O Datafolha entrevistou 2.028 pessoas, em 126 municípios, entre os dias 29 e 30 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Trata-se da primeira pesquisa feita no terceiro mandato do petista, que avalia os três primeiros meses de governo. Contra seus mandatos anteriores, Lula teve a maior rejeição nesta sondagem. (veja os números abaixo). De acordo com a pesquisa, Lula é mais bem avaliado pelos nordestinos (53% de ótimo ou bom) e tem rejeição mais baixa entre os mais pobres (apenas 21% de ruim ou péssimo entre aqueles que ganham até 2 salários mínimos) e entre os mais jovens (17% de ruim ou péssimo na faixa de 16 a 24 anos de idade).

Na outra ponta, eleitores do Sul (29% de ótimo ou bom), evangélicos (28% de ótimo ou bom) e mais ricos (30% de ótimo ou bom) são os mais refratários ao presidente.

Avaliação em três meses

O Datafolha perguntou aos entrevistados se Lula havia feito mais ou menos pelo país do que o esperado nestes três primeiros meses.

18% dizem que fez mais do que esperava;
25% dizem que fez o que esperava que fizesse;
51% dizem que fez menos do que esperava;
2% deram outras respostas;
4% não souberam responder.

Mandatos anteriores

A primeira pesquisa do terceiro mandato de Lula mostra sua pior performance em início de mandato. O Datafolha registra pesquisa sempre nos três primeiros meses da presidência.

O primeiro mandato de Lula, que começa em 2003, registrava:

43% de ótimo ou bom;
40% de regular;
10% de ruim ou péssimo;
ou 7% não sabiam.

No segundo mandato, em 2007, Lula tinha os seguintes números:

48% de ótimo ou bom;
37% de regular;
14% de ruim ou péssimo;
1% não sabiam.

Além disso, os 29% atuais de ruim ou péssimo igualam o pior momento de Lula enquanto presidente, registrados em dezembro de 2005. Na época, a popularidade foi impactada pelo escândalo do mensalão.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (1º) aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovado apenas por 38% dos brasileiros, e reprovado por 29%. São 30% aqueles que o consideram regular e 3% não souberam responder. O instituto entrevistou 2.028 pessoas, em 126 municípios, entre os dias 29 e 30 de março.

G1

 

30
mar

Bolsonaro de volta…

Postado às 18:45 Hs

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao Brasil, na manhã de hoje, após passar três meses nos Estados Unidos. O voo comercial chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 6h40. No saguão, alguns apoiadores esperavam o ex-presidente.

Bolsonaro, no entanto, saiu por uma rota reservada e seguiu, em comboio escoltado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, para um evento fechado com familiares e aliados. As informações são do portal G1.

Na chegada ao prédio, Bolsonaro foi recebido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e pelo ex-ministro Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

O ex-presidente viajou para Orlando, na Flórida, no fim do ano passado – a dois dias de terminar o seu mandato. Por três meses, ficou hospedado na casa de um amigo em um condomínio de luxo na cidade e fez poucas aparições públicas.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, mulher de Jair, viajou para Orlando algumas vezes ao longo do período e compartilhou detalhes das viagens em redes sociais.

Durante o período nos EUA, Bolsonaro esteve acompanhado de assessores presidenciais pagos com dinheiro público. Esse tipo de assessoramento é garantido por lei a ex-presidentes, mesmo que eles estejam fora do país. Bolsonaro nunca justificou oficialmente a viagem aos EUA, feita em voo da Força Aérea Brasileira quando ele ainda era presidente.

Recado

Jair Bolsonaro mandou um recado ao governo Lula em discurso há pouco a aliados e apoiadores na sede do PL. O ex-presidente, que retornou ao Brasil hoje após 89 dias nos Estados Unidos, afirmou que “esse pessoal que, por hora e por pouco tempo, está no poder não vai fazer o que quer da nossa nação”.

Ainda no local, Bolsonaro participou rapidamente de uma live transmitida por Nikolas Ferreira e brincou ao dizer que irá “adotar” o deputado.

O ex-presidente participará de um café da manhã, que contará também com a presença de aproximadamente 30 deputados e senadores.

Um grupo de 30 deputados federais de oposição apresentou, nesta quarta-feira (29), um pedido de impeachment contra o presidente Lula.

No documento de 20 páginas, encaminhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os parlamentares argumentam que o chefe de Poder Executivo cometeu crime de responsabilidade ao coagir um representante do Poder Legislativo – em referência ao ex-juiz Sergio Moro; ao atacar instituições e agentes do estado – como o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, – e ao manter pelo menos 67 investigados em cargos de comando do governo federal.

“A qualidade geral do governo, que, hoje, é um desgoverno demonstrado numa análise rápida de três pontos essenciais: desrespeito às instituições democráticas, improbidade e gestão econômica”, argumentam os deputados.

Reiteradamente, o presidente da República ataca os ‘agentes da lei’ que atuaram na força-tarefa da Lava Jato, o que já teve sérias consequências para o combate à corrupção no país”, prosseguem os deputados, em sua maioria do PL e do Progressistas. “

Cria, assim, um ambiente de ‘ódio político’, desacreditando o trabalho independente das instituições republicanas.”

O pedido de destituição do cargo não é o primeiro a ser protocolado contra Lula. Pela atual lei do Impeachment, cabe apenas ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidir se abre ou não um processo por crime de responsabilidade.

O Antagonista

O Conselho de Administração do Banco do Nordeste do Brasil S.A. nomeou, hoje, o ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara como o novo presidente da instituição. A informação foi divulgada ao mercado em fato relevante.

Ele assume no lugar do também pernambucano José Gomes da Costa, que havia sido efetivado no cargo no dia 2 de agosto de 2022, após ficar desde o dia 17 de janeiro, ou seja, quase sete meses como interino. O presidente Lula havia convidado Paulo para o cargo no dia 7 de fevereiro. A posse formal ocorre ainda nesta quarta-feira, às 11h.

27
mar

De Brasília…

Postado às 13:00 Hs

Emendas pix adoçam a boca dos prefeitos

Os prefeitos que vão invadir Brasília a partir de hoje, em mais uma marcha, já aterrissam na capital com uma boa notícia: o Palácio do Planalto decidiu liberar o pagamento de emendas parlamentares de execução obrigatória concedidas no ano passado, sob Jair Bolsonaro, mas que ainda não haviam sido pagas.

Na sexta-feira passada, a Secretaria de Relações Institucionais enviou ofício ao Congresso informando que autorizou o pagamento de cerca de R$ 1,5 bilhão em “emendas Pix”, como se convencionou chamar as transferências especiais – que se convertem em repasses que caem direto na conta das prefeituras, sem a necessidade de apresentação prévia de projeto ou de supervisão dos órgãos de controle federais.

A demora em liberar essas emendas, que são parte da cota individual dos parlamentares, havia criado um mal-estar generalizado no Congresso, com deputados acusando o Planalto de “má vontade” com pagamentos que são impositivos. Alguns deles relataram, nos últimos dias, que os prefeitos chegariam a Brasília em tom de protesto, cobrando por emendas prometidas, o que aumentaria o desgaste do governo.

Com o ato, o pagamento deve ser anunciado aos prefeitos pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que promete liberar mais R$ 1,5 bi em emendas individuais que estavam inscritas como restos a pagar, totalizando R$ 3 bilhões. Neste ano, deputados e senadores já reservaram R$ 6,7 bi para remeter a seus redutos em “emendas Pix”, o dobro do ano passado (R$ 3,2 bi). A expectativa é de que esse número cresça para deixar a marcha ainda muito mais com gostinho de vitoriosa.

Bolsonaro havia reduzido – Na reta final do prazo dado pela lei para a execução de transferências a Estados e municípios antes da eleição, o governo Bolsonaro limitou a 50% o pagamento das “emendas pix”. A promessa era liberar R$ 3,2 bilhões desse tipo de emenda parlamentar até o fim de junho, mas o valor ficou pela metade – o resto só depois da eleição. A parlamentares, a Economia alegou restrição financeira. Mas não foi o que ocorreu com outro tipo de emenda – as do orçamento secreto – que tiveram a execução acelerada desde a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro. O governo ampliou os limites de gastos com essas emendas na Saúde e na Cidadania.

Fora do radar de controle – A diferença entre os dois tipos de emenda – secreta e pix – é que, enquanto no pix orçamentário todos os parlamentares têm acesso ao mesmo valor (cerca de R$ 9 milhões neste ano), no orçamento secreto a distribuição é feita ao gosto das cúpulas da Câmara e do Senado. As “emendas pix” padecem de um defeito: como se trata de uma transferência direta para a conta das Prefeituras (por isso, o apelido), saem do radar de fiscalização dos órgãos federais de controle, como TCU e MPF.

Em um passado não tão distante, Lula considerava uma “podridão” o uso de dinheiro público para bancar os pleitos de deputados e senadores aliados ao governo e uma “excrescência” a falta de transparência na distribuição dessas verbas. Para o petista, o caso que ficou conhecido como orçamento secreto — mecanismo que permitiu ao governo Bolsonaro repassar a parlamentares bilhões de reais em emendas sem que o nome dos verdadeiros beneficiados fosse divulgado — representava o “maior esquema de corrupção da história do país”. E o mandachuva de tudo isso, segundo ele, tinha nome, sobrenome e até apelido, o “imperador” Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. As declarações, repetidas incansavelmente durante as eleições do ano passado, eram aplaudidas por apoiadores. Fim da campanha, o petista demorou menos de 100 dias para aderir a tudo aquilo que criticou. As informações são da edição semanal da revista Veja

Por William Waack / Estadão

Eu estou certo e o mundo está errado costuma ser uma postura típica de profetas. Às vezes precisam de séculos para terem razão. Ou não. Lula não é profeta, nem visionário, nem tem todo esse tempo para confirmação. Mas, na vital esfera da política econômica, está se comportando como se fosse dono de uma verdade que só mal-intencionados se recusam a aceitar.

O presidente enxerga o crescimento da economia como função quase exclusiva do aumento do consumo das famílias, que, por sua vez, depende da transferência de renda via políticas públicas e da expansão de gastos sociais.

NA VISÃO DE LULA… – Os obstáculos, tais como equilíbrio fiscal, são vistos por Lula como artifícios criados por ricos que só prosperam vivendo da renda de juros altos. E por reacionários que combatem por motivos ideológicos um governo que se diz comprometido com os pobres.

O Lula dos 77 anos exibe traços de regressão a um passado no qual as coisas pareciam mais simples. Enxerga a Lava Jato como operação do serviço secreto americano destinada sobretudo a destruir a capacidade de competição internacional de grandes empreiteiras brasileiras.

MUITO AUTOCENTRISMO – O Lula 3 exibe também um notável traço de autocentrismo, em oposição ao Lula 1 e 2, quando estava cercado de operadores políticos capazes de peitá-lo. E cujo julgamento o então presidente respeitava (como Dirceu, Palocci, Meirelles ou Thomaz Bastos).

O Estado-Maior petista de hoje é considerado de segunda linha, quando comparado ao grupo que cercava Lula 20 anos atrás. O problema para a visão de mundo propagada pelo presidente é que nela não parece haver lugar para dois fatores de altíssima complexidade: a deterioração dos poderes do chefe do Executivo frente ao Legislativo e a polarização política calcificada que reforça ampla oposição social (que tirou do lulismo a antiga capacidade de conciliação).

TOM DE EXASPERAÇÃO – Árbitro supremo de todas as questões, Lula 3 tem hesitado em tomar decisões, como aconteceu com o arcabouço fiscal – e, por isso, é criticado abertamente por operadores políticos como Arthur Lira.

Os fatos difíceis da realidade (degradação do poder político e estagnação do crescimento econômico) ajudam a entender essa hesitação, ao mesmo tempo que parecem aprofundar em Lula uma clara frustração. O Lula 3 televisivo exibe mais exasperação do que otimismo e confiança. O profeta está tendo dificuldades para mudar a realidade.

Roberto Kalil, médico que cuida da saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contou ao site da Jovem Pan que o petista ficará em repouso por sete dias devido a um quadro de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A.

Segundo Kalil, Lula está em tratamento e tomando remédio na veia. “Ele está melhor. São dois dias de pneumonia, também está com influenza É uma viagem longa, desgastante. Ele repensou, repensou… É mais seguro também”, ponderou. O chefe do Executivo cancelou a viagem que faria à China neste domingo, 26, devido ao seu atual estado de saúde. O embarque já havia sido adiado em um dia, mas hoje foi suspenso indefinidamente. Uma nova data será combinada com Pequim assim que Lula se recuperar. O presidente da República também evitará momentaneamente aparições públicas, reuniões e outros grandes eventos.

Lula iria discutir com o presidente chinês Xi Jinping temas como agronegócio, comércio, reindustrialização, tecnologia e inovação, mudanças climáticas e soluções para o fim da Guerra da Ucrânia. Após notícia de que o presidente não irá a Pequim, também cancelaram o embarque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Já o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, manterá sua agenda no país asiático. Ele chegou na segunda-feira e ontem participou de seminários, reuniões e encontros bilaterais. Além dele, estão na China mais de 200 representantes de diversos setores da economia brasileira.

Jovem Pan
25
mar

Lula não vai mais viajar a China

Postado às 17:04 Hs

Foto: FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

 

Por orientação médica, o presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT) cancelou a viagem à China que aconteceria neste domingo (26). Segundo nota divulgada pelo Palácio do Planalto, a decisão foi comunicada para as autoridades chinesas com a reiteração do desejo de marcar a visita em nova data. Uma nova previsão, no entanto, ainda não foi divulgada.

Inicialmente, Lula embarcaria rumo a Xangai neste sábado (25), no entanto, o presidente teve um mal-estar e deu entrada no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na quinta-feira (23), com sintomas gripais. Após avaliação médica, foi constatado um quadro de pneumonia leve e o Palácio do Planalto divulgou que a viagem ao país asiático seria adiada para o domingo (26).

Lula chegou a ser visitado por seu médico de confiança, Roberto Kalil, no Palácio da Alvorada, na sexta-feira (24), que recomendou repouso ao presidente. Com isso, a agenda prevista para a sexta foi cancelada. No entanto, mesmo com a recomendação médica, Lula decidiu se reunir com ministros e líderes do governo no Alvorada à tarde.

Na pauta, estavam assuntos considerados inadiáveis para o governo, como o impasse sobre a tramitação das medidas provisórias (MPs) no Congresso e a discussão do novo arcabouço fiscal. Lula considerava importante conversar sobre esses assuntos antes da viagem à China.

Leia a nota médica divulgada pelo Planalto

“O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada no Hospital Sirio-Libanês – unidade Brasília, em 23/3/2023 com sintomas gripais. Após avaliação clínica, foi feito diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A, sendo iniciado tratamento. Após reavaliação no dia de hoje e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral.

Dra. Ana Helena Germoglio”
Secretaria de imprensa da Presidência da República

R7

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O mercado brasileiro voltou ao pior nível desde meados de julho de 2022, com a turbulência causada pelas críticas abertas do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à decisão do Banco Central de manter os juros em 13,75% ao ano. A Bolsa de Valores encerrou a quinta-feira (23/3) em queda de 2,3%, aos 97.926 pontos.

A reação negativa do mercado foi causada por uma mudança de expectativa, em razão da sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que a Selic ficará em um patamar elevado por mais tempo, até que a inflação esteja sob controle.

Parte do mercado contava com outro tom no comunicado do BC. A manutenção da taxa em 13,75% ao ano era esperada, mas os investidores acreditavam que a autoridade monetária deixaria as portas abertas para uma queda da Selic ainda no começo do segundo semestre, para aliviar a pressão sobre a atividade econômica.

Não bastasse isso, a Bolsa reagiu às declarações dadas por Lula e Haddad sobre a decisão do Copom. Na quarta (22/3), o ministro da Fazenda classificou como “preocupante” a manutenção dos juros no nível atual e disse não considerar que o atraso na apresentação do arcabouço fiscal tenha influenciado a decisão do BC – embora a autoridade monetária tenha apontado a incerteza quanto às regras orçamentárias como um dos obstáculos para reduzir a taxa Selic.

Hoje foi a vez de Lula voltar a atacar Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. Em uma agenda no Rio de Janeiro, o chefe do Executivo disse que “não há explicação” para os juros seguirem como estão e afirmou que “quem tem de cuidar do Campos Neto é o Senado, que o indicou”. Pela lei de autonomia do Banco Central, aprovada no ano passado, o chefe da autoridade monetária só pode ser retirado do cargo com aprovação dos senadores.

Tanto a sinalização de aperto monetário quanto o risco político suscitado pelas críticas de Lula e Haddad aumentaram o nervosismo do mercado.

No dia, ações de empresas ligadas ao consumo, que tendem a ser impactadas diretamente pelos juros altos, marcaram os piores desempenhos da Bolsa. A varejista Magazine Luoza recuou 13%. Já a alta do dólar afetou o desempenho da Gol, que recuou 10%.

Dólar

O dólar subiu mais de 1% na sessão desta quinta-feira (23/3) e encerrou o dia cotado a R$ 5,29. Foi a maior cotação em mais de um mês. A alta do dia anulou os ganhos do real frente à moeda americana no ano.

Metrópoles

 

Via Blog do Magno

Foi no mínimo, convenhamos, uma baita coincidência no dia seguinte ao presidente Lula revelar que queria “foder” Sérgio Moro, numa entrevista ao site petista 247, a Polícia Federal desencadear uma operação para prender integrantes do PCC, o Primeiro Comando da Capital, um dos braços mais perigosos do crime organizado, que planejavam sequestrar e matar o ex-juiz Sérgio Moro, agora senador pelo União Brasil do Paraná.

“Não está tudo bem. Só vai ficar tudo bem quando eu foder esse Moro. Eu sempre dizia que estava lá para me vingar dessa gente. Sempre que entrava um delegado, eu falava: ‘Se prepare que eu vou provar’”. Essas foram as declarações do chefe da Nação, que caíram como uma bomba nos meios políticos, com forte repercussão ao longo do dia de ontem com a deflagração da operação da Federal.

A oposição caiu de pau em cima de Lula. Com o presidente fora de Brasília, cumprido agenda na Paraíba e Pernambuco, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), convocou uma coletiva de imprensa às pressas para declarar que as tentativas de associar o presidente às ações de grupos criminosos são “perversas” e “fora de propósito”. Pimenta chamou os jornalistas para apresentar a versão do governo com apenas 15 minutos de antecedência e foi acompanhado de ao menos cinco assessores.

“Tentar, como algumas pessoas estão tentando estabelecer um vínculo entre essa declaração e a operação conduzida pela PF é algo absolutamente fora de propósito e serve evidentemente para a disputa política”, afirmou Pimenta. “Querer fazer esse vínculo é uma estratégia perversa e mais uma forma de estabelecer uma relação de questionamento das instituições, que enfraquece a democracia e que deve ser repudiada”, argumentou o ministro.

O próprio Sérgio Moro está entre os políticos que exploraram negativamente a fala de Lula, assim como têm feito os parlamentares que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista à CNN na última terça-feira, o senador disse temer risco a seus familiares após a fala de Lula. “Repudio veementemente, acho que o presidente feriu a liturgia do cargo por utilizar esse palavreado de baixo calão e simplesmente a gente tem que questionar quando isso é utilizado como forma de desviar o foco dos fracassos do governo federal”, afirmou.

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) respondeu, em entrevista à CNN nesta terça-feira (21), às críticas feitas a ele pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante entrevista ao portal de esquerda Brasil 247.

Na conversa, Lula relembrou o período em que esteve preso em Curitiba: “De vez em quando ia um procurador, de sábado ou de semana, para visitar, ver se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores, e perguntavam: ‘tá tudo bem?’ E eu respondia: ‘não tá tudo bem, só vai estar bem quando eu f…. esse Moro’”.

Segundo Moro, “quando o presidente utiliza essa fala, ele gera até certo risco para mim e para a minha família”. “Eu repudio essa fala do presidente Lula. Fala de baixo calão, utilizando termos grosseiros, de uma forma que eu nunca me reportei a ele”, acrescentou o parlamentar.

Ainda de acordo com o senador, Lula “feriu a liturgia do cargo”. Moro questionou se a fala não seria uma forma de “desviar o foco das falhas do governo federal” e, em seguida, fez críticas à gestão do presidente.

“O presidente está se vingando da população brasileira porque o governo não está apresentando resultados. Houve um crescimento econômico pífio em decorrência do grande descontrole fiscal do governo”, avaliou Moro.

Moro defende atuação na Lava Jato

“Lula foi condenado por nove magistrados, não foi somente eu. No tribunal em Porto Alegre, três juízes mantiveram a sentença. E depois essa decisão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, por outros cinco magistrados.”

“Houve sim a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o STF nunca disse que Lula era inocente ou que ele teria sido absolvida das responsabilidades”, concluiu Moro.

Publicado por Lucas Schroeder/CNN Bra

 

Hector Cartunista (Hector_Cartunista) - Profile | Pinterest

Charge do Hector (Arquivo Google)

Por Luiz Carlos Azedo/ Correio Braziliense

Ao contrário do que aconteceu no Senado, onde a disputa entre o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que foi reeleito, e o candidato bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) foi um divisor de águas entre a base do governo e a oposição, o blocão formado para reeleger Arthur Lira (PP-AL) presidente da Câmara criou uma espécie de “terra de ninguém” entre a base do governo e a oposição.

Com 495 deputados, a base de Lira é um terreno pantanoso para o Palácio do Planalto, que não sabe ainda com quem poderá contar nos partidos do Centrão. Somente o PSol-Rede e o Novo ficaram de fora do blocão, que agora está se desmanchando.

UMA BASE INCERTA – Se o blocão foi muito bom para Lira, não foi nem um pouco para o governo. Fortaleceu o presidente da Câmara, que teve a reeleição mais consagradora da história, mas o presidente Lula não conseguiu estruturar sua base.

Mesmo que o deputado Rui Falcão (PT-SP) venha a presidir a Comissão de Constituição e Justiça, em acordo com Lira, sua composição é o primeiro sinal de que a governabilidade de Lula depende da “boa vontade” do presidente da Câmara.

Dos 64 assentos, PT e aliados, como o PDT e o PSB, têm apenas cerca de 15 deputados, dos quais 10 são petistas ou deputados federados do PCdoB e PV. Com 26 integrantes, PP, Republicanos e Podemos formam a oposição, sendo 13 do PL, o partido de Bolsonaro. União Brasil, MDB, PSD e deputados do Centrão ligados a Lira somam 18 deputados na CCJ. Restam mais cinco independentes, entre os quais os deputados da federação PSDB-Cidadania.

CAIR NA REAL – Parece que não caiu a ficha para o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), que não conseguiu formar um bloco com os aliados tradicionais do presidente Lula, como o PSB, o PDT e o Solidariedade. Ontem, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, a Executiva do PSB aprovou a decisão de formar uma federação com as duas legendas, mirando a construção de uma grande força de centro-esquerda, espaço que o PT não conseguiu ocupar e, aparentemente, também não o deseja.

Os três partidos tiveram desempenho aquém de suas próprias expectativas no ano passado: PSB caiu de 32 deputados para 14; PDT, de 28 para 17; Solidariedade, que incorporou o Pros, tem sete. Com isso, o bloco terá 48 deputados.

Na terça-feira próxima, as cúpulas das três legendas vão se reunir para consolidar a federação. A decisão dos três partidos é uma resposta ao hegemonismo petista, principalmente em relação à orientação política e composição dos ministérios.

FOGO AMIGO – Nem mesmo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está a salvo do fogo amigo petista. Mesmo que as pressões do PT sejam um jogo combinado entre o presidente Lula e a deputada Gleisi Hoffmann, os resultados não estão sendo bons para o governo, que parece ao sabor dos acontecimentos e disperso na ação política.

Pressionado pelos acontecimentos, o presidente Lula tem se saído bem, como nos casos da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, que enfraqueceu muito a extrema direita; do genocídio de ianomâmis, em Roraima; e, agora, o escândalo das joias presenteadas pela Arábia Saudita à ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, no valor de R$ 16 milhões, no qual o ex-presidente Bolsonaro está cada vez mais encalacrado.

Entretanto, o governo Lula parece disperso e sem foco nas suas prioridades. Todos os ministros e partidos da coalizão de governo deveriam estar mais preocupados com a articulação da base governista no Congresso para aprovar os principais projetos de governo, entre os quais a reforma tributária.

MINISTROS DESGASTANTES – O Centrão é mais venha a nós do que ao vosso reino. Os ministros do União Brasil Daniela Carneiro (Turismo), Waldez Góes (Integração) e Juscelino Filho (Comunicações) desgastam o governo. A primeira por causa do apoio eleitoral das milícias da Baixada Fluminense; o segundo, ex-governador do Amapá, foi condenado por peculato. E Juscelino só foi mantido no cargo porque o presidente da Câmara pressionou o governo.

Desde a indicação dos três ministérios, numa negociação conduzida pelo senador Davi Alcolumbre (AP), a bancada do União Brasil está rebelada. Não há nenhuma garantia de que os três ministros possam realmente assegurar os votos que o governo precisa ter na Câmara. O líder da legenda, deputado Elmar Nascimento (BA), é mais aliado de Lira, que deseja fazê-lo seu sucessor, do que do presidente Lula.

Lira é o principal artífice da negociação entre o PP (47 deputados) e o União Brasil (59) para a formação de uma federação, quiça uma fusão, que está emperra por causa dos conflitos regionais. Caso as divergências sejam superadas, os dois partidos serão a maior forca política da Câmara, com 106 deputados, suplantando o PL (99) e a federação PT-PCdoB-PV (81).

O número de alertas de desmatamento na Amazônia bateu recorde em fevereiro, segundo dados divulgados na sexta-feira (10) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Balanço atualizado mostra que foram gerados alertas para 321,97  km², um crescimento de 62% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os alertas abrangiam 198,67 km².

Essa é a maior marca para o mês em toda a série histórica, iniciada em 2015. O número equivale aproximadamente ao tamanho da cidade de Fortaleza em área.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, atribuiu recentemente a uma “ação criminosa” de viés “revanchista” o aumento nos registros de desmatamento na Amazônia em fevereiro. “Estão desmatando mesmo no período chuvoso. É uma espécie de revanche às ações que já estão sendo tomadas na ponta”, disse.

O Antagonista

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou um aumento de até 39% no valor repassado pelo governo federal para estados e municípios custearem a merenda escolar na rede pública de ensino. A estimativa do governo é investir R$ 5,5 bilhões no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) neste ano, um aumento de cerca de R$ 1,5 bilhão em relação ao orçamento anterior. O reajuste, que não era corrigido há quase seis anos, foi anunciado em evento com prefeitos na tarde desta sexta-feira (10), no Palácio do Planalto. A medida vai beneficiar cerca de 40 milhões de alunos de escolas públicas.

“Desde 2017 as merendas escolares não tinham aumento. Hoje, anunciamos um aumento de 39% da verba para ensino fundamental e médio e um investimento direto de R$ 5,5 bilhões, atingindo 40 milhões de estudantes do ensino público”, destacou o presidente em postagem nas redes sociais.

Segundo o governo, o valor destinado por aluno do ensino fundamental e médio terá acréscimo maior, de 39%, acima do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação no período. Nessa faixa, está concentrada a maior parte dos alunos da rede pública, 60,5%, totalizando 24 milhões de estudantes.

Para os cerca de 3,6 milhões de alunos de pré-escola e da educação básica para indígenas e quilombolas, o reajuste será de 35%. No caso de 11,7 milhões de crianças em creches, alunos de escolas em tempo integral, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do atendimento especializado, a correção será de 28%.

Produção sustentável

“Com esse reajuste, ganha também a produção sustentável, com incentivos para aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local, que vão garantir a comida de diversidade de nossas crianças e adolescentes”, observou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. Pelo PNAE, pelo menos 30% dos recursos devem ser usados para a aquisição de alimentos da agricultura familiar.

Para o ministro da Educação, Camilo Santana, o PNAE foi um dos programas que ajudou o Brasil a sair do mapa da fome. Ele também anunciou a liberação, esta semana, de R$ 250 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, para dar continuidade a obras de reforma e construção de escolas e creches em municípios. Na semana que vem, segundo ele, serão liberados outros R$ 350 milhões para a mesma finalidade.

Agência Brasil

Foto: Bruno Spada

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou nesta segunda-feira (6), que o governo Lula não tem força para aprovar propostas no Congresso Nacional. A declaração ocorreu durante evento na Associação Comercial de São Paulo.

“Teremos um tempo para que o governo se estabilize internamente, porque hoje o governo ainda não tem uma base consistente nem na Câmara, nem no Senado para enfrentar matérias de maioria simples, quanto mais matérias de quórum constitucional”. Entretanto, Lira ressaltou que a reforma tributária é a prioridade do primeiro semestre, e que há vontade política para isso.

“Temos uma vontade conjunta, do governo eleito e do Congresso, em dialogar para tentarmos votar a reforma tão falada, tão difícil, que é a reforma tributária”. O deputado destacou que o Grupo de Trabalho sobre a reforma tributária já foi criado e que aguarda o recebimento da proposta do Executivo.

“Nós temos um Congresso que hoje tem atribuições mais amplas e que isso precisa ser negociado com bom-senso, muita conversa, amplitude, clareza, mas com rumo e o rumo precisamos defini-lo agora em março. Nós não temos um rumo definido, um encaminhamento feito”.

Tem que ser rápido

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin também se manifestou sobre a reforma tributária. Ele acredita que é necessário celeridade sobre o tema.   “Tem que ser rápido. Aproveitar o primeiro ano”. Alckmin defende que os impostos federais, estaduais e municipais deveriam ser unificados em um único tributo.

“O mundo inteiro tem um IVA, Imposto sobre Valor Agregado. Nós temos PIS, Confins, ICMS, ISS. O mundo inteiro tem um tributo sobre mercadorias e serviços”.

Diário do Pode

Na corrida para implementar agenda positiva e instituir um marco para os 100 dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, em dois meses de gestão, uma série de medidas que geram impacto de mais de R$ 21 bilhões no orçamento federal previsto para 2023, segundo dados oficiais.

Desde a semana inicial do governo, Lula tem pressionado os ministros a listarem as prioridades de cada pasta, a serem efetivadas nos primeiros 100 dias de mandato. A ideia é divulgar as ações prometidas durante a campanha eleitoral e garantir que parte dos anúncios mais concretos sejam executados ainda neste semestre.

Entre os temas cobrados pelo presidente, estão:

  • aumento no valor repassado para a compra de merenda escolar;
  • retomada de obras paralisadas nas áreas de saúde e educação;
  • fim das filas no Sistema Único de Saúde (SUS); e
  • restabelecimento do programa Farmácia Popular.

Para além desses assuntos, o presidente anunciou, nos últimos dois meses, as seguintes medidas:

  • reajuste do salário mínimo (com impacto de R$ 4,8 bilhões);
  • correção da tabela do Imposto de Renda (impacto de R$ 3,2 bilhões);
  • reajuste dos servidores (impacto de R$ 11,2 bilhões); e
  • reajuste de bolsas de pesquisa (impacto de R$ 2,4 bilhões).

Salário mínimo

No último mês, o presidente Lula confirmou que o governo vai reajustar o valor do salário mínimo dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320, a partir de maio. Na ocasião, ele disse que será retomada a política do piso usada em governos petistas, que leva em conta o reajuste da inflação, mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Antes da confirmação do petista, porém, não havia uma ideia definida sobre o assunto. Em janeiro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o pagamento estava em estudo, pois o salário mínimo é atrelado ao valor repassado para as aposentadorias e que houve represamento na concessão delas na gestão Bolsonaro. Segundo Costa, isso tem impacto no reajuste do mínimo.

Imposto de Renda

Também em fevereiro, o Palácio do Planalto anunciou que vai elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores que recebem até dois salários mínimos, ou seja, R$ 2.640. Atualmente, a faixa de isenção do IR considera remuneração de até R$ 1.903,98 mensais. Segundo Lula, a isenção de quem recebe até R$ 5 mil, conforme prometido na campanha eleitoral, vai ocorrer de forma gradual.

Segundo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, 13,7 milhões de pessoas deixarão de pagar Imposto de Renda a partir de maio por causa dessa medida. O número representa cerca de 40% do total de contribuintes. Com a proposta, o governo deixará de arrecadar R$ 3,2 bilhões neste ano, considerando que a medida entrará em vigor a partir de maio.

Servidores

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos propôs, há duas semanas, reajuste linear — ou seja, a todos servidores do Executivo federal — de 8% a partir de março deste ano. O percentual tem sido rejeitado pelas centrais sindicais, que pedem nova rodada de negociação, ressaltando que os salários dos servidores federais estão congelados há seis anos.

Na ocasião, o governo propôs à categoria reajuste linear de 7,8% e aumento no vale-alimentação de R$ 200. Se a proposta tivesse sido aceita na ocasião, passaria a valer já neste mês e causaria impacto de R$ 11,2 bilhões nas contas públicas.

As centrais sindicais apresentaram contraproposta de 13,5%. Sem aceitar de imediato, o governo solicitou mais tempo e se comprometeu a levar à mesa de negociação novo percentual de reajuste. O novo encontro deve ocorrer nos próximos dias.

Bolsas de pesquisa

O governo federal também reajustou o valor das bolsas pagas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações a fim de incentivar a pesquisa no Brasil.

Congeladas há 10 anos, as bolsas de estudo de graduação, pós-graduação e iniciação científica, além da Bolsa Permanência, foram reajustadas entre 25% e 200%. As correções foram uma promessa de campanha de Lula e começaram a valer em fevereiro.

“Os reajustes das bolsas implicam aporte de R$ 2,38 bilhões em recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia. Investimentos que vão suprir instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”, informou o Palácio do Planalto em nota.

Metrópoles

Rosângela da Silva, a Janja, que já participa de eventos e reuniões envolvendo Lula e despacha diariamente no Palácio do Planalto, agora terá um cargo oficial no governo, informa a Folha.

Socióloga, a primeira-dama passará a chefiar o Gabinete de Ações Estratégicas em Políticas Públicas. “A ideia é que o cargo seja de articulação política entre diferentes áreas da Esplanada e de aconselhamento ao presidente da República”, escreve o jornal paulistano.

Segundo o governo, o cargo não será remunerado —uma vez que a lei impede que familiares do presidente trabalhem no Planalto—, e seu papel será de aconselhamento a Lula, sem “proposição ou execução de políticas públicas”.

Janja despacha no terceiro andar do palácio, o mesmo do gabinete do marido, e já colocou na sua sala uma placa com o nome do novo cargo.

O Antagonista 

 

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