer um. Moro, porém, está sendo sabotado pelo próprio presidente. O primeiro sinal foi surrupiar o Coaf, instrumento fundamental na Lava Jato e na apuração de outros escândalos.

O tiro de misericórdia está por vir: a mudança no comando da Polícia Federal. Moro não quer, mas Bolsonaro já disse que vai para a degola o diretor-geral Maurício Valeixo e ninguém acredita que o sucessor seja de fato indicado pelo ministro.

O ex-juiz da Lava Jato e ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi aconselhado por aliados a pedir demissão do cargo. A informação é da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo.

Moro vem sofrendo derrotas e humilhações políticas em série por parte de Jair Bolsonaro, que já não esconde de interlocutores as críticas ao ex-juiz da Lava Jato. Bolsonaro classifica Moro como “ingrato”.

Nesta quinta-feira, 22, em declaração à imprensa, Bolsonaro demonstrou mais uma vez que vai interferir na Polícia Federal e ameaçou demitir o diretor-geral Maurício Valeixo, que foi indicado por Sérgio Moro.

“Se eu trocar hoje, qual o problema? Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei. Eu que indico, e não o Sérgio Moro [ministro da Justiça]. E ponto final. Qual o problema se eu trocar hoje ele? Me responda”, disse Bolsonaro.

As fraturas acumuladas por Sérgio Moro (Justiça) entre integrantes dos três Poderes nos últimos dois meses não foram suficientes para corroer o apoio que ele tem em diversos setores da sociedade. Sob forte pressão desde o início da publicação de mensagens pelo The Intercept, em 9 de junho, a força do ministro foi testada em pesquisas internas de partidos.

Ele não ostenta a aprovação de outrora —perdeu pontos na casa das dezenas—, mas “mesmo fraco é forte, maior do que Jair Bolsonaro”.

Partidos de centro e centro-direita fizeram nos últimos dias levantamentos municipais e nacionais. A popularidade de Moro foi testada na segunda categoria.

Aliados do ministro da Justiça reconhecem que ele está sob fogo cerrado, uma peça central no que chamam de “crise de confiança entre a Lava Jato e Brasília”, mas dizem que seu trabalho na segurança pública, os índices que tem apresentado, lhe dão sustentação no cargo para além da espuma política.

Folha de São Paulo

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso afirmou, nesta sexta-feira, dia 2, que ‘parte da agenda brasileira foi sequestrada por criminosos’. Em uma palestra em São José dos Campos, criticou o que chamou de ‘fofocas’ em torno da divulgação de mensagens de procuradores da Operação Lava Jato e o ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro. A cobertura do evento foi divulgada pelo Jornal Nacional.

“É muito impressionante a quantidade de gente que está eufórica com os hackeadores. Celebrando o crime. E, na minha percepção, há mais fofoca do que fatos relevantes, apesar do esforço de se maximizarem esses fatos. Com um detalhe, e, se tiver alguma coisa errada, o que é certo é certo, e o que é errado é errado. Apesar de todo o estardalhaço que está sendo feito, nada encobre o fato de que a Petrobrás foi devastada pela corrupção”, disse.

NOS EUA – Barroso lembrou que a ‘Petrobrás precisou fazer um acordo de 3 bilhões de dólares em Nova Iorque com investidores estrangeiros’ e outro ‘de US$ 800 milhões com o Departamento de Justiça norte-americano’. “Então, o Judiciário americano faz parte da conspiração”, ironizou.

“Nada encobre a corrupção sistêmica estrutural e institucionalizada que houve no Brasil. É difícil de entender a euforia que tomou muitos setores da sociedade diante dessa fofocada produzida por criminosos”, concluiu.

A 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal negou pedidos de liberdade dos investigados na Operação Spoofing. Os pedidos foram feitos pelos advogados de defesa após audiência de custódia com os suspeitos de hackear o ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, e procuradores da Lava Jato, e outras autoridades. As informações são do Estadão.

Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Santos, Suelen Priscila Oliveira e Danilo Marques permanecerão no cárcere até pelo menos a quinta-feira, 1, quando termina o prazo da prisão temporária. O juiz Vallisney Oliveira autorizou um banho de sol ao dia para eles.

Suelen chorou no depoimento apontando maus tratos, agressão psicológica e uso de alguma no avião ao ser transportada para Brasília. A defesa dela pediu transferência da prisão feminina conhecida como ‘Colmeia’ para a Superintendência da Polícia Federal no DF. O juiz autorizou.

“Moro fez escutas ilegais. Divulgou escutas ilegais. Gravou conversas de advogados e outras pessoas isentas de suspeita”, afirma o jornalista Janio de Freitas. “Agora queremos ouvir e ler o que diziam às escondidas. Nada de destruir o material captado”, aponta

O jornalista Janio de Freitas afirma, em artigo publicado neste domingo, que o ministro Sergio Moro não pode destruir provas da Vaza Jato. “A Polícia Federal está entregue a Sergio Moro. Logo, a alguém que teve o celular sugado e que está exposto, nas mensagens captadas, pelo que um juiz honrado não pode dizer nem fazer. Sergio Moro, portanto, figura em duas condições no inquérito que transcorre sob sua responsabilidade ministerial. Considerado o nível de lisura em sua participação na Lava Jato, são também duas as razões para que não permanecesse onde está: a formalmente óbvia e a dos antecedentes de interferência nas investigações da Procuradoria da República e da Polícia Federal”, escreve.

“Moro fez escutas ilegais. Divulgou escutas ilegais. Gravou conversas de advogados e outras pessoas isentas de suspeita. Deltan Dallagnol foi um associado de Moro com exibições de fanatismo e messianismo até na TV. Os vazamentos ilegais integraram a atividade de ambos como prática banal. Nós outros ouvimos e vimos tudo isso. Agora queremos ouvir e ler o que diziam às escondidas. Nada de destruir o material captado.  Os dois e seus companheiros de missão político-judicial já fizeram bastante destruição, não precisam fazer mais uma”, conclui o jornalista.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que as alterações feitas nas regras de imigração do País, publicadas nesta sexta-feira, 26, não “muda a generosidade da lei brasileira com imigrantes ou refugiados” e mantém proibida a expulsão de estrangeiros por “opinião política”. O ministro diz que a nova redação, que permite a deportação sumária, só acelera a expulsão de suspeitos considerados “perigosos”. O posicionamento de Moro ocorre após Associação Brasileira de Imprensa (ABI) afirmar que medida era uma tentativa de “intimidar” o jornalista americano Glenn Greenwald, editor do The Intercept Brasil e responsável por publicar supostas mensagens vazadas por hackers.
O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou, nesta sexta-feira (26/07/2019), na Procuradoria-Geral da República (PGR), um pedido de afastamento e perda do cargo do ministro da Justiça, Sergio Moro. Na notícia crime, a legenda acusa o ex-juiz de interferir nas investigações da Operação Spoofing por abuso de autoridade e violação de sigilo funcional. O documento, assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e pelos deputados Paulo Pimenta (RS) e Humberto (PE), exige o pagamento de multa pelo ministro, além da prisão entre dez dias e seis meses, perda do cargo e afastamento de funções públicas por até três anos.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro a tirar uma licença, não remunerada, de 5 dias para “tratar de assuntos particulares”. A licença foi publicada hoje no “Diário Oficial da União”.

Segundo a assessoria do ministério, Moro estará de férias e o secretário executivo Luiz Pontel responderá interinamente pelo ministério no período. A licença foi concedida entre os dias 15 e 19 de julho.

Na prática, o ministro não poderia tirar férias, por ter começado a trabalhar em janeiro. Por isso, está tirando uma licença não remunerada e, segundo a assessoria, usará o período para férias.

Desde o início do mês passado, o ministro tem sido alvo de notícias publicadas pelo site The Intercept sobre conversas atribuídas a ele e a procuradores da Operação Lava Jato.

Os diálogos relatados pelo site teriam ocorrido por meio do aplicativo de mensagens Telegram na época em que o ministro era o juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná.

Moro já esteve espontaneamente na Câmara e no Senado em audiências com parlamentares para dar explicações sobre as conversas.

No Senado, ele disse que não tinha nada a esconder sobre as conversas atribuídas a ele. Na Câmara, ele disse que houve “invasão” de celulares de autoridades para tentar invalidar, criminosamente, as condenações da Operação Lava Jato.

Via Blog do Magno

Maio 4
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