
Postado às 10:52 Hs
A assessoria do PROS divulgou uma nota nesta sexta-feira na qual o presidente do partido, Eurípedes Júnior , se diz surpreso com a decisão judicial que decretou sua prisão nesta quinta-feira, e nega ter envolvimento com a prefeitura de Marabá (PA) e com a gestão do ex-prefeito João Salame .
Eurípedes Júnior, que encontra-se foragido, afirmou no texto que estará à disposição da justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários. No entanto, a assessoria do partido não soube informar o que deve ser feito ou se ele irá se entregar. Ele é um dos alvos centrais da Operação Partialis, que investiga desvio de dinheiro da prefeitura de Marabá. A ordem de prisão foi expedida pela 2ª Vara da Justiça Federal do Pará.
AUSÊNCIA DE PROVAS – Na nota, Júnior argumenta ainda que o Ministério Público, autor da ação penal, teria se posicionado contra qualquer pedido de prisão por ausência de provas contra ele e diz que nunca se negou a prestar qualquer esclarecimento à Justiça.
“Estou surpreso com a decisão judicial, por não ter qualquer relação com os escândalos apontados na prefeitura de Marabá e por nunca ter me negado a prestar qualquer esclarecimento quando demandado pela Justiça. O que mais encabula nessa situação é que o próprio Ministério Público, que é o autor da ação penal, se pronuncia contrário a qualquer pedido de prisão por entender que não há provas contra mim e, durante as matérias que repercutiram na imprensa, nada se viu quanto ao parecer do MP” – diz o presidente, na nota.
SUBORNO – Desde ontem a PF tenta prender Eurípedes Júnior. Pelas informações da polícia, o presidente do PROS faria parte do grupo do ex-prefeito de Marabá suspeito de facilitar pagamentos da prefeitura em troca de propina. Só em um dos casos, os investigadores descobriram indícios de um suborno de R$ 100 mil.
O PROS alega que sua menção na operação dá-se ao fato de o partido ter adquirido uma aeronave no estado do Pará. Segundo eles, a aeronave foi comprada seguindo todos os tramites legais e já foi até vendida pelo partido, que informou a venda à Justiça Eleitoral. O partido negou qualquer envolvimento da legenda e de seu presidente em atos ilícitos.
Grupo de partidos pequenos anuncia orientação pró-impeachment.
Líderes e presidentes de cpequenos partidos – PHS, PROS, PTN, PEN – anunciaram nesta quinta-feira (14) que vão orientar suas bancadas, no plenário da Câmara, a votar a favor da continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A vice-presidente do PTN, Renata Abreu (PTN-SP), foi escalada a falar em nome de todos e disse que 26 dos 30 integrantes dos cinco partidos votarão pela continuidade do processo de afastamento.
“A nossa missão é devolver ao povo brasileiro o poder da esperança de que juntos poderemos decidir por um Brasil muito melhor. Viemos dizer que esses partidos estão dizendo ‘sim’ ao impeachment”, afirmou.
Apesar de anunciarem orientação favorável, há forte divergências nas bancadas dos cinco partidos. Quando o processo foi votado na comissão especial do impeachment, os dois integrantes do PTN votaram contra o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).
No caso do PHS, o líder do partido, Givaldo Carimbão (AL), havia afirmado que não pode haver afastamento de presidente por “impopularidade” e se disse contrário ao impeachment de Dilma Questionados sobre essas divergências, os líderes dos partidos desconversaram e encerraram a entrevista.
Fonte: G1
Por: Blog do Josias de Souza
O ministro petista Jaques Wagner veio à boca do palco para informar que o governo enxergou um lado bom no rompimento do PMDB. E nem precisou procurar muito. “A decisão chega em boa hora porque oferece à Dilma a ótima oportunidade de repactuar o seu governo.” Vem aí “um novo governo…”
Segundo Wagner, Lula ajuda a costurar a nova aliança. No lugar do PMDB, haverá uma dose extra de PP e PR, além de pitadas de Pros, PHS, PEN, PTdoB, PSL, PTN e qualquer outra legenda que se disponha a trocar cargos por votos contra o impeachment.
Como se vê, é absolutamente natural que o ministro celebre a perspectiva de construir algo novo. Dilma está mesmo diante da possibilidade de criar um governo inteiramente novo. Caos não falta.
# Nova direção
Depois da saída dos deputados Rafael Motta (federal) e Ricardo Motta (estadual) do comando do PROS no Rio Grande do Norte, o deputado estadual Albert Dickson assumiu a presidência da legenda no estado. Oftalmologista e auditor fiscal do Estado, Dickson presidiu a Câmara Municipal de Natal e assumiu vaga Assembleia Legislativa na eleição de 2014.
# Janela
O Congresso Nacional promulga hoje (18) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 182/2007 que abre espaço para que os candidatos às eleições deste ano, que exercem mandatos de deputados ou vereadores, mudem de legenda. A emenda abre a chamada janela partidária, um período de 30 dias após sua promulgação para que os deputados federais mudem de partido sem que haja punição por parte da Justiça Eleitoral e “sem prejuízo do mandato, não sendo essa desfiliação considerada para fins de distribuição dos recursos do Fundo Partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão”. A PEC, aprovada em 2015, altera a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2008, que entende que os parlamentares que mudassem de partido sem justificativa perderiam o mandato, pertencente à legenda.
# Lavagem
Três das quatro ações do PSDB no TSE contra a campanha presidencial do PT em 2014 devem ser rejeitadas. O procurador-geral Rodrigo Janot já disse que, em pelo menos uma delas, não vê razões para anular a eleição. Mas a ação específica que fala do dinheiro desviado da Petrobras passado para o PT como se fosse doação oficial é muito grave. É uma novidade no crime dentro da campanha eleitoral, que é usar o TSE para lavar dinheiro.
# De malas prontas
O deputado estadual Raimundo Fernandes já está de mala arrumada para deixar o PROS e se filiar ao mesmo partido que for o presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (ainda no PMDB). Por ser aliado do deputado Ricardo Motta, existia uma expectativa nos meios políticos de que Raimundo Fernandes se filiasse ao PSB, que tem como novo presidente no Rio Grande do Norte o deputado federal Rafael Motta. Quem também seguirá o mesmo rumo que Raimundo Fernandes será o deputado estadual caicoense Vivaldo Costa, que já anunciou saída do PROS e se filiará ao partido que Ezequiel Ferreira for.
Postado às 21:00 Hs
As bancadas do PR, PSD e PROS formarão o segundo maior bloco partidário da Câmara Federal, a partir da próxima quarta-feira, com 80 deputados.A decisão já está tomada e só falta ser formalizada junto à Mesa Diretora do parlamento.Até então, as três legendas integravam o bloco junto com PT e PCdoB, que agora seguem rumos distintos.
No acordo de criação do bloco ficou definido que as bancadas terão como metas defender a responsabilidade fiscal, produção, geração de emprego e renda, busca pela reconstrução da economia do Brasil e retomada do crescimento.
O segundo maior bloco tem 34 deputados do PR, 34 do PSD e 12 do PROS.O grupo parlamentar com mais deputados é formado pelo PP, PTB, PSC e PHS, que somam 81 integrantes.
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) lamenta o falecimento do vereador de Assu, Manoel Ferreira Targino, ocorrida nesta quarta-feira. Natural de Ipanguaçu, Manoel Botinha estava em seu terceiro mandato como vereador e tinha uma atuação marcante na busca por soluções para os problemas que afligem os moradores dos bairros e comunidades em Assu.
Manoel Botinha deixa mulher, Francisca Carlos Barbosa Targino, dois filhos, e vários amigos, com os quais seus correligionários, dentre eles, o prefeito de Assu, Ivan Júnior, a bancada do PROS na Câmara Municipal de Assu e o presidente da sigla no RN, o deputado federal Rafael Motta, se solidarizam neste momento.
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) do Rio Grande do Norte realiza nesta sexta-feira (27), das 11h às 15h, no Ginásio Nélio Dias, zona norte de Natal, a sua convenção partidária. O evento vai oficializar as candidaturas do PROS para os cargos de deputado federal e de deputado estadual e confirmar o posicionamento do partido a respeito das eleições majoritárias de 2014.
Segundo o presidente estadual do PROS, vereador de Natal, Rafael Motta, todas as representações do partido nos 97 municípios onde a legenda já foi constituída são aguardadas para a convenção.
Os deputados estaduais Gustavo Carvalho, Raimundo Fernandes, Gilson Moura, Vivaldo Costa e Ricardo Motta, que preside a Assembleia Legislativa do Estado, assim como o presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Albert Dickson, filiados ao PROS, já confirmaram presença no evento, além de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças de Natal e do interior do estado.
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS), liderado no Estado pelo deputado Ricardo Motta, presidente da Assembleia Legislativa, deverá ser a próxima legenda a declarar apoio ao PMDB nas eleições estaduais este ano – esta semana, o deputado estadual Agnelo Alves anunciou o apoio do PDT em entrevista aO Jornal de Hoje.
Para discutir assuntos internos do partido, como a nominata que apresentará ao eleitorado, a posição que adotará nas eleições e, consequentemente e o nome que apoiará para governador, o PROS deverá se reunir está semana para ouvir lideranças e filiados e definir os rumos do partido em 2014.
“A tendência do nosso partido é fazer uma composição política com o PMDB para o Governo do Estado, mas vamos conversar com lideranças de outros partidos. Temos bom relacionamento com o senador José Agripino, por exemplo”, ressaltou o vereador Rafael Motta, presidente estadual do PROS e filho do deputado Ricardo Motta.
Quase metade dos deputados federais que integram os dois novos partidos criados neste ano são alvo de investigações criminais no STF (Supremo Tribunal Federal).Dos 44 nomes do Pros e do Solidariedade (SDD), 20 respondem a inquéritos ou ações penais no STF -única corte a julgar crimes de deputados.
O SDD tem mais suspeitos: 13, contra 7 do Pros. A proporção de deputados das novas siglas com pendências na Justiça (45%) supera a média da Câmara (37%) apurada pelo site “Congresso em Foco”.
As suspeitas vão de questões formais de prestação de contas de campanha a crimes investigados pela Polícia Federal, como os da operação Sanguessuga, de 2006, que apurou desvio de verbas na compra de ambulâncias.
É o caso do deputado Benjamin Maranhão (SDD-PB), réu em ação penal sob suspeita de formação de quadrilha e fraude em licitações. Segundo a denúncia, Maranhão teria apresentado emendas ao Orçamento para viabilizar a compra de ambulâncias superfaturadas. Ele nega.
Tramitam no STF 11 ações penais e 22 inquéritos contra os deputados das duas legendas (alguns congressistas respondem a mais de uma ação).
Crimes eleitorais lideram a lista. É o caso de Domingos Dutra (SDD-MA), investigado por supostas irregularidades em doações eleitorais de 2010. Ele nega irregularidades. “Sou a favor que se apure tudo.”
Há deputados que respondem por suspeitas de fraude em licitações, crimes ambientais, corrupção, formação de quadrilha, peculato, falsificação de documentos e tráfico de influência, entre outras. (Folha de SãoPaulo/UOL)
O troca-troca partidário das últimas semanas (clique na imagem ao lado ou aqui para ver as mudanças) quase não alterou posições na lista dos partidos com mais deputados na Câmara, mas provocou o encolhimento das bancadas de siglas tradicionais e levou pelo menos duas legendas a ficar sem representantes no Legislativo. Dos 59 deputados que trocaram de partido desde 1º de setembro (11,5% do total de 513), segundo levantamento do G1 com base em dados da Câmara, 37 migraram para os recém-criados Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e Solidariedade (SDD). Além disso, essas duas siglas atraíram sete deputados licenciados (que atualmente não estão exercendo o mandato).
Com 20 deputados, o SDD nasceu com a nona bancada na Câmara, atrás de PT (88), PMDB (76), PSDB (46), PP (41), PSD (39), PR (33), DEM (25) e PSB (25). O PROS (ao lado do PTB) é a 11ª bancada, com 17 deputados, um a menos que o PDT (18). Os dois novos partidos ainda poderão ampliar o tamanho das bancadas se os deputados licenciados que se filiaram decidirem retomar o exercício do mandato (três do SDD e quatro do PROS). A temporada de troca de partidos foi motivada pela eleição do ano que vem, que escolherá presidente, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais. O prazo de filiação para quem pretende disputar a eleição terminou no último dia 5. Os deputados têm de notificar à Câmara a troca de legenda, mas como os partidos têm até a próxima segunda (14) para entregar à Justiça Eleitoral a lista de todos os filiados, pode ser que algum parlamentar tenha mudado de sigla e ainda não tenha informado.
Com o troca-troca, dois partidos perderam o único deputado que tinham e deixaram de ter representação parlamentar (PRTB e PSL). Agora, dos 32 partidos brasileiros, 23 estão representados na Câmara (veja ao lado o ranking das bancadas, quem ganhou e quem perdeu). Dos chamados grandes partidos, somente um, o PP, conseguiu ter a bancada ampliada após o troca-troca partidário – três saíram, mas outros cinco entraram e com isso o partido foi de 39 para 41 deputados.
Os demais só perderam (PT, PMDB, PSDB, PSD, PR, DEM, PDT, PTB). O maior prejuízo foi do PDT, cuja bancada diminuiu de 26 para 18 deputados. O PMDB, partido do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), caiu de 82 para 76 representantes. O PSB, do governador Eduardo Campos (PE), possível candidato a presidente da República, tinha 25 deputados, perdeu quatro, mas filiou outros quatro e manteve o mesmo número.
Dentre os que se filiaram, o partido recebeu deputados que pretendiam entrar na Rede Sustentabilidade, cujo registro foi negado no último dia 3 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após a decisão do TSE, a ex-senadora Marina Silva decidiu se filiar ao PSB, e os deputados Alfredo Sirkis (ex-PV) e Walter Feldman (ex-PSDB) resolveram acompanhá-la. No Senado, até esta sexta-feira (11), havia registro de somente dois casos de mudança de legenda entre os 81 senadores – Vicentinho Alves (TO), do PR para o SDD, e Kátia Abreu (TO), do PSD para o PMDB. (Portal G1)