Foto: Leonardo Erys/G1

 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio Grande do Norte emitiu um parecer pela desaprovação das contas da gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), relativas ao ano de 2016.

O julgamento aconteceu na manhã desta terça-feira (25), durante sessão da 2ª Câmara. O relator do processo foi o conselheiro Carlos Thompson. Embora o TCE emita o parecer prévio, as contas anuais das gestões são aprovadas ou desaprovadas pelo Poder Legislativo.

No caso da capital potiguar, será a Câmara Municipal de Natal quem poderá aprovar ou desaprovar definitivamente as contas do Poder Executivo no ano de 2016.

O voto do relator foi acompanhado pela presidente da 2ª Câmara, conselheira Adélia Sales. Já o conselheiro Paulo Roberto alegou suspeição e não votou nem contra, nem a favor, no processo.

Além de emitir o parecer prévio pela desaprovação das contas anuais de 2016, o voto do relator determinou “a imediata constituição de processo de apuração de responsabilidade perante esta Corte (TCE)”, bem como a “imediata representação ao Ministério Público Estadual” para que possa, dentro de suas atribuições, “apurar os fatos que levaram à desaprovação das contas”.

Procurado por meio de sua assessoria, o ex-prefeito enviou nota em que diz que sua equipe técnica avalia o relatório e vai apresentar defesa explicando as discrepâncias apontadas.

“Em relação à análise das contas de 2016 efetuadas hoje, pela segunda câmara do TCE-RN, nossa equipe técnica avalia o relatório. Faremos defesa explicando as discrepâncias apontadas, todas elas de natureza contábil. Sempre agimos de forma transparente e legal na gestão pública. Confiamos plenamente na sua aprovação final”, disse.

Irregularidades

Segundo o voto do relator Carlos Thompson, o relatório do corpo técnico do Tribunal de Contas constatou irregularidades como a falta de remessa (ou remessa incompleta) de documentos e informações exigidos pela resolução da Corte sobre os relatórios das contas anuais.

Ainda de acordo com o TCE, a Lei Orçamentária Anual aprovada naquele ano “contém dispositivo estranho à fixação da despesa e à estimativa da receita”. Ainda houve abertura de crédito suplementar superior ao autorizado na Lei e créditos suplementares abertos através de fontes de custeio inexistentes ou insuficientes.

Ainda de acordo com o voto, a administração de Carlos Eduardo contraiu nos últimos dois quadrimestres do mandato, obrigações a serem pagas no exercício seguinte, mesmo sem disponibilidade de caixa suficiente para a quitação das despesas. Por fim, o TCE constatou que o valor repassado pela prefeitura ao Legislativo ultrapassou o limite máximo estabelecido na Constituição Federal.

Ainda no voto, o conselheiro relator afirmou que a defesa apresentada pelo gestor, no processo, não conseguiu “sanar as irregularidades imputadas”. Na conclusão do voto, o conselheiro também determinou recomendar ao chefe do Poder Executivo do Município do Natal que adote medidas quanto à melhoria da qualidade das informações contábeis.

Reprodução 

O ministro interino do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Ricardo Cappelli, afirmou nesta 3ª feira (25.abr.2023) que as imagens das câmeras de seguranças do Palácio do Planalto durante os atos extremistas do 8 de Janeiro divulgadas pela CNN Brasil foram editadas “para dar a entender” que o general de Gonçalves Dias, ex-chefe da pasta, “estava em um espaço-tempo que ele não estava”.

“As imagens vazaram e houve ali uma edição cronológica para incluir, para dar a entender que o general de Gonçalves Dias estava em um espaço-tempo que ele não estava. Inclusive, é uma opção jornalística que eu tenho dificuldade de compreender, de borrar alguns rostos sem nenhuma necessidade”, declarou em entrevista ao canal GloboNews.

Na 4ª feira (19.abr.), a CNN tornou públicos registros em que Dias e outros integrantes do GSI aparecem no dia da invasão ao Planalto com extremistas que invadiram a sede do governo federal. Na mesma data, o general pediu demissão.

Segundo Cappelli, as imagens não foram publicizadas antes pelo GSI por duas questões: “1º, que essas imagens constituem provas de um inquérito que estava sob sigilo no Supremo Tribunal Federal, então, tinha uma interpretação de que as imagens acompanhavam o sigilo do inquérito. E a 2ª diz respeito à segurança do próprio Palácio do Planalto.”

O ministro interino também afirmou que “com certeza” houve falha por parte das forças de segurança. Entretanto, disse considerar que o general Gonçalves Dias seria uma “vítima” do que se deu na invasão de extremistas no 8 de Janeiro.

“Não é possível que a gente, por uma falha de segurança, por exemplo, uma falha eventual de planejamento, tente transformar o general G. Dias ou o chefe da segurança da Câmara, do Senado e do STF –que são vítimas daquilo que aconteceu– em culpados”, disse.

Poder 360 

Foto: Sergio Lima/Poder 360

O presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, disse que a inflação prejudica os mais pobres e que não é possível reduzir a taxa básica, a Selic, na canetada. Ele participou de audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) no Senado. A comissão é presidida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

Campos Neto voltou a argumentar que o custo social de não combater a inflação é muito superior ao do impacto no curto prazo dos juros altos. Defendeu que não é possível reduzir a Selic na “canetada”.

Se fosse fácil resolver o problema com canetada já tinha feito. Obviamente, que se a gente fizer uma canetada, ou seja, uma queda de juros artificial, o que vai acontecer é que você vai estar passando uma mensagem que a remuneração [dos ativos] não está apropriada para o seu risco”, declarou.

Nesse cenário, Campos Neto disse que o real desvalorizaria, os investidores retirariam o dinheiro do país e haveria um processo de expectativa de inflação crescente.

No final das contas, você ia terminar com uma moeda mais desvalorizada com uma inflação maior”, declarou Campos Neto. Ele disse que a inflação pune muito os mais pobres, e essas pessoas seriam prejudicadas.

“Obviamente, não tem nenhuma mágica, nenhuma bala de prata. O que a gente precisa é ganhar credibilidade”, argumentou.

REFORMA PROPOSTAS

O presidente do BC defendeu 3 pautas prioritárias para o país em conversa com senadores:

  • um novo marco fiscal;
  • uma reforma tributária;
  • e uma reforma administrativa.

Sobre a reforma administrativa, ele disse que é importante o país mostrar “alguma coisa que a gente consiga mostrar que tem capacidade de cortar gastos de uma forma mais estrutural”.

Também recomendou que haja digitalização dos serviços públicos. Disse que conversou com autoridades indianas que disseram ter economizado com o aumento da tecnologia. “A tecnologia e digitalização de serviços públicos é capaz de gerar uma grande economia para o governo”, disse.

DIRETORES DO BC

Campos Neto afirmou que 2 dos 7 diretores do Banco Central são do mercado financeiro. “Nós temos 1 que é acadêmico e 4 que são funcionários da casa”, declarou. Segundo ele, há um equilíbrio, mas que poderia ter mais acadêmico ou mais funcionários do BC. “Não tem nenhuma obrigatoriedade”, disse.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Campos Neto tem sido alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governo em relação ao nível considerado baixo da meta de inflação, a alta taxa básica, a Selic, e a autonomia da autoridade monetária.

O juro base está em 13,75% ao ano. Não houve alteração em 2023 e o Banco Central sinaliza que a taxa deverá ficar nesse patamar por tempo prolongado para controlar a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

A inflação do país foi de 4,65% no acumulado de 12 meses até março. Voltou a ficar abaixo de 5% depois de 2 anos. A taxa anual está em queda há 9 meses.

Poder 36

 

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que fará nesta semana a leitura do requerimento de criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que busca investigar a atuação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em meio às ações do movimento em áreas da Embrapa, em fazendas e em sedes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

Lira afirmou na noite desta segunda-feira (24) que também deverão ser lidos requerimentos das CPIs da Americanas e da manipulação de resultados em partidas de futebol no país. “Devo ler esta semana: MST, Americanas e manipulação dos jogos”, afirmou à imprensa.

Ele disse, no entanto, que as CPIs e a CPI mista que irá investigar os atos de 8 de janeiro, que deverá ser instalada também nesta semana, não irão afetar o andamento da pauta na Câmara.

“O que nós vamos prezar é pela continuidade da pauta. Algumas CPIs podem ser instaladas na Câmara também, temos uma fila de quatro, mas elas funcionarão no terreno e ambiente próprio delas. O plenário tem que voltar a funcionar e vai funcionar com tranquilidade a partir desta semana.”

Folha de S. Paulo

24
abr

Informes

Postado às 23:38 Hs

A Direção do Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) realizou nessa quarta (19), um novo investimento na Escola Pública de Trânsito (EPT). Dessa vez, foram entregues quatro novas motocicletas com kits de proteção (capacete, colete…) que vão contribuir nas ações de formação, qualificação e atualização profissional desenvolvidas pela EPT e direcionadas aos cidadãos que atuam na área de trânsito do Rio Grande do Norte. A entrega das motocicletas foi feita pelo chefe de Gabinete do Detran, Osmar Paiva Filho, que reafirmou o compromisso da Direção em investir na EPT, ampliando a quantidade de cursos, formando novos profissionais e trazendo novas atualizações aos agentes que exercem atividades relacionadas ao trânsito.

Políticos ligados ao PSDB e que integram o bloco de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional consultaram, de acordo com a coluna “Último Segundo”, do Portal “IG”, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) sobre um pedido de impeachment do chefe do Executivo. De acordo com o texto, os ex-colegas de Alckmin queriam saber se ele “toparia assumir o país em caso de afastamento de Lula”.

O ex-governador de São Paulo, por sua vez, teria colocado um ponto final no assunto. “O presidente é o Lula”. Ainda conforme a coluna “Último Segundo”, um tucano chegou a confirmar o diálogo, mas negou que o PSDB tenha interesse na abertura de um processo de impeachment contra Lula. “Foi uma conversa informal em que os deputados brincavam”, relatou.

A crise envolvendo o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, provocou, nesta semana, desgaste ao governo Lula, que passou a apoiar a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos terroristas de 8 de janeiro em Brasília.

A temperatura alta da política na capital federal pode ter estimulado oposicionistas a levar o assunto ao pessebista. Depois da “consulta sobre o impeachment”, informou o Portal “IG”, Alckmin contou a Lula sobre o ocorrido. “Eu confio em você”, teria dito o presidente a seu vice.

Reprodução

O general Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), pode ser enquadrado pelo crime de prevaricação por não avisar as autoridades que estava no Palácio do Planalto em 8/1, segundo a colunista do UOL Thaís Oyama.

Investigadores envolvidos na investigação da Polícia Federal sobre o 8/1 dizem que o general Gonçalves Dias tinha a obrigação de ter procurado as autoridades policiais para dizer uma coisa que ninguém sabia: dizer que estava no Palácio do Planalto no momento da invasão. Portanto, ele poderia ajudar a Polícia Federal a não só reconhecer os invasores, como também, posteriormente, ajudar na individualização da conduta”.

O general, caso tivesse cumprido o que as autoridades consideram um dever dele de ter se apresentado à Polícia Federal para dizer que estava lá, ele poderia ter dito que ‘fulano de tal estava lá tentando abrir a porta’, ‘esse senhor estava lá tentando derrubar o relógio’. Ele poderia ter contribuído para a individualização da conduta”.

As autoridades avaliam que o ato de Gonçalves Dias não foi “condenável” apenas do ponto de vista moral e ético, mas condenável também do ponto de vista legal, já que o general poderia ter contribuído para as investigações.

Segundo essas autoridades, o general pode ser enquadrado por prevaricação. A situação do general está cada vez mais complicada”.

UOL

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai ao Senado na terça-feira (25) em audiência da Comissão de Assuntos Econômicos marcada para às 9hs. O presidente da autoridade monetária vai falar sobre dois temas: os juros mais altos, por requerimento do presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), e sobre o erro na série de câmbio nas estatísticas do setor externo do Banco Central, entre outubro de 2021 a dezembro de 2022, por proposta do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE)

Em seu requerimento, o presidente da comissão ressalta que a atual taxa Selic de 13,75% vem sendo criticada por ser considerada muito elevada pela atual equipe econômica do governo federal. As queixas também partem de setores econômicos, a exemplo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Alessandro Vieira quer que Campos Neto esclareça o que permitiu o erro na série de câmbio e a sua permanência por mais de um ano – só foi descoberta em 2023 -, quais providências foram adotadas para correção, quais foram os impactos negativos dessa falha na economia e que ações o BC está tomando para “aperfeiçoar os controles internos da instituição frente à sua clara insuficiência”.

“Por suas características, é bem possível que haja graves insuficiências nos controles internos da instituição, o que é especialmente preocupante dada a elevada importância do Banco Central na economia brasileira”, afirmou o tucano.

Foto: Divulgação/EBC

O deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) apresentou um PLP (Projeto de Lei Complementar) que estipula um limite de gastos para o cartão corporativo da Presidência da República. O congressista é líder de seu partido na Câmara.

A medida propõe que qualquer cidadão possa contestar as despesas em até 60 dias da divulgação do valor gasto. A refutação deve ser enviada à CFFC (Comissão de Fiscalização Financeira e Controle) da Câmara dos Deputados. Lá, precisará ser aprovada por maioria absoluta (50% + 1) dos integrantes para ser julgada como procedente ou improcedente.

“Comprovado o mau uso do Cartão de Pagamentos do Governo Federal na operação contestada, o portador do cartão responsável pela despesa fica obrigado a restituir o valor gasto”, diz o texto.

As despesas ainda deverão ser divulgadas para a população em até 72 horas pela internet e com detalhamento da compra.

Atualmente, as despesas são disponibilizadas pelo Portal da Transparência da Presidência da República, mas sem detalhamento. Os dados constam somente a partir de 2013.

A princípio, o limite estipulado pelo PLP de Aureo Ribeiro é equivalente à média dos gastos do cartão corporativo nos últimos 3 anos. Depois, cada órgão deve estabelecer um teto específico para cada ano.

O teto aumenta com o passar dos anos na seguinte proporção:

  • 10% a partir de 2024;
  • 20% a partir de 2025;
  • 30% a partir de 2026.

A proposta altera a lei complementar 101 de 2000, sancionada em 4 de maio de 2000. A legislação estabelece as regras atuais sobre os gastos corporativos.

Poder360

Na contramão da administração federal, sete governadores planejam privatizar até o fim da atual gestão alguma empresa pública, sobretudo na área de infraestrutura, ou já se desfizeram de algum ativo desde o início deste ano.

Um levantamento realizado pelo Estadão mostra que, até agora, Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo pretendem fazer algum tipo de privatização nos próximos anos. Em março, Espírito Santo abriu mão da ES Gás, adquirida pela Energisa por R$ 1,4 bilhão em leilão realizado na B3.

A reportagem questionou todos os Estados e o Distrito Federal se eles devem realizar alguma privatização nos próximos quatro anos. Ao todo, 21 responderam.

Em São Paulo, a lista de empresas a serem vendidas inclui Sabesp e Emae. O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), já disse que planeja se desfazer da Copel. Em Minas, Romeu Zema (Novo) vai tentar privatizar a Cemig. Também estão na lista a Codemig e a Copasa.

No discurso, os governadores defendem a transferência de uma empresa pública para o setor privado como forma de garantir ganho de eficiência e melhorar a prestação de serviço para o cidadão. Mas há também a intenção de reforçar os caixas estaduais com os recursos que entram nos cofres públicos por meio da venda das companhias.

“Em muitos casos, as empresas estatais já partem de uma posição de inferioridade”, afirmou Claudio Frischtak, fundador da consultoria Inter.B. “Elas têm dificuldade de competir (com as privadas) e também há um custo de oportunidade (na privatização). O governador tem um ativo que vale recursos, que podem ser utilizados para vários fins.”

Embate com a União

A postura de parte dos governadores revela uma diferença com a administração Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente já disse que não vai vender nenhuma empresa em seu terceiro mandato.

No início deste mês, o governo retirou sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Deixaram a lista de companhias que poderiam ser privatizadas os Correios e a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Um dos grandes ruídos provocados pelo governo federal em relação ao capital privado se deu no setor do saneamento. Dois decretos assinados pelo presidente Lula abriram caminho para que as empresas estatais continuassem a prestar serviços sem licitação. “Tudo isso coloca mais insegurança e diminui o grau de previsibilidade regulatório”, disse Frischtak.

Aprovado em 2020, o marco do saneamento estabeleceu normas numa tentativa de ampliar a participação do setor privado num setor dominado por estatais. No fim do ano passado, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi vendida por R$ 4,1 bilhões para a Aegea. O negócio ainda segue na Justiça, mas foi a primeira privatização de uma companhia estadual desde o início do marco.

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve colocar em votação nesta semana o projeto de lei das fake news. Lira diz que pretende votar um pedido de urgência (ou seja, para que ele seja levado ao plenário) e, possivelmente, o próprio mérito da proposta.

Tudo isso dependerá das negociações que o relator do projeto, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), terá com líderes da Casa nos próximos dias. O governo federal já apresentou, recentemente, uma série de sugestões ao relator para que pudessem ser analisadas e, eventualmente, incorporadas ao texto. A proposta é polêmica por estabelecer regras em um ambiente ainda nebuloso: as redes sociais e serviços de mensagens.

Uma dessas regras, por exemplo, envolve a retirada imediata da internet de conteúdos que possam causar dano iminente de difícil reparação ou que violem direitos de criança e adolescentes, em resposta aos recentes ataques em escolas em todo o país. A proposta também deve prever que as chamadas “big techs”, como Meta e Alphabet, que controlam plataformas como Facebook e Google, respectivamente, a manter sedes no Brasil. A medida tem como objetivo obrigar as empresas a responderem judicialmente no país.

Ao contrário de outras propostas tidas como prioritárias na agenda da Câmara, como o novo regime fiscal e a reforma tributária, o projeto das fake news não deve ter a tramitação prejudicada pela instabilidade política recente pela qual o governo Lula passa, segundo líderes partidários e aliados de Lira ouvidos pela CNN sob reserva.

O presidente da Câmara insiste que a votação da proposta será feita nesta semana, com um “debate amplo e claro”. Os ruídos políticos do governo se intensificaram após a CNN divulgar, com exclusividade, imagens do circuito interno do Palácio do Planalto durante a invasão de 8 de janeiro.

O general Gonçalves Dias, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), estava no local e foi filmado interagindo com invasores, retirando-os do terceiro andar do Planalto, onde fica o gabinete presidencial. O episódio culminou na demissão de Dias do GSI.

CNN Brasil

O Brasil é o 2º país que mais gasta tempo exposto a uma tela no mundo. Os brasileiros passam mais da metade das horas em que estão acordados usando um computador ou celular –aproximadamente 56,6%– segundo levantamento da Electronics Hub. Em 1º lugar aparece a África do Sul.

A pesquisa mostra que de 2019 a 2021 o uso de smartphones no Brasil cresceu 45%. Um dos motivos seria o uso do aparelho celular para assistir filmes e séries. Segundo os dados, cerca de 64% dos usuários que possuem um celular são assinantes de serviços de streaming como Netflix e Prime Video.

Leia os 10 países que mais gastam tempo em frente a telas:

Além disso, o Brasil também é o 2º país que mais gasta tempo nas redes sociais. Das 9 horas em que os brasileiros estão conectados, 4 são destinadas a navegar em plataformas como Instagram e Facebook.

Em contrapartida, mesmo sendo um país altamente tecnológico, os residentes do Japão são os que menos passam menos tempo expostos a uma tela. A população do país asiático gasta somente 3 horas e 45 minutos do tempo em que estão acordados em frente a um celular ou computador.

Poder360

O aumento no valor do salário mínimo a partir do dia 1º de maio terá reflexos não só na remuneração dos trabalhadores, mas também em benefícios. O piso de pagamentos passa de R$ 1.302 para R$ 1.320, um aumento de R$ 18, ou 1,38%. Segundo estimativas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo é a base da remuneração de 60,3 milhões de trabalhadores e beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O último reajuste do piso em 1º de janeiro deste ano, de R$ 90, quando passou de R$ 1.212 para R$ 1.302, teve impacto de R$ 69,3 bilhões na economia. Estudo mostra que cada real acrescido no salário mínimo provoca impacto estimado em R$ 322,8 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social. Entre eles, estão aposentadorias, pensões e outros que são pagos pelo INSS. Ainda, seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada).

Foto: SEEC/ASSECOM

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), entre 2007 e 2022, o FNDE deixou de repassar R$ 160.272.078,64 para obras da Educação no RN. Um dos casos é o da Prefeitura de Patu, no Oeste potiguar, que em 2019 conseguiu, junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), recursos da ordem de R$ 1,8 milhão para a construção de uma creche no Município. O FNDE liberou 15,3% do valor total (R$ 276 mil) para iniciar as obras, que foram paralisadas com a chegada da pandemia.

Após isso, de acordo com a Prefeitura, nenhum outro recurso foi repassado e os serviços, interrompidos na fase de cobertura da creche, seguem inacabados. A situação de Patu não é exclusiva no Estado.

O levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) também mapeou o número de obras públicas inacabadas da Educação Infantil e Básica, levando em consideração os termos de compromisso ou convênios firmados nos últimos 15 anos.

Embora de responsabilidade dos Municípios, que arcam com uma contrapartida e a cessão de terrenos, os trabalhos são financiados majoritariamente pela União, por intermédio do FNDE. No RN, de acordo com a CNM, são 89 obras inacabadas e paralisadas na Educação Básica, em 56 municípios. Já na Educação Infantil, aponta o estudo, são 37, em 28 municípios.

O mapeamento da Confederação apresenta a situação das obras pactuadas, desde aquelas que se encontram canceladas, paralisadas e inacabadas, até as concluídas ou em fase de planejamento, licitação, execução e contratação. Além disso, o estudo traz um detalhamento sobre a falta de repasses para os serviços. O problema afeta, inclusive, as construções já finalizadas. Neste caso, indica a CNM, os Municípios assumiram a conclusão dos trabalhos.

No RN, segundo o documento da Confederação, entre 2007 e 2022, o valor pactuado pelo FNDE para as obras (construção de creches, escolas e quadras) foi de R$ 71.594.095,05. Desse total, apenas R$ 25.924.456,42 (36,2%) foram repassados. Falta repassar, portanto, R$ 45.669.638,63 (63,8%).

Na Educação Infantil, o valor pactuado pelo FNDE foi de R$ 41.585.289,41, mas somente 27% (R$ 11.218.871,72) chegaram aos Municípios.

Os outros 73% (R$ 30.366.417,69) ainda carecem de repasses.Segundo o levantamento, no mesmo período, 204 obras foram concluídas na Educação Básica, em 96 municípios do RN, com valor total pactuado de R$ 155.432.084,41. Contudo, deixaram de ser repassados R$ 84.236.022,32 (54,2% do valor integral).

Tribuna do Norte

Foto:  Mateus Bonomi/agência de fotografia/Agif/estadão conteúdo

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (21), em uma reação a fala sobre pessoas com deficiências mentais.

Durante uma reunião em Brasília com ministros e governadores, para tratar de ações para prevenir a violência nas escolas, Lula disse que pessoas que possuem problemas mentais têm “desequilíbrio de parafuso”.

“A OMS sempre afirmou que na humanidade deve haver 15% de pessoas com algum problema de deficiência mental. Se esse número é verdadeiro, e você pega o Brasil com 220 milhões de habitantes, significa que temos quase 30 milhões de pessoas com problema de desequilíbrio de parafuso. Pode uma hora acontecer uma desgraça”, disse.

Assinada pelo presidente da ABP, Dr. Antônio Geraldo da Silva, a carta criticou a atitude do presidente, a fez um convite para ajudar na luta contra a Psicofobia e a desassistência. “Escrevo essa carta aberta ao senhor com uma missão: combater o preconceito e a desassistência aos doentes mentais. Trabalho contra o preconceito desde sempre. Agora, 12 anos depois, nos sentimos mais uma vez atacados e agredidos”.

“Hoje temos no Brasil uma psiquatria de referência mundial, mas não conseguimos oferecer esse mesmo atendimento no serviço público, mesmo tendo nos dois serviços os mesmos profissionais de saúde. Ainda há muito por fazer e por isso contamos com o senhor para que juntos possamos acabar com a Psicofobia e com a desassistência em nosso país”.

Após as declarações, o presidente Lula utilizou as suas redes sociais para se desculpar. “Não devemos relacionar qualquer tipo de violência a pessoas com deficiência ou pessoas que tenham questões de saúde mental”, disse.

Veja a íntegra da carta

“Escrevo essa carta aberta ao senhor com uma missão: combater o preconceito e a desassistência aos doentes mentais. Trabalho contra o preconceito desde sempre, mas em 2011 criei o neologismo Psicofobia para descrever o estigma que padecentes de deficiências e transtornos mentais vivem, fiz com a intenção de ajudar mais de 70 milhões de pessoas em nosso país. Agora, 12 anos depois, no mês (abril) dedicado a falarmos sobre a Psicofobia, nos sentimos mais uma vez atacados e agredidos.

Hoje eu lhe afirmo que 95% dos atos de violência no Brasil não são cometidos por deficientes e doentes mentais e que eles são mais vítimas de preconceito estrutural, violência do Estado e da sociedade. Isso precisa acabar!

Presidente, acredito que combater o preconceito significa também denunciar a desassistência e o abandono. Por isso convido o senhor para fazer parte da nossa campanha contra a Psicofobia e nos ajudar a acabar com todas essas violências. Sabemos que o tratamento da doenças mentais precisa ser multidisciplinar, com serviços de promoção da saúde, prevenção de doenças e assistência primária, secundária e terciária, com capacidade para exames médicos, com acesso a medicamentos psicotrópicos nas Farmácias Populares e acompanhamento terapêutico multidisciplinar.

Hoje temos no Brasil uma psiquatria de referência mundial, mas não conseguimos oferecer esse mesmo atendimento no serviço público, mesmo tendo nos dois serviços os mesmos profissionais de saúde. Ainda há muito por fazer e por isso contamos com o senhor para que juntos possamos acabar com a Psicofobia e com a desassistência em nosso país.

Despeço-me na certeza de que o senhor aceitará o nosso convite e estará ao nosso lado nessa campanha. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Desde já agradecemos a atenção.

Cordialmente”

 

 

O acidente aconteceu por volta das 03h00min desta madrugada de domingo 23 de abril de 2023, na BR 110 na rotatória de acesso a Universidade Estadual (UERN) no Bairro Costa e Silva em Mossoró no Rio Grande do Norte.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a vítima identificada como Arlon Wellington Américo da Silva, 37 anos, irmão do prefeito de Mossoró Allysson Bezerra, trafegava de moto, pela Avenida Professor Antônio Campos, sentido Centro, quando perdeu o controle da motocicleta, bateu no canteiro central e caiu.

O corpo dele ficou na pista de rolamento na BR 110, na rotatória. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi ao local, mas nada pode fazer uma vez que a vítima estava em óbito. A equipe da medicina legal do Itep, realizou procedimentos de perícia no local e em seguida recolheu o corpo para exames necroscópicos no IML.

De acordo com a perícia, não foram visualizadas lesões externas pelo corpo e que um mal súbito pode ter ocasionado o acidente. Somente será definida a causa da morte, após a realização da necropsia. O prefeito Allyson Bezerra esteve no local, bastante comovido e ficou ao lado corpo do irmão, até a chegada da equipe do ITEP.

Do blog: Nossa solidariedade e sentimentos ao prefeito e familiares neste momento de dor. Fé sempre !

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Antes mesmo de ser instalada oficialmente, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos golpistas de 8 de janeiro já deflagrou uma disputa acirrada entre governo e oposição na busca pelos principais cargos do colegiado. A oposição, que foi a principal articuladora do pedido da CPMI, promete não abrir mão de ter a relatoria do colegiado, considerado o cargo mais importante.

“A CPMI está consolidada e agora o governo agora vai tentar aparelhar e controlar a comissão. Não irá conseguir”, enfatizou ao Congresso em Foco o líder da Oposição no Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN).

A sessão do Congresso para a instalação do colegiado está marcada para ocorrer na próxima quarta-feira (26). Só após é que serão escolhidos os parlamentares que irão compor a estrutura do colegiado, divididos entre Câmara e Senado. As duas casas também se dividem entre os cargos mais importantes, que são a presidência e a relatoria. Nos bastidores, os parlamentares da oposição já admitem abrir mão da presidência, mas não da relatoria.

Essa, os opositores do governo Lula não querem perder a chance de comandar, ainda mais depois que o governo se viu obrigado a aceitar a instalação do colegiado. A mudança de postura do governo ocorreu que o general Gonçalves Dias deixou o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), diante do vazamento de gravações das câmeras de segurança do Palácio do Planalto, que revelaram ele e outros oficiais do GSI circulando pelo prédio em meio à invasão, e interagindo com os vândalos.

 Congresso em Foco

Quase 55 mil pessoas estão inscritas no concurso público do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte para provimento de 229 vagas de servidor e formação de cadastro de reserva. Ao todo, foram registradas 54.842 inscrições, sendo 10.690 candidatos isentos e 44.152 pagantes. A expectativa é que a Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do certame, divulgue a concorrência final na data provável de 27 de abril.

Ao todo, o concurso do TJRN oferta 229 vagas, além de cadastro de reserva, e os salários iniciais variam de R$ 3.974,08 a R$ 7.301,18. Foram lançados três editais, contemplando níveis médio e superior.

No primeiro edital estão sendo ofertadas 32 vagas para o cargo de Analista Judiciário – Apoio especializado e duas vagas para o cargo de Oficial de Justiça – com remuneração inicial de R$ 6.637,44. Já no segundo edital estão sendo ofertadas 35 vagas para o cargo de Analista Judiciário – Apoio Especializado em Tecnologia de Informação. A remuneração inicial é de R$ 7.301,18. E no terceiro edital estão sendo ofertadas 160 vagas para o cargo de Técnico Judiciário – Área Judiciária. A remuneração inicial é de R$ 3.974,08.

Provas

As provas objetiva de múltipla escolha e a de escrita discursiva, ambas de caráter eliminatório e classificatório, para os cargos de Analista Judiciário – Apoio especializado, Oficial de Justiça e Analista Judiciário – Apoio Especializado em Tecnologia de Informação serão realizadas em Natal, Mossoró e Caicó, no dia 4 de junho de 2023, das 8h às 13h, segundo o horário oficial de Brasília.

Já a prova objetiva de múltipla escolha e a escrita discursiva, ambas de caráter eliminatório e classificatório, para o cargo de Técnico Judiciário – Área Judiciária serão realizadas em Natal, Mossoró e Caicó, no dia 11 de junho de 2023, das 8h às 12h30, segundo o horário oficial de Brasília.

Os locais para realização da Prova Objetiva e da Prova Escrita Discursiva serão divulgados no endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjrn2023.

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