08
fev

Poupança deixa de ser interessante…

Postado às 17:13 Hs

Embora a captação líquida da poupança (diferença entre os depósitos e os saques) indique que a caderneta ainda tem a preferência dos brasileiros na hora de aplicar –o valor ficou em R$ 2,3 bilhões em janeiro, o maior para o mês desde 2010–, esse tipo de investimento deve passar para segundo plano no cenário de juros baixos, afirmam especialistas.

Erasmo Vieira, consultor da Planilhar Planejamento Financeiro, acredita que o que tem mantido a poupança como principal investimento dos brasileiros é o fato de que eles ainda estão com medo de arriscar. “A poupança é fácil de aplicar, não tem muita regra, nem muitas variações, por isso as pessoas investem nela”, diz.

Pela norma atual, todos os novos depósitos efetuados na poupança a partir de 4 de maio de 2012 renderão 70% da Selic + TR (Taxa Referencial, que hoje está zerada) sempre que o juro básico for menor ou igual a 8,5% ao ano. Como a Selic está em 7,25% ao ano, vale a regra.

Segundo o  consultor  avalia que o pequeno investidor, que tem entre R$ 10 mil a R$ 20 mil, tem optado pela poupança porque já consegue ter a noção de que alguns fundos de renda fixa oferecidos pelos bancos não têm rendido tanto quanto a velha cardeneta –pois os impostos e os custos incidentes nesses fundos comem boa parte dos ganhos.

Mas o consultor ressalta que algumas pessoas também começam a olhar para o Tesouro Direto (programa do governo para compra de títulos públicos pela internet). “O problema é que os bancos normalmente não incentivam seus clientes a usarem essa ferramenta” (Folha de São Paulo)

17
jan

@ @ É Notícia… @ @

Postado às 9:08 Hs

  • O líder da oposição venezuelana,Henrique Capriles, pediu nesta quarta-feira (16) uma prova de vida do presidente Hugo Chávez, que não é visto nem ouvido desde sua cirurgia contra o câncer em Cuba há cinco semanas. A assinatura de Chávez apareceu no diário oficial venezuelano nesta quarta-feira decretando a nomeação de seu novo chanceler, embora a publicação tenha erroneamente o colocado em Caracas. “Se o presidente da República pode assinar decretos, peço a ele que se mostre, que fale à Venezuela”, disse Capriles em sua posse para um novo mandato como governador do Estado de Miranda. Autoridades dizem que Chávez, de 58 anos, está melhorando, apesar de seu estado grave após a quarta cirurgia à qual se submeteu em 11 de dezembro por um câncer primeiramente detectado na região pélvica em meados de 2011. Muitos venezuelanos suspeitam, porém, que ele possa estar morrendo ou incapaz de voltar à ativa após 14 anos no comando do país sul-americano de 29 milhões de habitantes. A aparição da assinatura de Chávez deixou os venezuelanos se perguntando se o presidente havia assinado o decreto desde seu quarto de hospital ou se seus funcionários poderiam ter escaneado uma assinatura antiga.
  • Anunciado na terça-feira (15), o “Graph Search” (“Busca Social”, em português), novo mecanismo de busca do Facebook, promete exibir resultados mais relevantes e detalhados como “esportes preferidos dos meus amigos” ou “amigas solteiras que moram em São Paulo”.. O mecanismo depende exclusivamente das informações preenchidas nos perfis para formular o resultado. De acordo com o Facebook, a busca social permite que o usuário procure por conteúdos compartilhados por ele no Facebook, assim como seus amigos poderão encontrar as informações que o usuário compartilhou com eles na rede social. Conteúdo configurado como “Público” poderá ser visto por outras pessoas que não estão nas suas conexões. A primeira versão da busca social tem foco em quatro áreas: pessoas, fotos, locais e interesses. Conforme a companhia, no futuro também será possível buscar em posts, comentários e ações. Com isso, todas as informações que usuário publicou no seu perfil (onde trabalhou e estudou, onde nasceu, e inclusive idiomas e religião), irão aparecer nos resultados de buscas. Páginas e interesses que o usuário curtiu também serão considerados nas pesquisas.
  • O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu nesta quarta-feira (16) manter a taxa básica de juros (a Selic) em 7,25% ao ano. Essa decisão era esperada pela maioria dos investidores do mercado. Com isso, a “nova poupança” continua rendendo menos do que a antiga. A poupança vai continuar rendendo 5,08% ao ano mais a TR (5,08% é 70% da Selic, conforme determina a nova regra adotada em maio deste ano). Antes de as regras mudarem, a poupança rendia 6,17% ao ano, mais a TR. A taxa de 7,25% é a menor que o Brasil já teve desde o início da série histórica da Selic, em 1986. A série de dez reduções seguidas, interrompida no final de novembro, começou em agosto de 2011, quando os juros caíram de 12,5% para 12%.
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quarta-feira um relatório em que classifica a dengue como a doença tropical que se espalha mais rapidamente no mundo hoje, com potencial para se tornar uma epidemia mundial. Segundo a entidade, a incidência da condição aumentou 30 vezes nas últimas cinco décadas e, atualmente, a dengue está presente em mais de 125 países. Todos os anos, são registrados mais de 50 milhões de infecções e 20.000 mortes em decorrência da doença em todo o mundo. Esses dados fazem parte do segundo relatório da OMS sobre 17 doenças tropicais que, ao todo, atingem aproximadamente um bilhão de pessoas no mundo inteiro. Embora o documento mostre importantes progressos na maioria dessas condições, ele ressalta que o avanço da dengue é preocupante. De acordo com a entidade, mudanças climáticas e o aumento dos movimentos populacionais no mundo ajudam a explicar o avanço.
16
jan

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 20:34 Hs

* * * A Azul Linhas Aéreas e a Trip Linhas Aéreas anunciaram nesta quarta-feira mais um passo do seu processo de fusão, anunciado em maio do ano passado. As duas companhias integraram o serviço de bordo. Juntas, passaram a oferecer aos seus passageiros o mesmo padrão e a mesma quantidade de opções de pacotes de salgadinhos e de biscoitos, 12 no total, que variam de acordo com a rota ou aeronave operada. Em novembro, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) concedeu autorização prévia para a fusão entre as companhias aéreas. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) ainda precisa aprovar a associação entre elas. Após isso, as empresas passarão a operar com o nome de Azul apenas e será uma companhia aérea com 840 voos diários, 116 aviões e 9.000 funcionários. A nova Azul será responsável por 29% das decolagens realizadas no Brasil.* * *

* * * O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), decidiu nesta quarta-feira (16) manter a taxa básica de juros (a Selic) em 7,25% ao ano, recorde histórico de baixa. A decisão foi unânime, e veio em linha com o que era esperado pela maioria dos investidores do mercado. Com isso, a “nova poupança” continua rendendo menos do que a antiga. A poupança vai continuar rendendo 5,08% ao ano mais a TR (5,08% é 70% da Selic, conforme determina a nova regra adotada em maio do ano passado). Antes de as regras mudarem, a poupança rendia 6,17% ao ano, mais a TR.* * *

* * * Termina nesta sexta-feira (18) o período de matrículas para os alunos que desejam ingressar na rede estadual de ensino. Em Natal, o processo se dá exclusivamente pela internet, através do site www.sigeduc.rn.gov.br. No interior, a matrícula é presencial e os pais precisam se dirigir à secretaria da escola para garantir a vaga. Em 2013, a entrada em operação do novo Sistema Integrado de Gestão da Educação – SIGEduc, acabou com as filas nas portas das escolas de Natal e provocou novos hábitos na comunidade escolar. Como a matrícula para os novos alunos pode ser feita de qualquer computador conectado à internet, os pais que ainda não tem intimidade com a máquina, encontram nos laboratórios das escolas o auxílio que eles precisam. Betania Ramalho lembra ainda que mesmo após o fim do período oficial de matrículas, quem perder o prazo poderá procurar as escolas em busca de uma vaga. “A abertura da vaga para o aluno que não se matricular até essa sexta-feira vai depender da capacidade da escola que ele escolheu. No entanto, esse estudante será atendido, mesmo que em outra escola. O importante é que todos sejam matriculados, pois a nossa meta é nenhum aluno fora da escola”* * *

14
jan

O mercado prevê um PIB menor

Postado às 15:41 Hs

O mercado voltou a rebaixar nesta segunda-feira as previsões para o crescimento da economia brasileira. Segundo os economistas ouvidos pelo Banco Central, o Brasil deverá crescer 3,20% neste ano e 3,60% em 2014, contra 3,26% e 3,75% previstos respectivamente na semana passada. As informações constam do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC).

O relatório também prevê um aumento da inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu pela segunda semana consecutiva e deve terminar o ano em 5,53%. Para 2014, a previsão do IPCA permaneceu em 5,50%. Já a Selic, a taxa básica de juros, deverá encerrar este ano a 7,25% e a 8,25% em 2014. De acordo com o Focus, o dólar terminará 2013 cotado a R$ 2,07. Para o ano que vem, a cotação prevista da moeda americana é de R$ 2,05.

07
jan

Colocando no cofrinho

Postado às 20:06 Hs

Os depósitos feitos em caderneta de poupança em 2012 superaram os saques em R$ 49,719 bilhões, segundo números divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Incluindo os créditos de rendimento, o saldo das cadernetas fechou o ano passado em R$ 496,302 bilhões. A captação líquida de 2012 é a maior desde 1995, quando tem início a série histórica do BC. O antigo recorde tinha sido registrado em 2010 (R$ 38,681 bilhões). Em 2011, a captação líquida não chegou a um terço da do ano passado (R$ 14,186 bilhões). Em dezembro, especificamente, os depósitos superaram os saques em R$ 9,205 bilhões – valor também recorde para o último mês do ano. Do montante alcançando no mês passado, R$ 6,873 bilhões foram captados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina 65% dos recursos ao financiamento imobiliário – e R$ 2,331 bilhões pela poupança rural.
05
jan

O que virar pela frente…

Postado às 22:00 Hs

A inflação continua preocupante. O governo insiste que o índice de preços IPCA vai rumar do nível atual (acima de 5%) para a meta prevista para este ano (4,5%). Há dúvidas no mercado financeiro a respeito dessa trajetória: a taxa de desemprego segue muito baixa, e a oferta de crédito ainda deve crescer um pouco mais neste ano. Essa combinação sugere que os consumidores ainda devem continuar frequentando em peso lojas e supermercados, animando novos reajustes de preços. Ao mesmo tempo, há expectativas de que o país cresça um pouco mais neste ano, mas ainda em níveis insatisfatórios para o governo. “Caso o crescimento continue decepcionando, é quase certo que novas medidas [do governo] virão”, dizem os economistas José Pena e Rafael Santos, da área de investimentos da Porto Seguro, em relatório publicado em dezembro.
29
nov

Mantida

Postado às 11:05 Hs

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve nesta quarta-feira (28) a taxa Selic em 7,25% ao ano, finalizando um ciclo de dez cortes consecutivos da taxa básica de juros. Mesmo assim, a Selic se encontra no menor patamar da história.

A decisão confirmou a previsão da quase totalidade dos analistas. De acordo com levantamento do AE Projeções, serviço da Agência Estado, de 82 instituições financeiras consultadas, 81 apostavam na manutenção da taxa e apenas uma esperava uma queda de 0,25 ponto porcentual.

A decisão do colegiado de diretores do BC foi unânime e sem viés, ou seja, não pode mudar antes da próxima reunião do Copom, em 15 e 16 de janeiro.

Em nota, o Copom diz que “considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta [4%], ainda que de forma não linear”.

27
nov

Última reunião do ano

Postado às 11:09 Hs

O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia hoje (27) à tarde a última reunião do ano do colegiado de diretores do Banco Central (BC) para avaliar o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos nos últimos 45 dias, no Brasil e no exterior. A avaliação pode determinar uma correção de rumo na taxa básica de juros (Selic).

A reunião do Copom ocorre em duas etapas, terça e quarta-feira, e ao fim da segunda etapa, depois do fechamento dos mercados, o BC emite nota sobre a decisão do colegiado. A informação sobre eventuais alterações na taxa Selic é aguardada com expectativa. O índice sofreu dez reduções seguidas de agosto do ano passado – quando estava em 12,5% ao ano – para cá.

Atualmente, com a taxa em 7,25% – o nível mais baixo da história do Copom, criado em junho de 1996 – a expectativa dos analistas financeiros é que o BC interromperá o processo de redução da Selic. Na semana passada, o presidente do BC, Alexandre Tombini, deu sinais nesse sentido.

Segundo ele, o Copom entendeu que “é preciso manter as condições monetárias estáveis por período suficientemente longo”. Com isso, os analistas que há seis semanas apostam na manutenção da Selic no patamar atual, em curto e médio prazo, acreditam que a taxa deve permanecer em 7,25% durante todo o ano de 2013.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, alertou nesta quinta-feira representantes do governo, do setor empresarial e da sociedade civil que 2012 está sendo o pior ano da crise econômica internacional. O ministro criticou os países desenvolvidos, que segundo ele, “continuam levando com a barriga seus problemas”. “Essa situação já afetou os emergentes, mesmo os mais dinâmicos, como Índia e China (…) Em termos de gravidade, o que está acontecendo hoje em 2012 é pior do que o que estava acontecendo em 2009″, disse o ministro. A crise em 2008 e 2009 era considerada a “fase aguda”.

Mesmo admitindo um impacto mais forte sobre as economias emergentes, o ministro disse que a economia brasileira está em situação um pouco mais confortável, porque o País depende menos dos mercados externos. “Há uma aceleração anual que pode ser vista com o crescimento do PIB (Produtor Interno Bruto – soma de todas as rizquezas produzidas no País)”. O ministro estima que o crescimento trimestral, que será divulgado amanhã, será de 0,5% ou 0,6%, “que anualizado seria de 2%”.

Mantega avaliou que o problema de escassez de crédito foi um dos motivos para um crescimento mais tímido da economia brasileira. A oferta de crédito já estaria sendo retomada, segundo o ministro. Ele também comemorou a decisão do Comitê de Política Monetária ter baixado a taxa básica de juros (Selic) para 7,5%, chegando ao menor patamar da história. Nas palavras do ministro, em patamar “quase civilizado”. “Eu diria que esse é um patamar histórico. Faz exatamente um ano que a Selic começou a cair, estava a 12,5%. Que corresponde a uma taxa real de juros abaixo de 2%, que era uma previsão que nós fazíamos”, declarou Mantega.

 Câmbio

Mantega admitiu que o governo “continuará trabalhando para um real mais desvalorizados” para dar mais competitividade à produção brasileira. “A taxa de câmbio vai se consolidando no patamar de R$ 2 por dólar”, disse o ministro. Segundo ele há uma “política de desvalorização do real, de modo a torná-lo mais competitivo”. De acordo com o ministro, muitos produtos de concorrentes dos produtores brasileiros chegam ao mercado nacional de 30% a 40% mais baratos. “Não por competitividade, não por competência, mas por questão cambial”, disparou o ministro.

Inadimplência

Um dia após anunciar a prorrogação da desoneração do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre a linha branca, automóveis e móveis, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu a versão de que o excesso de crédito aumentou os níveis de inadimplência das famílias brasileiras. Segundo o ministro, os principais responsáveis pelos calotes são os juros altos cobrados pelos bancos e a redução na oferta de crédito, registrada no primeiro semestre.

“Em parte (a inadimplência) é causada pela restrição de créditos dos bancos e pelos juros praticados. Ela vem caindo em parte porque está havendo mais injeção de crédito na economia”, avaliou o ministro. Mantega apontou o aquecimento do mercado mais uma vez como estratégia para o enfrentamento da crise econômica. “Um dos equívocios das políticas de países avançados é que eles não fazem estímulo à economia, só fazem cortes”, afirmou.

 

Fonte: Terra

29
ago

Taxa Selic tem nova queda…

Postado às 20:45 Hs

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fez nesta quarta-feira um novo corte na taxa Selic, de 0,50 ponto percentual, intensificando o ciclo iniciado em agosto de 2011 , de redução nos juros básicos para tentar dar mais fôlego ao crescimento da economia. Com a decisão, a taxa Selic cai de 8% ao ano para 7,5% ao ano. Essa foi a nona queda consecutiva, levando a taxa de juros para o nível mais baixa da história do Copom. O comitê foi criado em junho de 1996. No comunicado divulgado após o encontro de dois dias, a autoridade monetária afirmou que “considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia.” Brasil em 5º no ranking dos campeões mundiais de juros A decisão foi unânime e sem viés. Votaram pela redução da taxa Selic para 7,50% os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini, presidente, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques.
08
ago

* * * Quentinhas… * * *

Postado às 20:21 Hs

* * * Para interlocutores, a presidente Dilma Rousseff tem enfatizado que vai aproveitar o cenário de agravamento da crise financeira internacional para reduzir a taxa de juros para um novo patamar histórico. Nessas conversas, ela tem dito que não vai perder essa oportunidade para igualar a taxa Selic aos juros cobrados em outros países. A avaliação feita no núcleo do Governo é de que, na crise econômica de 2008, o comando do Banco Central foi “tímido” e “cauteloso” ao iniciar o processo de redução da taxa de juros. Dessa vez, ressaltou um ministro, o Banco Central conseguiu se antecipar ao cenário econômico internacional. Para esse ministro, o cuidado do governo é de evitar que o cenário de crise chegue ao Brasil em forma de recessão. A fórmula é atrair investimentos, reduzir tributos da folha e diminuir o custo da energia, além da estratégia específica para os juros. A prioridade é manter o emprego de quem não tem estabilidade. Ou seja, dos trabalhadores da iniciativa privada. * * * Magno  Martins

* * * O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira que há possibilidade de aumento no preço da gasolina neste ano, mas que a decisão ainda não está tomada. As ações da Petrobras disparavam na Bovespa nesta quarta-feira, refletindo a expectativa de possível novo aumento de preços de combustíveis ainda neste ano. Às 11h43, o papel preferencial subia 3,4%, a R$ 21,96, e o ordinário tinha alta de 4,2%, a R$ 21,90. Enquanto isso, o principal índice de ações da Bovespa subia 1,48%. O aumento a ser realizado ainda não está definido e está sendo discutido pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério de Minas e Energia, segundo Lobão, para que primeiro se chegue a um número ante de se tomar a decisão.* * * Marcelo Abdon

* * * O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alerta que estão circulando e-mails em nome do Tribunal comunicando o cancelamento de títulos eleitorais e solicitando a atualização de dados cadastrais para a Justiça Eleitoral. Também circulam e-mails falsos informando ao internauta que uma suposta ausência dele como mesário teria gerado o cancelamento do seu título de eleitor. A Justiça Eleitoral não envia e-mails a eleitores, nem para comunicar cancelamento de títulos eleitorais, nem para convocar cidadãos para atuarem como mesários. Apenas no Estado do Rio Grande do Sul a convocação dos mesários é feita por e-mail, uma vez que Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul aprovou uma resolução que permite a convocação eletrônica de mesários. O TSE não autoriza nenhuma outra instituição a enviar e-mails em seu nome. Mensagens dessa natureza devem ser apagadas, pois podem conter vírus de computador.* * * Robson Pires

Pagar apenas parte da fatura do cartão de crédito e acionar o gatilho do juro rotativo é um risco cada vez maior para o consumidor brasileiro. Estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), obtido com exclusividade pelo Estado, mostra que os juros anuais médios dessa modalidade subiram de 237,9% em janeiro para 323,14% em junho. No mesmo período, a Selic, a taxa básica de juros da economia, caiu de 11% para 8,5% (sem contar o corte da última reunião do Copom, para 8% ao ano).

De acordo com a pesquisa, o juro do cartão de crédito no Brasil é maior que em outros seis países da América Latina e quase seis vezes superior ao praticado pelo segundo colocado, o Peru (55% ao ano), seguido pelo Chile (54,24%) e Argentina (50%). Na outra ponta do ranking está a Colômbia, com juro do cartão de crédito em 29,23% ao ano (veja o ranking completo na tabela abaixo).

 

“Não há uma explicação econômica para isso. A partir do momento que a Selic cai, os juros ao consumidor deveriam acompanhar essa trajetória”, afirma Hessia Costilla, economista da Proteste. O pagamento do chamado juro rotativo ocorre quando o consumidor não quita a totalidade da fatura do cartão. Depois disso, é como se o consumidor refinanciasse o restante da dívida, com a desvantagem de desembolsar juros altíssimos por isso.

Taxa anuais

 

País Taxa Básica Inflação Taxa real Taxa do cartão de crédito
Brasil  8,5%  4,9% (*)  2,96%  323,14%
Peru  4,25%  4%  0,24%  55%
Chile  5%  3,1%  1,84%  54,24%
Argentina  11,15%  9,9%  1,14%  50%
México  4,5%  4,3%  0,19%  33,8%
Venezuela  15,65%  21,3%  -4,66%  33%
Colômbia  5,37%  3,2%  2,1%  29,23%

*taxa acumulada em 12 meses/Fonte: Proteste

Falta de concorrência e de educação financeira são os principais fatores que geram essa situação, avalia o professor da escola de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samy Dana. “Há poucos bancos e pouca informação, ninguém sabe o que significa pagar juros de mais de 100% ao ano”, diz.

O aumento da inadimplência, um dos argumentos das instituições financeiras para a manutenção do juro alto, é descartado por Dana. “Esse é o negócio central dos bancos (fornecer ou não crédito), eles têm o poder discriminatório na concessão”, diz. Assim, ele conclui, os bancos não deveriam repassar o prejuízo dos inadimplentes para aqueles que estão com as contas em dia.

Cheque especial

O cheque especial é outra modalidade que ainda apresenta custo elevado ao consumidor. Dados do Banco Central mostram que o juro médio anual dessa operação caiu apenas 3,82 pontos porcentuais em 13 anos. De maio de 1999 até o mesmo mês deste ano, a taxa passou de 173,27% para 169,45% ao ano. Para se ter uma ideia, nesse período, a Selic caiu 21 pontos porcentuais – de 29,50% para 8,5% ao ano (taxa de junho).

Os especialistas recomendam que os consumidores evitem o uso do juro rotativo ou cheque especial. “A pior coisa que o consumidor pode fazer é ficar devendo nessas duas modalidades. É preferível pedir um empréstimo, por exemplo”, afirma Dana.

fonte: Estado

11
jul

Selic baixa ainda mais…

Postado às 20:49 Hs

O Comitê de Política Monetária (Copom)  anunciou, na noite desta quarta-feira (11), o oitavo corte consecutivo da Selic – a taxa básica de juros, atualmente em 8,50% ao ano – como mais um incentivo para reaquecer a economia. Levantamento feito pelo AE Projeções – da Agência Estado – mostra que 79 das 81 instituições financeiras consultadas acreditam que a taxa cairá 0,50 ponto, para 8% ao ano. Duas casas apostam em um corte menor, de 0,25 ponto.

A Selic é a taxa de juros que remunera os títulos públicos federais e é referência para os investimentos em renda fixa. Além disso, afeta o custo do crédito para as empresas e os consumidores.

Mas o consenso sobre o corte de juros não prevalece em relação aos próximos passos. Como o Brasil tem reagido de forma lenta aos diversos incentivos lançados, algumas instituições financeiras já preveem que o ciclo de redução da Selic – que para a maioria deve acabar em agosto – pode ser esticado até outubro.

“O crescimento moderado no País, somado ao movimento de queda mais pronunciado que o esperado da inflação doméstica, deverá oferecer suporte para o BC dar continuidade ao ciclo”, diz o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno, que tem a mesma expectativa da maioria dos economistas.

Desde que o atual ciclo de redução começou em agosto do ano passado, a taxa caiu 4 pontos e, agora, está no menor patamar da história: 8,5%.

13
jun

Tudo continua como antes

Postado às 22:18 Hs

É isso mesmo…

O consumidor que atrasa o pagamento da fatura do cartão de crédito paga os mesmos juros há dois anos e três meses, apesar de a taxa básica (Selic) e de outras modalidades de juros terem caído neste período.

Segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a taxa média de juros cobrada do consumidor em maio foi de 6,18% ao mês.

É a menor taxa registrada desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1995.Apesar da queda média, os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito não tiveram redução. O rotativo é o limite usado quando o consumidor deixa de pagar a fatura integralmente ou em parte.

 

Desde fevereiro de 2010, a taxa cobrada no rotativo do cartão de crédito é de 10,69% mensais, o que representa 238,30% anuais, segundo os dados da Anefac.Nem as constantes quedas da Selic (taxa básica de juros) nem as reduções promovidas pelos bancos públicos e privados nas últimas semanas resultaram, ainda, no corte dos juros do crédito rotativo.

 

Um estudo divulgado no começo do ano pela associação de consumidores Proteste mostrou que, entre sete países pesquisados, o Brasil apresentava os juros do cartão mais altos. A taxa cobrada no país é maior do que a de Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e México.A taxa cobrada no Brasil é quase cinco vezes maior do que a da Argentina, que aparece em segundo lugar nesse ranking. Lá, os juros chegam a 50% ao ano.

03
jun

Crescimento 2012 é ruim…

Postado às 10:42 Hs

Após o resultado decepcionante do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre, aumentaram as apostas de que o crescimento deste ano será ainda pior que o de 2011, quando a economia cresceu apenas 2,7%.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) divulgou ontem que o PIB nos primeiros três meses teve alta de apenas 0,2% em relação com o último trimestre de 2011.

Na avaliação dos analistas, aumentam também as chances de que a taxa básica de juros (Selic) caia abaixo de 8% ao ano. Na última quarta-feira, o Banco Central cortou a taxa pela sétima vez seguida, para 8,5% ao ano.

Diante da demora da economia em reagir aos cortes de juros e a outras medidas já adotadas pelo governo como redução de impostos sobre crédito, móveis e eletrodomésticos, alguns economistas passaram a defender também uma diminuição do superavit primário (economia do governo para pagar juros da dívida).

O chefe de pesquisas para América Latina da corretora japonesa Nomura Securities, Tony Volpon, que no início do ano esperava um crescimento de 3,5% para 2012, agora projeta uma expansão de apenas 1,9%.(Folha)

04
Maio

Valendo a partir de hoje…

Postado às 10:18 Hs

 

O novo modelo vale apenas para novos depósitos e novas contas. As que já existem até hoje seguem com o cálculo de seus rendimentos sem modificações.

A nova regra terá um gatilho, a ser acionado sempre que a taxa básica de juros do Banco Central, a Selic, for igual ou inferior a 8,5% ao ano –hoje ela está em 9%.

Neste caso, as novas cadernetas de poupança e novos depósitos terão seus rendimentos calculados com base em 70% da Selic, acrescidos da TR (Taxa Referencial). Enquanto a taxa do BC estiver acima de 8,5%, nada muda, inclusive para as novas poupanças, que continuam a ter uma correção de 6,17% ao ano mais TR como prevê o modelo atual.

Ou seja, até 29 e 30 de maio, quando o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) se reúne para decidir a nova taxa de juros, todos os depósitos da poupança, velhos e novos, seguem a correção atual.

 

 Casa Própria

 

A Caixa Econômica Federal, maior agente financeiro no setor de habitação, reduz os juros dos financiamentos imobiliários a partir de hoje. Começa também a rodada de feirões da casa própria.

Mais de 430 mil imóveis novos, usados e na planta serão vendidos em 13 cidades até 10 de junho. Os primeiros municípios a receber o evento –de hoje a domingo– são Belo Horizonte, Brasília, Rio, Salvador e Recife.

18
abr

Juros caem ainda mais…

Postado às 22:15 Hs

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) cumpriu o que sinalizou na ata da reunião de março e reduziu a taxa básica de juros da economia em mais 0,75 ponto percentual, hoje. O corte, que levou a Selic para 9% ao ano, já era esperado pelo mercado. A decisão foi unânime.

No comunicado, o Copom “considera que, neste momento, permanecem limitados os riscos para a trajetória da inflação. O Comitê nota ainda que, até agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição do setor externo tem sido desinflacionária. Diante disso, dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 9,00% a.a., sem viés”.

A grande pergunta que faz o mercado a partir agora é por quanto tempo a taxa permanecerá neste patamar. Na ata da reunião anterior, quando a Selic caiu de 10,5% para 9,75% ao ano, o Copom sinalizou que o ciclo de afrouxamento monetário iniciado no fim de agosto de 2011 terminaria quando o juro básico chegasse a 9% ao ano.

O mínimo histórico é de 8,75% ao ano, nível que vigorou de 23 de julho de 2009 a 28 de abril de 2010. Daí, a expectativa de que a Selic se estabilize em 9%. A questão é por quanto tempo.

A mediana das projeções colhidas pelo Banco Central na última edição da pesquisa Focus sugere que a Selic deverá permanecer nesse nível pelo menos até o fim de 2012. Participam da pesquisa perto de cem bancos, consultorias e outras empresas. As projeções das cinco instituições que mais acertam previsões também apontam Selic em 9% ao ano em dezembro de 2012.

16
abr

Mais uma reunião…

Postado às 12:43 Hs

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reunirá nos próximos dias 17 e 18 (terça-feira e quarta-feira) para avaliar a conjuntura econômica interna e externa, com foco especial na existência, ou não, de pressões que possam comprometer os preços de mercado e ameaçar o controle da inflação.

A partir da análise, o colegiado de diretores do BC definirá os rumos da taxa básica de juros (Selic), que está em 9,75% ao ano e deve encerrar 2012 em torno de 9%, de acordo com expectativas da maioria dos analistas financeiros ouvidos por pesquisa do BC, divulgada no boletim Focus na segunda-feira (5).

Há dúvidas se a redução será feita de uma vez, ou se virá em doses menores e gradativas. Mas os analistas apostam que a Selic vai ficar mais baixa, em razão da “inusitada transparência” da última ata do Copom, que sinalizou a disposição de levar a taxa para patamares “ligeiramente acima dos mínimos históricos”.

Como a mínima registrada foi de 8,75%, entre julho de 2009 e abril de 2010, a maioria dos analistas da iniciativa privada acredita, há quatro semanas, em uma Selic de 9%, com a possibilidade de redução de 0,75 ponto percentual já na quarta-feira, ressalta o presidente da Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil – Factoring (Anfac) e ex-diretor do BC, Luiz Lemos Leite.

Maio 13
segunda-feira
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