08
abr

Atendimentos com cartão

Postado às 22:10 Hs

Desde o mês de março de 2012, o Cartão Nacional de Saúde, mais conhecido como Cartão SUS (Sistema Único de Saúde) é obrigatório nos atendimentos na rede pública e privada em todo o país. Para obter o cartão, o cidadão deve se dirigir, das 8h às 17 h, a uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS), apresentando CPF, RG e comprovante de residência ou certidão de casamento. No caso de crianças, os documentos necessários são certidão de nascimento e comprovante de residência. A apresentação do Cartão SUS é obrigatória e indispensável em caso de internação, realização de exames e recebimento de medicamentos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a ausência do Cartão SUS nunca foi impedimento para que o paciente seja atendido na rede municipal de saúde, porém os usuários sempre são orientados a providenciar o documento para apresentá-lo na próxima vez em que for utilizar o serviço de saúde. Ainda segundo a Secretaria, as pessoas que já têm o cartão não precisam fazer outro. Conforme o Ministério da Saúde, a ação tem o objetivo de criar um banco de dados com o histórico de cada paciente, que poderá ser acessado em qualquer local do país.

31
mar

Mudanças…

Postado às 7:42 Hs

As cores e informações nos rótulos de embalagens dos remédios distribuídos pelo Ministério da Saúde vão mudar, entre eles, antirretrovirais e medicamentos para tratamento de hepatite, hanseníase, tuberculose e alguns usados nos hospitais. A ideia é ficar mais fácil para o paciente saber qual medicamento deve tomar. O novo modelo começa a valer somente daqui a seis meses.

Nos últimos quatro anos, um estudo do ministério identificou várias reclamações de pacientes e autoridades que confundiam remédios gratuitos por causa das cores e tamanho das palavras.

As letras nas caixas, ampolas, frascos e cartelas passarão a ser na cor branca com fundo verde, no lugar do branco e azul usados desde 2002. O tamanho do nome do princípio ativo será duas vezes maior em comparação à marca comercial, diferente da embalagem atual em que o nome comercial aparece mais. Na rede pública, o médico é obrigado a prescrever um medicamento pelo princípio ativo e não pelo nome comercial.

A logomarca do Sistema Único de Saúde (SUS) terá maior destaque com intuito de ressaltar que se trata de um remédio de graça e com venda proibida.

Os laboratórios terão um período de 180 dias para se adaptar, seguindo manual publicado dia 29  pela Anvisa. Nesse prazo, os remédios com a embalagem atual continuarão sendo entregues à população. O Ministério da Saúde compra mais de 100 tipos de medicamentos.

30
mar

Obrigando…

Postado às 23:37 Hs

Projeto de Lei do deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC) obriga a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar exames para detecção de catarata e glaucoma no prazo máximo de 30 dias a partir do pedido. Pela proposta, caberá ao Ministério da Saúde coordenar o programa.

Tebaldi explica que, em todo o mundo, cerca de 70 milhões de pessoas têm glaucoma, e quase metade perde a visão. O deputado ressalta que a doença pode ser tratada. “Entretanto, para isso, as pessoas têm que realizar o exame com rapidez para que o tratamento seja eficaz”, argumenta.

Embora não haja cura para o glaucoma, a doença pode ser tratada para preservar a visão do paciente. Na maioria dos casos, o tratamento é feito com colírio. Nos demais, o paciente é submetido a uma cirurgia. A doença provoca lesão no nervo óptico devido ao aumento da pressão intraocular.

Já a catarata ocorre quando a lente do olho, o cristalino, fica opaco. Um dos problemas óticos mais comuns, é provocado pelo envelhecimento ou por doenças como o diabetes.

Tramitação  -O projeto terá análise conclusiva das comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

04
mar

Lucrécia em destaque

Postado às 17:00 Hs

Índice de Desempenho do SUS (IDSUS) é um indicador síntese, que faz uma aferição contextualizada do desempenho do Sistema de Único de Saúde (SUS) quanto ao acesso (potencial ou obtido) e àefetividade da Atenção Básica, das Atenções Ambulatorial e Hospitalar e das Urgências e Emergências. A partir da análise e do cruzamento de uma série de indicadores simples e compostos, o IDSUS avalia o Sistema Único de Saúde que atende aos residentes nos municípios, regiões de saúde, estados, regiões, bem como em todo país.
É importante destacar que, em função da grande diversidade (demográfica, cultural, socioeconômica, geográfica, etc.) dos territórios do nosso país, não seria adequado realizar uma classificação que apenas posicionasse, em ordem crescente ou decrescente, os municípios brasileiros. Assim, para realizar uma avaliação mais justa, a análise comparativa das notas do IDSUS deve ser feita por meio dos Grupos Homogêneos. Apenas dentro deles, por apresentarem características similares entre si, é possível traçar um paralelo comparativo.
Segundo a relação fornecida pelo Ministério da Saúde os 10 municípios com os melhores índices do RN são:
Município / índice:
1° – Lucrécia / 6,87
2° – Santana do Seridó / 6,69
3° – Caraúbas / 6,33
4° – Parazinho / 6,33
5° – São Paulo do Potengi / 6,33
6° – Guamaré / 6,25
7° – Senador Georgino Avelino / 6,24
8° – Serra Negra do Norte / 6,24
9° – Acari / 6,22
10° – Santana do Matos / 6,22
02
mar

Muita ainda a melhorar…

Postado às 13:22 Hs

O ministro Alexandre Padilha durante o lançamento do Índice do Desempenho do SUS 2012 (IDSUS)

O ministro Alexandre Padilha durante o lançamento do Índice do Desempenho do SUS 2012.Um índice criado pelo governo deu nota de 5,47 para a saúde pública brasileira — em uma avaliação que vai de 0 a 10. O Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), apresentado nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde, mostra um quadro desastroso.

O levantamento aponta que 93,8% dos municípios tiveram nota abaixo da média, estabelecida como 7. A maior parte dos 5.563 dos municípios brasileiros ficou abaixo do regular: 2,4% (132 municípios) tiveram notas variando de 0 a 3,9; 18,3% (1.018) ganharam de 4 a 4,9; 47% (2.616) receberam de 5 a 5,9; 26,1% (1.450) de 6 a 6,9; 6,1% (341) de 7 a 7,9. Apenas seis municípios ficaram com nota acima de 8. São eles: Barueri (SP), Rosana (SP), Arco-Íris (SP), Pinhal (RS), Paulo Bento (RS) e Cássia dos Coqueiros (SP).

Das capitais brasileiras, a única que teve considerado desempenho satisfatório foi Vitória, com 7,08. As capitais que têm a pior saúde pública são Maceió, Belém e Rio de Janeiro.

“Se determinado município não tem estrutura para tratar um paciente, mas o transfere para outro vizinho que consegue prestar o serviço, ele poderá ser melhor pontuado”, diz Afonso Teixeira dos Reis, coordenador geral de monitoramento e avaliação do Ministério da Saúde.

As cidades brasileira avaliadas foram unificadas nos grupos com base em três índices: Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE), Condições de Saúde (ICS) e Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM). Assim, os grupos 1 e 2 são formados por cidades que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população; 3 e 4, pouca estrutura de média e alta complexidade; 5 e 6, não têm estrutura para atendimentos especializados.

29
fev

Ainda é pouco…

Postado às 10:45 Hs

O Brasil registra cerca de 150 profissionais especializados em doenças raras, segundo dados da Sociedade Brasileira de Genética Médica. Em entrevista à Agência Brasil, por ocasião do Dia Mundial das Doenças Raras, lembrado nesta quarta (29), o presidente do órgão, Marcial Francis Galera, alertou que nos últimos anos o país registrou poucos avanços no campo da genética clínica. Ele lembrou que 80% dos casos de doenças raras têm origem genética.

Segundo Galera, em 2009 o governo brasileiro lançou a  Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica. “De lá para cá, a coisa andou muito pouco”. Para ele, seria necessária uma portaria normatizando o assunto. Este ano, acrescentou, o tema foi retomado, com uma reunião no início deste mês. “Mas, do ponto de vista concreto, nada saiu do lugar”.

Para o especialista, há certa “acomodação” por parte do governo, já que a maioria dos pacientes com algum tipo de doença rara só consegue atendimento em hospitais universitários. A verba utilizada para atender os casos é proveniente de investimentos em projetos de pesquisa.

Dados da associação mostram que os atendimentos a pacientes com doenças raras se concentram nas regiões Sul e Sudeste, sobretudo no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e em São Paulo. Outro problema, de acordo com Galera, é que poucos estudantes se interessam por uma especilização na área de genética clínica, já que não há estímulo por parte do governo. O cálculo é que o país precisa de pelo menos o dobro dos 150 especialistas com os quais conta atualmente.

Não há dados oficiais sobre o número de brasileiros atingidos por algum tipo de doença rara. A estimativa da associação é que entre 3% e 5% da população nasçam com algum tipo de problema genético. Há ainda a chance de que algo seja diagnosticado ao longo da vida adulta, o que eleva o índice para quase 10%, totalizando entre 15 e 20 milhões de pessoas que precisam do auxílio de um geneticista.“As autoridades devem se conscientizar da importância desse problema. No conjunto, essas pessoas  formam uma grande parcela da população”, ressaltou Galera.

O Ministério da Saúde informou que vem avançando na elaboração de diretrizes para o diagnóstico, o atendimento e o tratamento das pessoas com doenças raras.

“A assistência aos pacientes com doenças genéticas é um grande desafio do SUS devido à complexidade do assunto – existem cerca de 5 mil alterações genéticas que podem levar a essas doenças. Grande parte dessas doenças não tem cura, tratamento estabelecido, nem estudos que comprovem a eficácia de diagnóstico e tratamento”, destacou a pasta, por meio de nota.

28
fev

Lei Seca com mais rigor…

Postado às 15:52 Hs

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu hoje (28) ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), pressa na votação do projeto que torna mais rigorosa a legislação de trânsito para os motoristas que dirigem depois de ingerir bebidas alcoólicas. Aprovada no ano passado pelo Senado, a proposta estabelece tolerância zero do volume de álcool na corrente sanguínea dos motoristas. Atualmente, é permitido dirigir com até 6 decigramas de álcool por litro de sangue.

Segundo o ministro, o assunto é prioridade. Ele lembrou que, no fim do ano passado, já havia pedido a Maia mais rapidez na aprovação do projeto que torna mais rigorosa a Lei Seca. “Os dados mostram que os estados que conseguiram reduzir o número de acidentes são exatamente os que aumentaram a fiscalização da Lei Seca, desenvolveram os departamentos de Trânsito e envolveram a sociedade”, disse Padilha.

Ele informou que, em 2010, o Brasil, pela primeira vez, ultrapassou a marca de 145 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) por causa de problemas provocados por acidentes de carro e moto. Também em 2010, foram registradas mais de 40 mil mortes relacionadas a acidentes de carro e motocicleta.

27
jan

Charge: E o Brasil continua assim…

Postado às 20:54 Hs

12
jan

Troca do silicone

Postado às 8:55 Hs

Após reunião com entidades médicas e os ministérios da Saúde e Justiça, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta quarta-feira (11) que o governo vai permitir a troca de próteses mamárias rompidas da marca PIP e Rofil usando planos de saúde particulares ou o SUS (Sistema Único de Saúde).

A medida vale também para as pacientes que colocaram o implante para fins estritamente estéticos.

Antes da decisão, o Ministério da Saúde informava que o SUS cobriria a troca dos silicones apenas das pacientes que originalmente colocaram os implantes após mastectomia.

“[No caso da] mulher que tem um implante colocado na rede privada por uma questão estética, na medida que esse implante se rompeu, há o entendimento do governo de que esse procedimento agora é reparador, o que significa retirar a prótese que tenha rompido e implantar uma nova”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.

“Esse procedimento poderá ser feito pelo SUS e será garantido pelos planos de saúde, porque eles também garantem as cirurgias reparadoras”, acrescentou.

Segundo Barbano, as entidades médicas vão fechar com o Ministério da Saúde um protocolo de atendimento. O documento fornecerá orientações sobre os exames que deverão ser feitos para detectar eventuais problemas e os casos em que a troca será necessária.

Também serão definidos os serviços médicos que poderão ser utilizados pela paciente. Esse documento deve ficar pronto até o início da próxima semana.

A ideia, continua ele, é realizar uma convocação pública para que as mulheres com implantes PIP ou Rofil –ou que não saibam a marca de seus implantes– busquem os serviços de saúde para realizar os exames.

O governo estima um universo de 20 mil mulheres que devem ser atendidas.Até o momento, a Anvisa tem informação de rompimento de 39 próteses da PIP (a maior parte já substituída) e algumas da Rofil (número ainda não definido)

04
jan

SUS recorre a justiça e ganha…

Postado às 9:00 Hs

Implante para surdez: SUS volta a ser obrigado a custear aparelhos somente para um ouvidoImplante para surdez: SUS ganha na justiça o direito de custear aparelhos somente para um ouvido (ThinkStock)

É consenso entre os médicos especialistas que pessoas com deficiência na audição devem receber aparelhos auditivos em ambos os ouvidos, se assim for receitado. O uso de um aparelho auditivo em apenas um ouvido é contraindicado por trazer vários prejuízos. A noção espacial é danificada, principalmente em lugares cheios e barulhentos. Ainda mais grave é a possibilidade de perder totalmente a audição no ouvido que ficou sem o aparelho. Mas, contrariando o consenso médico, o SUS entrou na Justiça para pagar pelo aparelho auditivo em apenas um ouvido. E, surpreendentemente, ganhou, informou a Agência Brasil.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) derrubou a decisão que obrigava o Sistema Único de Saúde (SUS) a fazer implantes auditivos duplos em pacientes surdos, segundo divulgou a Advocacia-Geral da União (AGU) nesta segunda-feira. Desde 2000, o SUS custeava o implante em apenas um ouvido, mas, em outubro de 2011, a Justiça Federal no Rio de Janeiro havia determinado que a cirurgia fosse feita nos dois órgãos.

29
nov

Ainda é alarmante

Postado às 12:00 Hs

A vésperas do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro, o Ministério da Saúde divulga nesta segunda, 28, o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2011, assinalando que, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da aids no Brasil. O maior número de casos de aids está concentrado na Região Sudeste – a mais populosa – onde o Ministério da Saúde registra 343.095 casos – 56,4% dos casos já contabilizados no País.
Ainda de acordo com o boletim, em 2009 foram diagnosticados 35.979 casos. Já em 2010, esse número caiu para 34.212.

O número de óbitos passou de 12.097 para 11.965, na mesma comperação. Em 2010, a Região Sul apresentou a maior taxa de incidência, isto é, 28,8 novos casos para cada 100 mil habitantes.   A estimativa de pessoas infectadas pelo HIV permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto a incidência de novos casos teve uma redução leve de 18.8/100 mil habitantes em 2009 para 17,9/100 mil habitantes em 2010.

A prevalência na população masculina é de 0,82% e entre as mulheres de 0,41%. Menos de 1% da população de 15 a 49 anos tem aids, apontam os dados.   O investimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na prevenção e na ampliação da testagem e do acesso ao tratamento antirretroviral, além da capacitação dos profissionais de saúde, são apontados pelo ministério como as principais razões para a diminuição no número de casos.   “Estamos investindo na expansão da testagem rápida para garantir que o diagnóstico seja o mais breve possível, com ações do Fique Sabendo. Quanto mais cedo o vírus é descoberto, mais cedo tem início o tratamento, proporcionando qualidade de vida para quem vive com a doença”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A  Paraíba é o segundo estado do Nordeste com maior incidência de AIDS, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde.De acordo com os números, a taxa de incidência de casos do vírus no Estado é de 8,3 para cada 100 mil habitantes.

O Estado de Pernambuco lidera o ranking na região e a incidência da doença é de 12,3 para cada 100 mil habitantes.

14
nov

Já era hora mesmo…

Postado às 13:04 Hs

Deu na Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (14) que os programas SOS Emergência e Saúde em Casa terão como meta enfrentar dois dos principais problemas da saúde pública: a superlotação nos prontos-socorros e a falta de leitos nos hospitais.

“Estamos, com eles, dando mais um passo para melhorar a qualidade da saúde pública e aumentar a eficiência do atendimento no Sistema Único de Saúde”, disse durante entrevista no programa semanal Café com a Presidenta, ao abordar as iniciativas lançadas no último dia 8.

O Melhor em Casa tem o objetivo de ampliar o atendimento domiciliar do SUS. A finalidade é que, até 2014, o programa tenha mil equipes de atenção domiciliar e 400 de apoio atuando em todo o país. O Ministério da Saúde vai investir R$ 1 bilhão para custear esse atendimento.

“Decidimos oferecer o tratamento domiciliar para humanizar o serviço público de saúde. Vamos atender, em suas próprias casas, os doentes crônicos, os pacientes que estão em recuperação de cirurgias e as pessoas em processo de reabilitação motora”, explicou Dilma.

O SOS Emergência começa com a participação de 11 hospitais, e a finalidade é melhorar a gestão e qualificar o atendimento nos prontos-socorros. Até 2014, a ação deve chegar às 40 maiores unidades do país. Dilma informou que haverá parceria com hospitais privados de excelência para o treinamento das equipes e a otimização da gestão das unidades selecionadas para integrar o SOS Emergência.

A presidenta destacou o desafio do SUS de garantir atendimento público gratuito. “É uma tarefa enorme, mas vamos enfrentar esse desafio porque os brasileiros e as brasileiras merecem uma saúde de qualidade.”

04
nov

Sobre Lula…

Postado às 21:25 Hs

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou neste quinta-feira uma nota criticando “a campanha que está sendo feita contra” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na internet. Desde que o ex-presidente anunciou que tem um câncer na laringe, internautas iniciaram uma campanha para que ele se trate no SUS (Sistema Único de Saúde). Outro tucano, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, já havia criticado a reação à notícia da doença. Em evento nesta semana, FHC afirmou que considera um “equívoco” as manifestações contra Lula nas redes sociais.

“Não endosso isso”, disse o ex-presidente.

Lula foi diagnosticado com um câncer na laringe no último sábado (29) e iniciou tratamento com quimioterapia na segunda-feira (31).

Leia abaixo a íntegra da nota de Aécio:

“Depois de ter expressado seus votos de rápido restabelecimento ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está fazendo tratamento contra câncer na laringe, o senador Aécio Neves também se solidarizou com o ex-presidente pela campanha que está sendo feita contra ele na internet.

“A internet deve ser o espaço de debate, troca de opiniões, do exercício do contraditório. É sempre lamentável quando esse espaço se presta à manifestação de preconceitos, calúnias e agressividade”, disse o senador.” (Folha)

02
nov

Indagações…

Postado às 15:06 Hs

As pessoas que estão reclamando porque Lula não foi tratar seu câncer no SUS dividem-se em dois grupos: um foi atrás da piada fácil, e ruim; o outro, movido a ódio, quer que ele se ferre.

Na rede pública de saúde, em 1971, Lula perdeu a primeira mulher e um filho. Em 1998, o metalúrgico tornou-se candidato à Presidência da República e pegou pesado: ‘Eu não sei se o Fernando Henrique ou algum governador confiaria na saúde pública para se tratar’.

Nessa época acusava o governo de desossar o SUS, estimulando a migração para os planos privados. Quando Lula chegou ao Planalto, havia 31,2 milhões de brasileiros no mercado de planos particulares. Ao deixá-lo, essa clientela era de 45,6 milhões, e ele não tocava mais no assunto.

Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendo que ‘ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido’. Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado.

Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública. Foi de vítima a denunciante, passou da denúncia à marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do país. Melhor para ele. (No andar do SUS, uma pessoa que teve dor de ouvido e sentiu algo esquisito na garganta leva uns 30 dias para ser examinada corretamente, outros 76, na média, para começar um tratamento quimioterápico, 113 dias se precisar de radioterapia. No andar de Lula, é possível chegar-se ao diagnóstico numa sexta e à químio, na segunda. A conta fica em algo como R$ 50 mil.)

Lula, Dilma Rousseff e José Alencar trataram seus tumores no Sírio. Lá, Dilma recebeu uma droga que não era oferecida à patuleia do SUS. Deve-se a ela a inclusão do rituximab na lista de medicamentos da saúde pública.

Os companheiros descobriram as virtudes da medicina privada, mas, em nove anos de poder, pouco fizeram pelos pacientes da rede pública. Melhoraram o acesso aos diagnósticos, mas os tratamentos continuam arruinados. Fora isso, alteraram o nome do Instituto Nacional do Câncer, acrescentando-lhe uma homenagem a José Alencar, que lá nunca pôs os pés.

Depois de oito anos: 1 em cada 5 pacientes de câncer dos planos de saúde era mandado para a rede pública. Já o tucanato, tendo criado em São Paulo um centro de excelência, o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, por pouco não entregou 25% dos seus leitos à privataria. (A iniciativa, do governador Geraldo Alckmin, foi derrubada pelo Judiciário paulista.)

A luta de José Alencar contra ‘o insidioso mal’ serviu para retirar o estigma da doença. Se o câncer de Lula servir para responsabilizar burocratas que compram mamógrafos e não os desencaixotam (as comissões vêm por fora) e médicos que não comparecem ao local de trabalho, as filas do SUS poderão diminuir. Poderá servir também para acabar com a política de duplas portas, pelas quais os clientes de planos privados têm atendimento expedito nos hospitais públicos.

Lula soube cuidar de si. Delirou ao tratar da saúde dos outros quando, em 2006, disse que ‘o Brasil não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde’. Está precisamente a 33 quilômetros, a distância entre seu apartamento de São Bernardo e o Sírio.

Por Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo

02
nov

Crônicas & Dicas – O Câncer de Lula

Postado às 10:12 Hs


Gilberto Dimenstein
As bobagens raivosas contra Lula, pedindo que ele se trate no SUS, conseguem até provocar um debate sério: involuntariamente ajudou a trazer atenção a quem trata um tumor na rede pública. E aí vemos o verdadeiro câncer que é a saúde pública no Brasil.

Vejam essas informações que acabam de sair do TCU, segundo reportagem da Folha. No ano passado, cerca de 60 mil pacientes não puderam se submeter aos serviços de radioterapia. Se já não bastasse, 80 mil não conseguiram ser operados para extração de um tumor.

Os dados são tão terríveis, que coloco as aspas no material da Folha:

“Além de não conseguir atender a todos –na radioterapia o índice de não atendidos é de 34% e em cirurgia, de 53%– os pacientes começam o tratamento muito depois do tempo devido.

No caso dos procedimentos de quimioterapia, o tempo de espera médio foi de 76,3 dias e apenas 35% dos pacientes foram atendidos com 30 dias (prazo recomendado pelo Ministério da Saúde).

Na radioterapia, o resultado é ainda pior: 113,4 dias de espera e apenas 16% atendidos no primeiro mês.”

Quem quiser discutir a sério saúde pública, melhor se ater nesse tipo de informação divulgada pela Folha, e não entrar nesse deboche raivoso contra Lula. A divisão de classe no Brasil pode ser vista de vários jeitos. Um deles é quem tem plano de saúde privado e não precisa ficar na fila.

24
out

Médicos param amanhã…

Postado às 18:59 Hs

Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) devem suspender amanhã (25) por um período de 24 horas o atendimento eletivo em 18 estados brasileiros – Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.

No Piauí, a paralisação chegará a 72 horas. Em Santa Catarina e em São Paulo, algumas unidades de saúde devem suspender o atendimento por algumas horas. No Distrito Federal, em Mato Grosso do Sul, no Paraná, no Rio de Janeiro, no Tocantins e em Roraima, estão previstas apenas manifestações e atos públicos.

O movimento, coordenado pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), tem o objetivo de protestar contra a baixa remuneração e as más condições de trabalho no SUS. A estimativa é que 100 mil profissionais de saúde deixem de trabalhar amanhã.

Nos estados onde haverá paralisação, serão suspensos os exames, as consultas, as cirurgias eletivas e outros procedimentos. O vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá, garantiu que o atendimento a emergências será mantido. “O movimento é a favor da população e não contra. Não vamos negar esse tipo de assistência”, disse.

Os médicos também reclamam da não implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), da defasagem da tabela do SUS, da ausência de um plano de carreira, das contratações sem concurso e da falta de isonomia salarial na rede pública.

O piso salarial definido pela Fenam em 2011 é R$ 9.188,22 para uma jornada de 20 horas semanais. Um levantamento divulgado pelo movimento indica que os valores pagos atualmente variam entre R$ 723,81 e R$ 4.143,6 – resultando em uma média nacional de R$ 1.946,91.

21
set

Mais dinheiro para o SUS

Postado às 11:09 Hs

Durante comissão geral para debater a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que fixa os percentuais mínimos a serem gastos na Saúde por estados, municípios e União, realizada nesta terça-feira na Câmara, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, estimou em R$ 45 bilhões a necessidade de financiamento para que a União consiga universalizar, com qualidade, o atendimento na área. Segundo o ministro, os desafios atuais do setor são diferentes dos de quando foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), há 22 anos, e mais recursos serão necessários no futuro.

O texto em análise na Câmara sobre a regulamentação da emenda (PLP 306/08, do Senado) é o substitutivo do deputado Pepe Vargas (PT-RS), segundo o qual a União deve aplicar na saúde o mesmo valor empenhado no ano anterior, corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) entre os dois anos anteriores; os estados deverão aplicar 12% da arrecadação de seus impostos, e os municípios, 15%. Esses valores estão definidos provisoriamente na Constituição, mas não vêm sendo cumpridos integralmente pela falta de regulamentação. O substitutivo está na pauta do Plenário de amanhã.

Recursos do Fundeb

Para o ministro, no entanto, o texto que está sendo discutido na Câmara não é ideal, e deve retirar R$ 6 bilhões do investimento dos estados, porque desconsidera de sua parcela os recursos do Fundeb. “É um passo importante que está sendo dado, termos uma regra clara sobre o que é investimento em saúde, mas a caminhada ainda vai ser longa para reorganizar o SUS e dar conta das necessidades do povo brasileiro”, declarou.

Padilha disse que o Brasil é o país que mais envelhece no mundo, com aumento da expectativa de vida e redução da taxa de natalidade. A população acima de 60 anos deverá ultrapassar a dos menores de 15 anos, o que modifica as prioridades do SUS.

Fonte: Agência Câmara

09
set

Em breve

Postado às 14:40 Hs

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (08) um curso que vai qualificar os profissionais de saúde para orientar as pessoas na prevenção do consumo excessivo de medicamentos, além de evitar erros de dosagem. Para o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o curso vai garantir a segurança da população.

“É importante que as pessoas saibam qual o momento correto da utilização do medicamento e como usá-los. Esse é um momento de proteção do indivíduo, da sua família, das crianças que estão na sua casa. Então é um curso para profissionais de saúde, para membros de conselhos municipais, estaduais e para o conjunto da sociedade.”

Para reforçar as orientações do curso, o Ministério da Saúde também vai realizar uma pesquisa em 35 mil domicílios brasileiros, para levantar como o cidadão tem acesso aos medicamentos, adere aos tratamentos e usa e descarta os remédios. O projeto estará disponível para todos os profissionais da rede pública de saúde e para os estudantes de medicina e odontologia. A previsão é de que as aulas comecem ainda este ano e terminem em 2013.

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