Para partilhar conhecimento científico e divulgar trabalhos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, o Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (nPITI), do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), realizará, no dia 1 de dezembro, o VIII Workshop do nPITI. Com periodicidade anual, o evento traz para esta edição o tema 5G e Novas Tecnologias para Sociedade 5.0. Para discutir o assunto, o encontro contará com diferentes momentos, como conferências, palestras, mesas abertas, entre outros. Com 200 vagas, o evento é gratuito e as inscrições poderão ser feitas por meio do SIGAA. A programação acontecerá presencialmente, na sede do nPITI – localizada na Avenida Passeio dos Girassóis, próximo à Escola de Ciências e Tecnologia (ECT/UFRN). Para Eduardo Nogueira, professor organizador do evento, o tradicional Workshop representa uma oportunidade para o Núcleo mostrar trabalhos e pesquisas inovadoras em TI.

O PT e o PSB devem anunciar publicamente nesta terça-feira, 29, o apoio à reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).  As bancadas das siglas do presidente e vice eleitos Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, respectivamente, vão encaminhar, junto ao PCdoB e ao PV — que formam uma federação com o PT — o apoio a Lira.

O apoio de ambas as legendas ao atual presidente da Câmara vinha tropeçando devido a divergências sobre, por exemplo, a composição de comissões na Casa. É o caso de negociações já feitas entre Lira e o PL de Jair Bolsonaro e o União Brasil, partido mais volumoso do Congresso. Pelas tratativas, ambas as legendas se revezariam na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) — considerada a mais importante.

Coube ao líder do PT Reginaldo Lopes (MG) negociar o bloco das legendas que encaminharão, unidas, a recondução de Lira. “A coordenação da bancada [do PT], mais PV e PCdoB vão encaminhar pelo apoio à reeleição de Lira. Quem decide é o plenário da federação”, afirmou o parlamentar a VEJA.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) decidiu protocolar a PEC do Estouro nos mesmos moldes do anteprojeto que foi apresentado pelo governo de transição: com um gasto extrateto que pode chegar a R$ 198 bilhões. O valor decorre dos R$ 175 bilhões que seriam destinados para o Bolsa Família acrescidos de R$ 23 bilhões para investimentos.

“Estou apresentando hoje a PEC. Porque os prazos estão muito curtos e vamos fazer as negociações enquanto a PEC estiver tramitando”, disse Castro à CNN. “O texto é aquele texto que foi apresentado pela equipe de transição. Excepcionalizando o Bolsa Família do teto de gastos agora por quatro anos. É o mesmo texto”, disse.

A previsão é de que a excepcionalização dos gastos tenha validade de quatro anos, entre 2023 e 2026. Em conversa com jornalistas na chegada ao Centro Cultural Banco do Brasil, o senador afirmou que o texto apresentado pode sofrer modificações no Congresso.

“O que está sendo proposto é o prazo de quatro anos. Anteriormente, havia a ideia de ser perene a excepcionalização do teto de gastos para o Bolsa Família. Mas, devido a muitas reações que houve, chegou-se à proposta de quatro anos. É claro que tudo isso vai ser fruto de intensas negociações. E quem cobre o Congresso Nacional sabe que dificilmente uma matéria entra no Congresso e sai da mesma maneira que entrou. Claro que estamos esperando que essa PEC sofrerá modificações até a gente chegar em um consenso.”

A ideia inicial era já apresentar a PEC com um texto acertado com o Congresso. Mas houve avaliação hoje de que seria melhor já protocolar para avançar a tramitação.

“Como estava demorando para chegar ao entendimento preferimos dar entrada na tramitacão continuar as negociacões. A ideia era negociar antes e apresentar o texto de consenso mas como demorou muito achamos melhor após conversar com líderes e com o presidente do Senado já apresentar hoje”, afirmou.

Segundo fontes ouvidas pela CNN, o texto encaminhado ao gabinete de Castro pelo PT nesta segunda-feira contém algumas correções técnicas em relação ao do anteprojeto divulgado há algumas semanas pela equipe de transição.

Uma das modificações feitas foi a brecha revelada pela CNN, que abria cerca de R$ 23 bilhões no espaço fiscal do teto de gastos ainda em 2022, o que possibilitaria o desbloqueio de recursos ainda no governo Bolsonaro, inclusive de emendas do “Orçamento Secreto” que se encontram congeladas pelas restrições impostas pelo teto.

Em nota divulgada à imprensa após protocolar o texto, Castro afirmou:“Acabo de protocolar, no Senado, a PEC do Bolsa Família. Tendo em vista, o pouco tempo que temos para aprovarmos a PEC e por ela ser absolutamente indispensável para a governabilidade do país no próximo ano, vamos fazer os ajustes necessários para a aprovação, durante a tramitação da proposta. O texto apresentado excepcionaliza do teto de gastos o valor necessário para dar continuidade ao pagamento dos R$600 do Bolsa Família, mais R$150 por criança de até seis anos de idade. E, ainda, recompõe o orçamento de 2023, que está deficitário em diversas áreas imprescindíveis para o funcionamento do Brasil. Esperamos aprovar a PEC, nas duas Casas, o mais rápido possível para que possamos começar a trabalhar no relatório orçamento de 2023.”

CNN Brasil

 

Foto: NIAD

O Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) informou hoje (28) que pesquisadores da faculdade confirmaram a presença das linhagens BQ 1.1.17 e BQ 1.18 da subvariante BQ.1 do coronavírus no Brasil. Segundo o centro universitário, os pacientes contaminados vivem em Santo André e São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

Desde setembro de 2021 o centro universitário vem auxiliando os órgão de vigilância no monitoramento da covid-19. Os casos das linhagens que ainda não haviam sido detectadas no Brasil foram identificados em um lote com nove amostras. A maior parte era de pessoas infectadas com a variante BA.5, sendo que três eram da subvariante BQ.1.

As pessoas contaminadas pelas novas linhagens apresentavam sintomas leves de covid-19. Não há informações de que as novas linhagens sejam mais transmissíveis ou gerem efeitos mais graves do que as predominantes atualmente.

Agência Brasil

28
nov

Arthur Lira é a ducha fria da realidade

Postado às 16:46 Hs

Por Rudolfo Lago*

No mundo ideal, o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva certamente gostaria de ver um outro nome que não Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara dos Deputados. Na vida real, porém, o PT já teve experiências amargas no passado que recomendam fortemente que aceitem tomar agora a ducha fria da realidade. A reeleição de Arthur Lira, por pior que ela seja, é hoje quase uma constatação da realidade tão forte como a certeza de que o sol vai nascer amanhã quando terminar a noite.

Como mostrou Edson Sardinha no Congresso em Foco, a federação PT/PSB/PCdoB/PV deverá oficializar seu apoio à reeleição de Arthur Lira. Não porque ache a condução de Lira no comando da Câmara maravilhosa. O deputado de Alagoas foi ponta de lança no apoio ao governo de Jair Bolsonaro. Sentou em cima de todos os pedidos de impeachment. Apoderou-se da chave do orçamento secreto. Mas ele muito provavelmente venceria a eleição para continuar na Câmara em fevereiro com ou sem o apoio da federação que ampara o novo governo.

Assim, a prudência recomenda não brigar com Arthur Lira. Até pelo que o PT já viu acontecer no passado quando quis brigar com a realidade. Em 2005, o PT no primeiro governo Lula tinha tanta certeza do seu poderio que lançou não apenas um, mas dois candidatos à Presidência da Câmara. O deputado Virgílio Guimarães (MG) resolveu à época enfrentar o nome oficial do partido, que era Luís Eduardo Greenhalgh (SP). Os dois acabaram perdendo a eleição para o improvável Severino Cavalcanti (PP-PE). A vitória de Severino marcou o início da ascensão do Centrão ao comando da Câmara. Severino foi breve, colhido pelo episódio do mensalinho. Mas a Câmara nunca mais foi a mesma depois disso.

Em 2015, reeleita Dilma Rousseff, ela resolveu lançar o petista Arlindo Chinaglia (SP), ignorando que o PMDB era seu aliado e o partido de seu vice-presidente Michel Temer. Chinaglia perdeu a eleição para Eduardo Cunha (na época no PMDB do Rio, agora filiado ao PTB). Eduardo Cunha infernizou a vida de Dilma. No comando do Centrão, inviabilizou o seu governo. Não permitiu a ela que nada de importante que ela propunha passasse. Jogou o governo numa imensa crise, que terminou quando ele desengavetou o pedido de impeachment contra Dilma.

Lula chega ao governo pela terceira vez em um quadro muito parecido com a da reeleição de Dilma. Sua vantagem para Jair Bolsonaro foi ainda menor que a vantagem de Dilma sobre seu adversário, Aécio Neves (PSDB-MG), que já tinha sido muito apertada.

Lula nem tomou posse ainda e já depende da boa vontade de Arthur Lira para aprovar a PEC da Transição. Terá outros embates ao longo do seu governo com a turma bolsonarista de verde e amarelo bufando no seu cangote em acampamentos em frente aos quarteis e em rodovias bloqueadas. Lula enfrentará a novidade da militância contra ele. E uma militância violenta, disposta a tudo.

É evidente que Arthur Lira não é o presidente da Câmara dos sonhos de Lula. É evidente que Lula muito provavelmente gostaria de pegar de volta a chave do cofre do orçamento (e reza agora para que o Supremo Tribunal Federal a devolva). Mas Lula não tem saída. Arthur Lira é uma realidade. Como o sol que vai nascer amanhã.

*Diretor do Congresso em Foco Análise. Formado pela UnB, passou pelas principais redações do país. Responsável por furos como o dos anões do orçamento e o que levou à cassação de Luiz Estevão. Ganhador do Prêmio Esso.

Nesta segunda-feira (28), o Rio Grande do Norte iniciou o dia com 100% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ocupados em dez hospitais que atendem pacientes com covid-19. Dos 394 leitos críticos para atendimento da doença no estado, 307 deles estavam ocupados até às 9h45, segundo dados da plataforma Regula RN. “Vivemos mais um momento de intensificação do número de casos de covid no estado, causado por essas novas variantes que estão em circulação e que têm uma maior transmissibilidade. Isso tem se comprovado pelo aumento da proporção de testes positivos que vem ocorrendo a pelo menos três, quatro semanas”, afirmou o secretário estadual da Saúde Pública (Sesap), Cipriano Maia. A taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 está em 85,3% no Rio Grande do Norte. Ao todo, 53 deles estão disponíveis e outros 34 estão bloqueados. A lista de espera por uma dessas vagas apresenta 33 pacientes.

Foto: Reuters/Carl Recine/Direitos Reservados

O Brasil está classificado às oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. Nesta segunda-feira, 28, a seleção venceu por 1 a 0 Suíça, no estádio 974, e assegurou a primeira vaga no grupo G da competição. Sem Neymar e Danilo, em recuperação de lesões, o gol salvador foi marcado pelo volante Casemiro aos 38 minutos do segundo tempo.

O país, agora, se junta a França – única seleção já assegurada entre as 16 melhores da competição. O resultado coloca os brasileiros na liderança isolada da chave, com seis pontos, seguidos pelos suíços, que tem três. Camarões e Sérvia estão empatados com um ponto cada.

Os times voltam a campo na próxima sexta-feira, 2: o Brasil enfrenta Camarões, enquanto a Suíça faz um confronto direto pela classificação diante da Sérvia. Ambas as partidas acontecem às 16h (de Brasília).

Placar Abril

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo (27) em Brasília para tentar destravar as negociações envolvendo a proposta de emenda à Constituição que prevê o Bolsa Família fora do teto de gastos, costurar acordos com o Congresso e começar a definir sua equipe de ministros.

Lula chegou a Brasília acompanhado do ex-ministro Fernando Haddad (PT), o mais cotado para assumir o Ministério da Fazenda, e da socióloga e futura primeira-dama Rosângela Silva, a Janja. Os três viajaram no mesmo avião, assim como nas viagens para o Egito e Portugal.

O presidente eleito deve passar a semana na capital federal e despachar de sua sala no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do gabinete de transição.

A vinda de Lula para Brasília estava prevista para a semana passada, mas teve de ser adiada por conta do tratamento pós-operatório ao qual o petista foi submetido em São Paulo.

A expectativa de aliados é a de que a chegada de Lula à capital federal possa ajudar a reorganizar a articulação política e destravar as negociações para dar início à tramitação da PEC.

A equipe de Lula tem pressa em aprovar a PEC no Congresso, mas vem enfrentando dificuldades. A apresentação do texto já foi adiada mais de uma vez devido à falta de acordo entre líderes na Câmara e no Senado.

Os principais pontos de discordância são o prazo de vigência e o valor que ficaria fora do teto.

A chegada de Lula a Brasília também é aguardada por aliados para dar início à definição dos nomes que vão compor a equipe de ministros de seu governo. Na semana passada, o senador Jaques Wagner (PT-BA) disse que “falta um ministro da Fazenda” no governo eleito. A presença de Haddad na comitiva de Lula na viagem a Brasília tem peso e é simbólica.

CNN Brasil

Foto: Lucas Figueiredo / CBF / Divulgação

 

A seleção brasileira terá Fred e Éder Militão como titulares nas vagas abertas pelas lesões de Neymar e Danilo, nesta segunda-feira (27), contra a Suíça, às 13h (de Brasília). Segundo apurou a ESPN, a formação foi confirmada em treino neste domingo que contou com a presença de jornalistas apenas no aquecimento.

Na entrevista coletiva que antecedeu o trabalho no Estádio Grand Hamad, o técnico Tite não quis confirmar a escalação, mas indicou que estava “tranquilo” com as escolhas – já tomadas àquela altura – e que não tiraria “a segurança dos atletas”.

Assim, caberá a Lucas Paquetá ser o substituto, de fato, do camisa 10, atuando mais avançado, enquanto Fred será o segundo volante ao lado de Casemiro.

Caso não tenha nenhum problema de última hora, o Brasil enfrentará a Suíça com Alisson, Militão, Marquinhos, Thiago Silva, Alex Sandro, Casemiro, Fred, Paquetá, Raphinha, Vinicius Jr. e Richarlison.

Embora Daniel Alves seja o lateral de origem convocado por Tite além de Danilo, Militão começou a carreira na posição no São Paulo e agradou a comissão técnica no amistoso contra Gana, na reta final de preparação para a Copa, jogando por ali.

Já Fred tem a seu favor o fato de ter sido um dos jogadores com mais minutos como titular no atual ciclo com Tite. Ele foi preterido da estreia contra a Sérvia para Paquetá jogar um pouco mais recuado, e o Brasil ter Raphinha e Vinicius Jr. nas pontas no ataque.

Com sua volta ao time, Paquetá volta a se aproximar mais dos homens de frente, como já foi em boa parte do segundo tempo da estreia, em formação que, na avaliação de Tite, melhorou a seleção.

ESPN

Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Os grupos temáticos que integram a equipe de transição governamental tem até a próxima quarta-feira (30) para entregar o primeiro relatório de trabalho. Os documentos devem trazer um diagnóstico prévio das áreas e um esboço de propostas para a estrutura organizacional das pastas a partir de 2023, segundo apuração da CNN com integrantes da transição de governo.

Os impactos orçamentários gerados pela recriação de algumas pastas também estão sendo desenhados pelos grupos temáticos. Algumas equipes devem entregar, já nesse primeiro momento, sugestões para revogação de atos normativos e medidas que entraram em vigor durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A lista inclui, por exemplo, a medida assinada por Bolsonaro que mudou os critérios para certificação de propriedades dentro de terras indígenas. Ao longo dos últimos 20 dias de trabalhos os grupos temáticos se debruçaram sobre relatórios, auditorias e documentos repassados pelos atuais ministérios e também por órgãos de controle, como Tribunal de Conta da União (TCU).

O grupo da Justiça ainda trabalha na busca de um consenso sobre a recriação de uma pasta específica para a Segurança pública. Por outro lado, a volta das pastas do Desenvolvimento Agrário, da Fazenda e do Planejamento já é dada como certo. Cultura, Esporte e o ministério da Mulher — que hoje está acoplado com Família e Direitos Humanos – buscam espaço no orçamento para voltar a Esplanada.

Um relatório final deve ser entregue no dia 11 de dezembro. O documento também será entregue aos futuros ministros.

CNN Brasil

Ana Paula Castro e Elisa Clavery / TV Globo — Brasília

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou neste sábado (26) que “não tem nenhuma reforma” aprovada em governos anteriores “a ser desfeita” pelo governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir do ano que vem.

Alckmin participou de evento promovido pela organização Esfera Brasil. Também compareceram ao o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

NENHUMA REFORMA – Ao ser questionado sobre a possibilidade de desfazer reformas aprovadas em governos anteriores, o vice-presidente respondeu: “Não tem nenhuma reforma a ser desfeita, nenhuma”.

Em seguida, Alckmin negou a volta da obrigatoriedade do pagamento, pelos trabalhadores, do imposto sindical. O pagamento é facultativo desde 2017, quando a reforma trabalhista foi aprovada.

“A reforma trabalhista é importante. Não vai voltar imposto sindical”, disse Alckmin, mas defendeu que é preciso ‘aprofundar’ a discussão sobre a proteção social de trabalhadores de aplicativos, como entregadores.

APROFUNDAR AS COISAS – “Nós estamos frente a uma questão de plataformas digitais, que precisam ser verificadas. Quando você tem um menino lá, entregador de lanche, que não tem descanso semanal, não tem saúde, não tem aposentadoria, não tem nada, é preciso aprofundar essas coisas”, declarou.

O vice-presidente eleito afirmou, ainda, que o ajuste fiscal será feito de forma permanente. “Podem acreditar, vai haver ajuste [fiscal]. E não em uma semana, vão ser quatro anos de ajuste porque você pode todo dia estar melhorando a eficiência do gasto público”, disse.

Alckmin defendeu, ainda, que “governar é escolher” e que há “muitas formas de fazer ajustes”.

CORTAR GASTOS – “Qual é a preocupação que a gente deve ter? Eu não vou gastar mais do que eu arrecado, então eu preciso cortar gastos. Eu vou cortar do salário mínimo? Eu vou fazer ajuste em cima de 71% dos aposentados e pensionistas do Brasil?”, questionou Alckmin.

Também presente no evento, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, defendeu um “equilíbrio” entre buscar novas fontes de receitas e cortar despesas.

“Se nós deteriorarmos de alguma maneira, ainda que não intencional, as regras fiscais, o efeito imediato será o Banco Central subir o juro. E olha que a taxa Selic talvez seja a última taxa que sobe”, disse Dantas.

BUSCAR O EQUILÍBRIO – “Temos uma dificuldade que precisa ser posta na mesa que é exatamente buscar o equilíbrio. E equilíbrio não é só buscar fontes de receita e nem é só conter avanço de despesas. É preciso mexer em cima, mexer embaixo e ver exatamente onde nós conseguimos chegar.”

Perguntado sobre quem irá assumir o Ministério da Fazenda, Alckmin respondeu que “cada coisa vem a seu tempo”. Como mostrou o blog da colunista Ana Flor, o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ganhou força. Em entrevista à Globo News, Haddad afirmou que a escolha cabe ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre as principais pastas que devem ser recriadas no novo governo estão a da Fazenda e a do Planejamento. Hoje, essas duas áreas estão unidas no Ministério da Economia.

Por Igor Gielow / Folha O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, será o secretário de Governo da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. A indicação, revelada pela Folha, marca a volta formal do cacique a um posto no Executivo desde que passou quase dois anos licenciado da Casa Civil do ex-governador João Doria (ex-PSDB, hoje sem partido), cargo que não chegou a ocupar. O cargo no comando da Casa Civil será de Arthur Lima, aliado próximo de Tarcísio que trabalhou com ele no Ministério da Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro. SERÁ ARTICULADOR – A indicação consolida Kassab como o principal articulador político de Tarcísio, um neófito na política sacado do ministério de Bolsonaro para ser o candidato do presidente no principal colégio eleitoral do país. A posição extraoficial já incomodava bolsonaristas do entorno do governador eleito. Com efeito, Kassab tergiversou ao ser questionado sobre o caso na tarde de sexta (25). Disse que “não recebeu tal convite, mas que ficaria honrado” se o recebesse. Logo depois, em entrevista coletiva, Tarcísio confirmou o aliado e Lima no governo, confirmando o que havia revelado a Folha pela manhã, e anunciou Natália Resende numa supersecretaria unindo Infraestrutura, Meio Ambiente, Logística e Transportes. O eleito só não quis cravar o cargo de Kassab. “Provavelmente” a Secretaria de Governo, disse. “Vai nos ajudar bastante na interface política, então considero um grande perfil.”
Os brasileiros com dívidas financeiras ou tributárias têm até esta quarta-feira (30) para renegociar os pagamentos em atraso com condições especiais tanto com os bancos como com a Receita Federal. No Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, podem ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e nas demais modalidades de crédito que estejam em atraso e não possuam bens dados em garantia. A ação é uma iniciativa conjunta da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), do BC (Banco Central), da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e de Procons de todo o país. De acordo com a Febraban, instituições participantes do mutirão oferecem, por exemplo, parcelamentos, descontos no valor da dívida e taxas de juros reduzidas para refinanciamento. Já os contribuintes com dívidas na Receita Federal podem renegociar os débitos com até 70% de desconto. A medida inclui abatimento nos valores para pessoas físicas, MEIs (microempreendedores individuais) e empresas, que podem parcelar até R$ 1,4 trilhão em dívidas tributárias que ainda não estejam sob contestação judicial.

Foto: Lucas Figueiredo/Divulgação/CBF

 

Na véspera da segunda partida do Brasil no Catar 2022, Tite não revelou os substitutos de Danilo e Neymar, ambos com lesões no tornozelo. O treinador disse que tem o time escalado, mas irá apenas comunicar aos jogadores. A equipe enfrenta a Suíça nesta segunda-feira (28), às 13 horas (de Brasília), no estádio 974, em Doha, pela segunda rodada do Grupo G.

Brasil e Suíça dividem a liderança da chave, com três pontos, e uma vitória, de qualquer um dos lados, garante uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo. Camarões e Sérvia terem se enfrentado mais cedo, às 7 horas, no estádio Al Janoub.

“A definição da equipe já foi feita, mas tenho por hábito, hábito de agora (risos), passar a escalação apenas na hora do jogo. Em termos estratégicos, você consegue fazer algumas mudanças comportamentais ou de características de atletas. O Militão já jogou nessa função. O Dani é um construtor, fora a qualidade técnica e de liderança que tem. Moral da história? Não vou dizer quem vai jogar”, disse Tite.

Danilo sofreu uma pancada no tornozelo esquerdo, e Neymar, uma torção no direito, depois de uma falta dura. O departamento médico da CBF garante que a situação será avaliada dia após dia, mas sabe-se que dificilmente os dois terão condições de jogo contra Camarões, na última rodada da primeira fase.

Tanto Tite quanto Cesar Sampaio, auxiliar técnico e que também estava presente na entrevista coletiva, acreditam que os dois atletas terão condições de jogo nas próximas partidas. Os atletas seguem em tratamento intensivo para voltarem o quanto antes para a equipe titular. Nas redes sociais, o camisa 10 postou uma foto do tornozelo ainda inchado.

R7

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse neste sábado, 26, diante de empresários, que a indicação de quem será o novo ministro da área econômica “está perto” e que “quem apostar em irresponsabilidade fiscal” no futuro governo “vai errar”.

A pergunta sobre o futuro ministro da Fazenda foi a primeira destinada a Alckmin durante debate do vice-presidente eleito com empresários no fórum organizado pelo Esfera Brasil. Ele também afirmou que nenhuma reforma será “desfeita” e que a palavra final sobre questões econômicas é do próprio Lula.

Alckmin ouviu de Abilio Diniz e André Esteves, presentes no debate, recados sobre o funcionamento do mercado financeiro, a necessidade de melhorar a eficiência da máquina pública e sugestões para não desfazer o que, na visão deles, está funcionando. As informações são do Estadão.

“Haverá ajuste fiscal. Mas qual a preocupação que devo ter? Eu preciso cortar gasto. Vou cortar do salário mínimo?”, rebateu Alckmin. “Governar é escolher, tem muita forma de fazer ajuste, porque ele é necessário para o Brasil crescer, mas fazendo com olhar social”, disse. “Vai haver ajuste e não em uma semana, vão ser quatro anos de ajuste, porque você pode todo dia melhorar a eficiência do gasto público”, disse Alckmin em resposta, ao fim do seu pronunciamento.

Assim que os participantes do painel subiram ao palco, o jornalista e mediador William Waack, questionou: “Geraldo Alckmin, quem vai ser o próximo ministro da Fazenda?”. “Cada coisa vem a seu tempo, vamos aguardar um pouquinho”, respondeu Alckmin.

Segundo ele, o foco de Lula é “o Brasil crescer, atrair investimento, ter renda”. “Eu já quero dizer que quem apostar em irresponsabilidade fiscal vai se decepcionar, vai errar. Além disso, nós precisamos ter uma agenda de competitividade, que passe por educação de qualidade, especialmente educação básica”, completou.

Alckmin disse não considerar incompatível “ter responsabilidade fiscal, que é uma preocupação, e ter avanços de natureza social”. “Esse é o grande desafio: como a gente cresce, atrai investimento e procura melhorar a vida de quem sofre mais”, afirmou.

Ele dividiu o painel da conferência com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com os empresários Abilio Diniz e André Esteves e com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Alckmin prometeu aos empresários que “nenhuma reforma será desfeita”. “A reforma trabalhista é importante. Não vai voltar o imposto sindical e não vai voltar o legislado sobre acordado”, disse Alckmin, aplaudido neste momento pela plateia. “Agora, nós estamos frente a uma questão de plataformas digitais, que precisam ser aprofundadas”, afirmou o vice eleito.

Em diversos momentos, ele foi pressionado a responder como o novo governo irá conciliar linhas de pensamento distintas como as presentes no grupo de economia da transição, composto por Pérsio Arida, André Lara Rezende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello. Alckmin afirmou que a palavra final é de Lula. “O presidente eleito é o Lula, que tem experiência”, falou o vice do petista, novamente sob aplausos.

“Ele está ouvindo muita gente, o que é muito bom. Quando alguns economistas, dos mais respeitados do Brasil, se manifestaram relatando preocupação ele disse: ‘eu vou ouvir todas essas vozes’”, disse Alckmin, sobre o presidente eleito.

André Esteves, do BTG Pactual, disse que há um “artificial maniqueísmo” no que chama de falsa dicotomia entre social e fiscal. “O mercado (financeiro) não é um grupo de pessoas fechadas numa sala”, disse Esteves, durante seu pronunciamento. “Não há dúvida nenhuma que Congresso e mercado vão entender e apoiar esse movimento (ajuste no orçamento para garantir Auxílio Brasil) (…) Nada mais justo que o novo governo faça suas escolhas, mas entendendo que nós temos esses limites. O mercado é a sociedade que se expressa através dos preços, não é um ente subjetivo”, disse.

“O desafio de qualquer governo moderno é consertar o que não está funcionando e manter o que está. Parece simples, mas às vezes na ansiedade a gente acaba que muda o que está funcionando”, afirmou Esteves.

Abilio Diniz, do Grupo Carrefour, disse concordar com Esteves e afirmou que o principal desafio é a divisão nacional. “Eu sei de casos de famílias que um não fala com outro, outro não fala com um. Para unir o país não adianta falar, tem que fazer e mostrar o que está fazendo para todos os brasileiros”, disse o empresário. “Temos que fazer esse País crescer, distribuir renda e fazer inclusão. E o povo tem que sentir que isso está acontecendo. A retórica não vai resolver”, disse Diniz. O empresário fez uma defesa da necessidade de melhorar a eficiência da máquina pública e na política.

Cotado para a Fazenda

O entorno de Lula avalia que a reação ruim do mercado financeiro ao almoço de Fernando Haddad com banqueiros, na sexta-feira, 25, não inviabiliza o nome do petista para o comando do Ministério da Fazenda. A indicação de Haddad para participar de encontro na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) foi a mais forte sinalização de Lula sobre o que pensa para a composição de seu futuro time econômico.

Nomes próximos ao líder petista ouvidos pelo Estadão afirmam que a reação do mercado foi ruim não pelas coisas que Haddad disse, mas pelo que não disse. E isso, segundo os mesmos interlocutores do presidente eleito, não é ruim. O argumento é que qualquer comentário de Haddad sobre a PEC da Transição, que retira o pagamento do Auxílio Brasil do teto de gastos, geraria ruído com o Congresso, se feito antes de uma conversa com os parlamentares.

Blog do Magno

A janela de oportunidades aberta pela PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da transição no balcão de negócios da política em Brasília fez crescer os olhos do centrão. Em meio às negociações, partidos até então da base do presidente Jair Bolsonaro (PL), colocaram o pé na porta para articular espaços no próximo governo, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na última semana, outras preocupações mais urgentes dos parlamentares, como o bloqueio de emendas, colocaram a prioridade de Lula em segundo plano no Congresso. O grupo colocou na balança o pagamento dos recursos em troca de apoio à PEC, que sequer teve o texto concluído e encaminhado às lideranças partidárias. As informações são do UOL. Há, ainda, uma série de reivindicações que travam o andamento da proposta, como a formação de blocos partidários, a eleição da Presidência da Câmara e do Senado e o prazo para o pagamento do Bolsa Família fora do teto de gastos. Aliados de Lula correm contra o relógio para barganhar um melhor cenário no Congresso, uma vez que não elegeu uma das maiores bancadas nas duas Casas.

Os eleitores de duas cidades do Rio Grande do Norte vão às urnas às 8h de hoje. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) chegou a antecipar em uma hora o início da votação nas eleições suplementares para prefeito e vice-prefeito, que ocorrem em , na região Agreste. Porém, voltou atrás.

“Os sistemas das urnas eletrônicas estão configurados para a votação ter início às 8h do dia da eleição, não sendo recomendável parametrização específica de horário distinto”, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que levou a Corte Regional a emitir nova portaria para que as eleições comecem às 8h e se encerrem às 17h, como é tradição em todo o país.

Os dois municípios pertencem à 11ª zona eleitoral. Canguaretama tem 24.006 eleitores, que devem votar em 80 seções, distribuídas em 19 locais de votação. Já em Pedro Velho, votarão 11.605 eleitores, organizados em 43 seções eleitorais e em 9 locais de votação.

Tribuna do Norte

 

27
nov

Fim de ano chegando…

Postado às 9:50 Hs

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) calcula que oito em cada dez (85%) empresários brasileiros contratem novos funcionários neste fim de ano. Fim de O que aumentou o número de contratações para o período foi o aquecimento econômico provocado pela Copa do Mundo e as datas comemorativas do fim de ano, como Black Friday e Natal.

Caso a projeção divulgada nesta sexta-feira (25) se confirme, será o maior volume de contratações já feitas pelo comércio varejista brasileiro entre os meses de novembro e dezembro. É o que aponta a série histórica da CNC, que teve início em 2011.

Com a Black Friday, o comércio varejista movimentou mais de R$ 4,2 bilhões – maior faturamento desde 2010, quando a data foi incorporada no calendário do varejo nacional. Já no Natal, a CNC projeta que 109,4 mil trabalhadores temporários sejam contratados, o maior número em nove anos. Desses, espera-se que 11% sejam efetivados.

Dos 85% dos empresários que afirmaram contratar neste fim de ano, 21% devem “aumentar muito” o quadro de funcionários neste fim de ano. Já 64% esperam “aumentar pouco” o número de colaboradores até dezembro de 2022.

“A chegada das festas de fim de ano e o desempenho mais favorável da economia e do comércio estão incentivando as intenções de investir para absorver funcionários e incentivar o consumo”, aponta a economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva.

Maio 19
domingo
18 51
ENQUETE

Você acha que o brasileiro acostumou-se com a Corrupção ao longo do tempo ?

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