16
abr

Charge: É amanhã…

Postado às 11:38 Hs

Por Carlos Newton

É uma ironia do destino. Embora esteja responde a processos no Supremo Tribunal Federal, envolvido em múltiplos crimes de corrupção e prestes a se transformar em parlamentar de ficha suja, excluído da político e condenado à prisão, quem assinará o chamado “decreto de acusação” da presidente Dilma Rousseff chama-se Eduardo Cunha, justamente o maior inimigo dela. Este ato do ainda presidente da Câmara provocará o imediato afastamento de Dilma por até 180 dias, enquanto durar o julgamento no Senado.

Com satisfação inaudita e incomensurável, Cunha vai cumprir essa obrigação funcional de decretar a acusação da chefe do Executivo, logo após a votação na Câmara dos Deputados. E o primeiro secretário da Mesa da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), imediatamente se encaminhará ao Palácio Alvorada, residência oficial da presidente da República, para lhe entregar a “intimação” (a expressão constante na Lei 1079 é esta).

Espera-se que, ao assinar a intimação, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se contenha e não fique babando de alegria em cima do importantíssimo documento.

NO ALVORADA

O artigo 23 da Lei do Impeachment, em seu parágrafo 5º, determina que “são efeitos imediatos ao decreto da acusação do Presidente da República, ou de Ministro de Estado, a suspensão do exercício das funções do acusado e da metade do subsídio ou do vencimento, até sentença final”.

Mas Dilma ainda será considerada presidente da República, embora o vice Michel Temer assuma o governo automaticamente, assim que o “decreto de acusação” for entregue a ela no Palácio Alvorada, logo em seguida à votação na Câmara, neste domingo.

Na interinidade, Temer governará, nomeará ministros, baixará decretos e medidas provisórias. Ocupará o Planalto, mas continuará morando no Palácio Jaburu, e somente tomará posse oficialmente depois que o Senado concluir o julgamento e declarar cassado o mandato de Dilma Vana Rousseff.

RENUNCIA OU NÃO?

Este rito do afastamento da presidente da República por até 180 dias, até julgamento final pelo plenário do Senado, em maioria simples, está previsto na Lei 1079, que está em vigor desde 1950, não foi modificada e conduziu em 1992 o impeachment do então presidente Fernando Collor.

A maior dúvida é se Dilma Rousseff vai seguir o exemplo de Collor e renunciará, ou se terá condições emocionais de aguentar o tranco e ficar esperando a decisão final do Senado, que pode levar até seis meses, pois se processa num rito muito lento e detalhado, com formação de Comissão Especial suprapartidária, muitas sessões para acusação e defesa, com apresentação de testemunhas de parte a parte, incluindo defesa oral a ser feita pela própria presidente afastada. O julgamento de Collor só durou 13 dias porque ele renunciou e não se defendeu. Mesmo assim, foi cassado e teve os direitos políticos suspensos por oito anos.

Se Dilma Rousseff resistir a tudo isso e comparecer diante dos senadores para se defender publicamente, dará uma demonstração de grandeza pessoal realmente extraordinária. Mas isso não significa que voltará ao poder, porque inexoravelmente será condenada pelo Senado e terá seus direitos políticos suspensos por oito anos. A maioria dos senadores votará a favor do impeachment, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, já informou pessoalmente Dilma a respeito dessa situação.

E A JUSTIÇA FEDERAL?

Portanto, Temer governará até que o Tribunal decida também cassá-lo, pelos crimes eleitorais cometidos pelo PT e pelo PMDB na campanha da chapa vencedora na eleição de 2014. As provas de crimes eleitorais já são abundantes, o julgamento será realizado em meados de 2017 e existe até a possibilidade de Temer ser absolvido, porque no Brasil todo mundo sabe que de barriga de mulher, urna eleitoral e cabeça de juiz pode-se esperar qualquer coisa.

Por: Veja\Com Estadão Conteúdo

Caso a presidente Dilma Rousseff venha a ser afastada por decisão do Senado, o presidente interino Michel Temer pretende realizar mudança geral no Ministério da petista e um “choque” na gestão econômica. Com a admissibilidade do processo de impedimento na Casa, a presidente é afastada por 180 dias e Temer assume o posto. Interlocutores do vice disseram que Temer quer, com essas ações, marcar logo sua diferença no governo em relação à Dilma, buscar apoios para fundar uma nova base aliada no Congresso e propor reformas que precisem de aval dos parlamentares.

A medida de Temer não deve poupar sequer os seis ministros do PMDB que estão no governo. Eles não seguiram a orientação partidária de 29 de março, na qual a cúpula partidária determinou a entrega imediata de todos os cargos da gestão Dilma. Somente Henrique Eduardo Alves, amigo de Temer, antecipou-se à decisão e deixou o Ministério do Turismo.

Aliados do vice querem propor um enxugamento da máquina pública com a redução de 32 para, no mínimo, vinte o número de ministros na Esplanada. Interlocutores do peemedebista dizem que, nessa reforma ministerial, não haveria restrições a indicações políticas de partidos ou mesmo a assunção de parlamentares aos cargos de ministro, desde que os nomes tenham afinidade com a pasta ou experiência de atuação na respectiva área.

15
abr

Depois de domingo…

Postado às 11:50 Hs

Se a Dilma sair, quem assume a presidência do Brasil?

Se a Dilma sofrer impeachment, quem assume automaticamente o seu cargo é Michel Temer, do PMDB-SP, atual vice-presidente da República. Ele ficaria no cargo até o fim do mandato.

Se Michel Temer também acabasse sendo afastado até o final de 2016, que representa o final da primeira metade do mandato, novas eleições seriam convocadas. Se Temer fosse afastado a partir de 2017, as eleições seriam indiretas. E Eduardo Cunha é a próxima pessoa na linha de sucessão de Michel Temer enquanto as eleições acontecessem.

Por fim, se  Eduardo Cunha também for afastado, quem assumiria a presidência seria Renan Calheiros, do PMDB-AL.

Do G1, em Brasília

Os deputados federais começam a analisar no plenário da Câmara, na manhã desta sexta-feira (15), se abrem ou não o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os parlamentares vão discutir e votar o relatório aprovado pela comissão especial do processo de afastamento da petista.

A votação que decidirá se o processo segue para o Senado está prevista para ocorrer na tarde de domingo (17). No sábado também haverá sessão.

Veja perguntas e respostas sobre o processo de impeachment na Câmara . Portal G1

O relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) recomenda a continuidade do processo de impeachment da presidente. São necessários, no mínimo, 342 votos para que o relatório seja aprovado, e o processo siga para o Senado.

Renúncia 

Declarando-se “carta fora do baralho”, caso o impeachment passe no domingo, Dilma pode ter insinuado a possibilidade de renúncia. Mas, quando o presidente da Câmara deu seguimento ao processo, ela já ficará inelegível em caso de renúncia, segundo experiente ministro do Tribunal Superior Eleitora (TSE). Juristas acham que a inelegibilidade ficará configurada somente na abertura do processo no Senado. A informação é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Há dúvida por quanto tempo ela perderia os direitos políticos. Dilma também deverá ser enquadrada na Lei da Ficha Limpa. “Mesmo se renuncie entre a aprovação na Câmara e a instalação no Senado, Dilma pode perder direitos políticos”, aposta outro jurista. Advogado eleitoralista diz que a Justiça pode ser acionada para determinar a inelegibilidade de Dilma a partir do pedido na Câmara.

14
abr

Pelo RN…

Postado às 18:23 Hs

Mesmo com divergência nacional sobre impeachment, Fábio Dantas diz que aliança com Robinson está mantida no RN

O vice-governador Fábio Dantas (PCdoB) disse ao blog na tarde desta quinta-feira (14), que a aliança política com o governador Robinson Faria (PSD) está mantida no Rio Grande do Norte, apesar da divergência política nacional, onde o PCdoB é contra o impeachment, e o PSD a favor do impeachment, contando, inclusive, com o voto do deputado federal Fábio Faria. “Vamos aguardar passar o calor da emoção em torno da discussão do impeachment e conversar sobre o cenário nacional, mas permanecemos aliados do governador Robinson Faria”, disse Fábio Dantas, demonstrando preocupação com o cenário político e econômico do Brasil.

O PCdoB integrou o arco de alianças em torno da campanha de Robinson Faria em 2014, indicando Fábio Dantas como vice na chapa majoritária que também fez parte o PT, com a candidatura da senadora Fátima Bezerra.

Fonte : Heitor Gregório

14
abr

AGU aciona o STF para anular impeachment

Postado às 12:18 Hs

Por Gabriel Garcia

 

O advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, entrará com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo nulidade dos atos do processo de denúncia por crime de responsabilidade da presidente Dilma Rousseff. Ou seja, contra o impeachment. De acordo com o pedido, o processo contém vícios que impedem a sua continuidade.

14
abr

Debandada

Postado às 11:45 Hs

Grupo de partidos pequenos anuncia orientação pró-impeachment.

Líderes e presidentes de cpequenos partidos – PHS, PROS, PTN, PEN – anunciaram nesta quinta-feira (14) que vão orientar suas bancadas, no plenário da Câmara, a votar a favor da continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A vice-presidente do PTN, Renata Abreu (PTN-SP), foi escalada a falar em nome de todos e disse que 26 dos 30 integrantes dos cinco partidos votarão pela continuidade do processo de afastamento.

“A nossa missão é devolver ao povo brasileiro o poder da esperança de que juntos poderemos decidir por um Brasil muito melhor. Viemos dizer que esses partidos estão dizendo ‘sim’ ao impeachment”, afirmou.

Apesar de anunciarem orientação favorável, há forte divergências nas bancadas dos cinco partidos. Quando o processo foi votado na comissão especial do impeachment, os dois integrantes do PTN votaram contra o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

No caso do PHS, o líder do partido, Givaldo Carimbão (AL), havia afirmado que não pode haver afastamento de presidente por “impopularidade” e se disse contrário ao impeachment de Dilma Questionados sobre essas divergências, os líderes dos partidos desconversaram e encerraram a entrevista.

Fonte: G1

14
abr

Pode ocorrer…

Postado às 9:30 Hs

Impeachment: associação de shoppings sugere ponto facultativo no domingo

Em demonstração de descontentamento à situação política e econômica pela qual o país passa, a Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) sugeriu que os shoppings centers não abram no próximo domingo (17), dia da votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

Em nota, a Abrasce disse que a recomendação se justifica diante da “grave crise política e econômica do país que tem promovido o aumento do desemprego, diversos pedidos de recuperação judicial, o fechamento de empresas, com consequentes efeitos colaterais no setor de serviços e industrial”.

O objetivo é autorizar os lojistas que quiserem liberar seus funcionários para participar “desse momento histórico da democracia brasileira”. A Abrasce representa mais de 300 shoppings filiados em todo o país. O Brasil conta hoje com 538 centros de compras, com previsão de inauguração de mais 30 em 2016. Em 2015, o setor faturou R$ 151,5 bilhões.

13
abr

Fábio Faria vai de Impeachment

Postado às 18:51 Hs

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, liberou nesta quarta-feira a bancada do partido para votar como quiser neste domingo, quando a Câmara dos Deputados decide se aceita o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Interlocutores do ministro das Cidades afirmam que ele optou por liberar os parlamentares dada a maioria contra Dilma no partido.

Dos 38 votos da bancada, 31 devem ser contrários à presidente. O líder da bancada está, portanto, livre para encaminhar voto pró-impeachment. É o que deve ocorrer: o comando do PSD na Câmara é de Rogério Rosso (DF), que presidiu a Comissão Especial do Impeachment e votou pela admissibilidade da denúncia.

O deputado federal Fábio Faria acompanha. Faz o anúncio oficial ainda hoje. O placar no Rio Grande do Norte é de 7 a 1 a favor do Impeachment. O mesmo placar do jogo do Brasil na Copa do Mundo contra a Alemanha.

13
abr

Desembarque ou arrastão ?

Postado às 11:26 Hs

O PSD (Partido Social Democrático), presidido pelo ministro Gilberto Kassab (Cidades), marcou para 11h30 de hoje uma reunião de sua bancada na Câmara dos Deputados. A pauta é como a legenda deverá se posicionar a respeito do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, no domingo (17.abr.2016). Ontem (12.abr.2016) havia apenas 8 dos 36 deputados federais do PSD ainda dispostos a votar a favor do Palácio do Planalto. Hoje, esse número deve cair para perto de zero. Até a semana passada, Gilberto Kassab relatava para Dilma Rousseff para o governo que em condições muito positivas o PSD daria de 13 a 16 votos contra o impeachment. Essa previsão mudou drasticamente –sobretudo depois que ontem (3ª), o PP (Partido Progressista) desembarcou do governo. Segundo o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (do Distrito Federal), a reunião da bancada “começa às 11h30 e não tem hora para acabar”. A ideia é ouvir todos os deputados e assumir uma posição unificada –embora não seja uma tradição da legenda “fechar questão” e obrigar todos a votar da mesma forma. “Mas se for uma posição de 80% a 90% da bancada ficaria difícil não assumir uma posição mais firme”, declara Rosso, que presidiu a Comissão Especial do Impeachment e votou pelo afastamento da presidente da República.
Quando pisei, ontem, no Salão Verde da Câmara e em seguida fui até ao Senado, colocando o ouvido na rádio corredor do Salão Azul, no dia seguinte ao meu envolvimento emocional com a grande festa dos dez anos do blog, no Recife, percebi de imediato que o cenário havia mudado para o Governo. E para pior. Tudo pelo impacto da decisão do PP de romper com o Governo. Noiva cobiçada na contagem voto a voto entre Governo e oposição, o PP tem 49 votos na Câmara. A bancada rompeu por aclamação. Dizem que o Governo, para evitar o impedimento de Dilma, contava com 30 votos no PP. Não terá mais sequer 10. Outra notícia foi ruim para provocar desânimo na tropa governista: o PRB, com 21 deputados na Câmara, fechou questão a favor do impeachment, enquanto o PSD, do ministro Kassab, com 30 deputados na Casa, arrastará quase toda a sua bancada pelo impeachment. O jogo mais duro, com ameaças de expulsão, está no PR. Valdemar Costa Neto, seu presidente, não abre mão da posição fechada contra o impeachment
13
abr

@ @ É NOTÍCIA … @ @

Postado às 9:03 Hs

  • A Câmara dos Deputados programou em reunião de líderes nesta terça-feira o rito da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário. Os debates começarão às 9 horas de sexta-feira e a votação deverá ocorrer na tarde de domingo, a partir das 14 horas. Os líderes partidários terão tempo para defender posição pró ou contra o impeachment e também para encaminhar a orientação do partido para votação. Quando a votação começar, os parlamentares poderão usar apenas um mesmo microfone e não caberá interrupção. Apesar de ainda não ter sido anunciado, deputados da oposição dão como certo de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocará os parlamentares a votarem da região Sul para a Norte. Como as bancadas gaúcha, catarinense e paranaense são menos governistas, a oposição comemora porque isso pode influenciar indecisos. O governo queria ordem alfabética. O Supremo Tribunal Federal rejeitou interferir na decisão. Oficialmente, Cunha tem dito que só definirá a ordem em cima da hora.
  • Em ambiente de recessão e crise política, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou mais pessimista com a economia brasileira. Segundo o Informe Conjuntural, um estudo que contém as projeções da entidade, a perspectiva do Produto Interno Bruto (PIB) para 2016 passou de uma recessão de 2,6% no documento apresentado em dezembro para uma queda agora prevista em 3,1%. A pesquisa é divulgada trimestralmente. Esse resultado foi formado por uma série de indicadores ruins de composição do PIB. Para o consumo das famílias, a previsão piorou, passando de queda de 3,3% para retração de 4,4%. O PIB Industrial também deve encolher mais que o esperado anteriormente: a projeção negativa passou de 4,5% para 5,0%. A formação bruta de capital fixo (FBCF), que mostra os investimentos produtivos do País na composição do PIB, deve se retrair 13,5% em 2016. A expectativa anterior era melhor, mas ainda assim negativa, uma queda de 12,3%.
  • Se 2016 ainda está fraco para o lançamento de concursos grandes, o primeiro semestre do ano ainda guarda as melhores vagas. Nada menos do que 88.416 oportunidades serão abertas em concursos a serem oferecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até junho. Os editais já foram autorizados pelo Ministério do Planejamento e, segundo informações da assessoria do órgão, o que está faltando é apenas a conclusão do processo de escolha da banca organizadora. Do total de chances, cerca de 80 mil são para realização do Censo Agropecuário 2016, portanto temporárias. Elas serão assim distribuídas: 62.400 vagas para o cargo de recenseador, 12.540 para agente censitário supervisor, 5.500 para agente censitário municipal e 174 para agente censitário de informativa.
  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promove hoje (13), na BM&F Bovespa, na capital paulista, leilão para contratação de serviço de transmissão de energia elétrica em 20 estados do país. Serão licitados 24 lotes de empreendimentos, com 6,5 mil quilômetros de linhas de transmissão, localizados nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. A expectativa de investimentos é de R$ 12,2 bilhões. As instalações devem entrar em operação comercial no prazo de 36 a 60 meses a partir da data de assinatura dos contratos.
  • A cinco dias da votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, recebeu uma romaria de deputados de diversos partidos nesta terça-feira. Parlamentares que estiveram no local narraram ao site de VEJA um clima de festa entre os presentes, com direito a fila de carros na entrada, rodas de conversa entre os congressistas e a discussão de planos para um eventual governo do peemedebista. “Hoje, o Jaburu virou o Planalto”, resumiu o deputado Sandro Alex (PSD-PR). As portas do Jaburu estiveram abertas no mesmo dia em que partidos como PP e o PRB anunciaram apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, tornando a situação da petista cada vez mais delicada. O processo por crime de responsabilidade será votado neste domingo no plenário da Câmara dos Deputados. Foram ao encontro de Temer deputados de mais de dez partidos, entre eles PMDB, PR, PSD, DEM, PSC, PSDB, PSB, PP e Solidariedade, totalizando, conforme estimativas dos presentes, cerca de 70 pessoas. O entra e sai começou logo no início da manhã e aconteceu ao longo de todo o dia. O mesmo roteiro é esperado para esta quarta-feira. “É uma demonstração de apoio e de expectativa de poder. Há todo um processo de aproximação: começa conhecendo e vai manejando até o casamento”, narrou um congressista.
12
abr

PP deixa Dilma na mão

Postado às 19:23 Hs

Por Gerson Camarotti

Em reunião a portas fechadas no plenário 14 da Câmara dos Deputados, a bancada do PP decidiu apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apesar de o resultado não ter sido divulgado oficialmente – a reunião não tinha terminado até a última atualização desta nota – deputados do partido informaram ao Blog que já há maioria em favor do apoio à abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e ao desembarque da sigla do governo. Inicialmente, a reunião trataria somente a respeito do desembarque do partido da base aliada do governo.

De forma reservada, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), já avisou ao membros da legenda que, assim que receber o comunicado da bancada da Câmara sobre a saída do governo, o partido entregará o cargo do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi. Ciro Nogueira informou a deputados do PP que o partido deve entregar o cargo ainda nesta terça. O Palácio do Planalto já foi alertado desse movimento.

O PP era o principal partido com o qual o governo negociava a distribuição dos cargos resultantes da saída do PMDB. Entre os cargos que chegaram a ser oferecidos ao PP estavam o Ministério da Saúde e a presidência da Caixa Econômica Federal. No Palácio do Planalto, o governo já está extremamente preocupado com o efeito da saída do PP da base aliada.

 

 

12
abr

Comemorando

Postado às 17:19 Hs

“Impeachment está chegando”, celebra Rogério Marinho após aprovação de relatório

Por 38 votos a favor e 27 contra, a Comissão Especial do Impeachment decidiu aprovar o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que recomenda o afastamento da presidente Dilma Rousseff. A votação ocorreu nesta segunda-feira (11), em sessão bastante tumultuada. Ao final, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), um dos membros do colegiado, comemorou o resultado. “O impeachment está chegando. Com muita alegria, estamos registrando esta vitória. É o começo do fim desse desgoverno do PT. Uma vitória expressiva que vai se repetir no plenário. Viva o Brasil”, disse o parlamentar.

O parecer favorável ao impeachment agora será analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, onde precisará de 342 votos favoráveis para seguir para análise do Senado. A previsão é que a votação final do processo ocorra no próximo domingo (17). Confira vídeo com a mensagem do deputado Rogério Marinho, gravado minutos após a aprovação do relatório pela comissão do impeachment. Basta clicar aqui https://www.facebook.com/rogeriosmarinho/videos/989429591145101/.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), confirmou, na segunda-feira, que marcou para o próximo domingo a votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. As sessões de discussões sobre o afastamento da presidente terão início na próxima sexta-feira. Após a votação na comissão especial, o próximo passo será ler o relatório no plenário nesta terça-feira.

— À medida que terminou a comissão, a gente consegue ter previsibilidade sobre o que vai ocorrer. Amanhã (terça-feira) tem a leitura, que vai levar a sessão ordinária inteira, praticamente. Quarta-feira publica (o parecer). E a partir de sexta-feira fazemos as sessões — disse o peemedebista.

Os detalhes dos procedimentos de votação ainda serão confirmados nesta terça, em uma reunião com os líderes partidários. Segundo Cunha, a primeira sessão, de sexta-feira, terá início às 9h. Os autores do pedido de impeachment e a defesa de Dilma falarão antes do início das discussões.

— Vamos primeiro chamar a palavra do autor do pedido, vai ter um tempo, depois a defesa. Aí começa a discussão. Cada sessão que a gente convoca os líderes têm direito de pedir tempo de líder, ou seja, isso atrasa ainda mais a sessão. Estou prevendo que na sexta-feira devemos fazer umas três ou quatro sessões, no sábado mais umas três sessões, para chegar domingo e fazer a sessão derradeira — acrescentou Cunha.

Ele reafirmou que cinco deputados de cada partido terão até uma hora para falar durante as discussões. Os deputados que faltarem vão arcar com o “ônus político”, segundo Cunha, que ainda não esclareceu qual a ordem de chamada dos deputados para a votação.

O Globo

 

 

 

Com forte queda ontem (11), a moeda norte-americana fechou abaixo de R$ 3,50 pela primeira vez em oito meses. O dólar comercial caiu de R$ 0,102 (-2,83%) e encerrou o dia vendido a R$ 3,495. A cotação está no menor nível desde 21 de agosto do ano passado (R$ 3,46).

A moeda abriu em forte queda, mas consolidou-se abaixo de R$ 3,50 na última hora de negociação. A divisa acumula queda de 2,83% apenas em abril e de 11,48% em 2016. O euro também teve forte queda. A moeda europeia caiu R$ 0,108 e fechou o dia vendido a R$ 3,987, abaixo de R$ 4 pela primeira vez desde 25 de novembro do ano passado.

Na bolsa de valores, o dia foi de cautela. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, começou a sessão em alta. No fim da manhã, chegou a subir mais de 1%, mas inverteu a tendência durante a tarde. O indicador fechou esta segunda-feira com queda de 0,25%, aos 50.165 pontos.

O dólar caiu mesmo com a forte atuação do Banco Central, que comprou dólares no mercado futuro para tentar segurar a queda. A autoridade monetária fez três leilões de swap cambial reverso ao longo do dia. No mês passado, esse tipo de operação voltou a ser feita, após três anos suspensa.

12
abr

Transmissão

Postado às 9:21 Hs

Por: Vera Magalhães

Além da Globo, a Record também transmitirá ao vivo a votação da abertura de processo de impeachment pelo plenário da Câmara no fim de semana.

A jornalista Adriana Araújo, âncora do “Jornal da Record”, vai comandar a cobertura ao vivo da emissora, direto de Brasília. Celso Freitas, companheiro de bancada de Adriana, pilotará a cobertura do estúdio em São Paulo.

 

jun 28
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