O homem, intrigado, um dia perguntou porque ela fazia isso diariamente.
O homem entendeu a missão daquela nobre senhora.
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[ Ponto de Vista ] O PAÍS DA MEMÓRIA CURTA ESQUECEU O IMPEACHMENT DE COLLOR
Postado às 20:12 Hs
Por Bernardo Mello Franco / Folha
O escritor Ivan Lessa tinha uma boa definição para a nossa falta de memória coletiva: “A cada 15 anos, o Brasil esquece o que aconteceu nos últimos 15 anos”. A frase ajuda a explicar uma notícia publicada há quatro dias na Folha: “Batalha entre PT e PSDB alivia rejeição a Collor, indica pesquisa”.
O levantamento é da Fundação Perseu Abramo, que foi à avenida Paulista nas manifestações de 13 e 15 de março. A primeira reuniu a turma pró-governo; a segunda, bem maior, os insatisfeitos com a presidente Dilma Rousseff e com tudo o que está aí.
A fundação, que é ligada ao PT, perguntou aos participantes dos dois atos qual foi o governo com mais casos de corrupção na história recente.
No “protesto a favor” da sexta-feira, 40% dos entrevistados apontaram o dedo para a gestão de Fernando Henrique Cardoso. Fernando Collor ficou em um distante segundo lugar, com 29% das menções.
LULA NA FRENTE
No protesto que ecoou o panelaço contra o governo, a ordem se inverteu. Para 47% dos manifestantes, o governo mais corrupto foi o de Lula. Dilma levou a prata, com 29%. Collor ficou para trás, com modestos 11% das citações.
A conclusão da pesquisa é que o ex-caçador de marajás se beneficiou da polarização do debate brasileiro. Convertidos em torcedores de partidos, muitos petistas e tucanos passaram a vê-lo como um mal menor.
Isso deve ter ajudado o ex-presidente a voltar a Brasília e ao noticiário de escândalos. No dia em que a enquete foi noticiada, ele usou a tribuna para fazer novos ataques ao procurador Rodrigo Janot, que o investiga nos inquéritos do petrolão.
O impeachment que varreu Collor do Planalto vai completar 23 anos. Pela lei de Ivan, oito a mais do que a nossa memória alcança.
Lagoa do bispo recebe monitoramento diário
A cada grande chuva que ocorre no município, os equipamentos instalados na estação elevatória da lagoa do bispo são acionados. O objetivo é escoar toda a água armazenada naquele reservatório e encaminhar o volume ali detido para o Rio Mossoró.
A lagoa recebe água de todas aquelas ruas de seu entorno, sendo o principal lugar de detenção provisória de todas as águas pluviais precipitadas sobre aquele sistema.
As duas bombas trabalham alternadamente. Após as chuvas, fazem o esgotamento da água ali depositada, garantindo capacidade disponível para a próxima chuva e evitando que ocorram alagamentos prolongados nas vias próximas, o que poderia gerar prejuízos materiais aos moradores e pessoas que estejam trafegando pelas vias.
O monitoramento do serviço de drenagem é feito por uma equipe da Secretaria de Serviços Urbanos, verificando sistematicamente os volumes críticos de transbordamento, bem como o momento ideal de acionamento das bombas centrífugas ali instaladas para garantir o escoamento.
A secretaria orienta que os condutores de veículos não tentem transitar nas ruas João da Escóssia, Duodécimo Rosado, João Marcelino e Avenida Diocesana no período em que as águas estiverem sendo captadas pelos dispositivos de drenagem (bocas de lobo e galerias) e sendo encaminhadas para o interior da lagoa. As observações e registros feitos nas últimas chuvas indicam um período de, aproximadamente, 30 minutos a serem aguardados após o encerramento da chuva para que toda a água escoada da bacia atinja o reservatório.
Em entrevista ao Globo, presidente da Câmara afirma que Dilma não conhece o Congresso, se cerca de pessoas fracas e é responsável por crise política. “Na prática, a gente finge que está lá (no governo). E eles fingem também (que o PMDB está no governo)”
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez duras críticas ao governo e à relação da presidenta Dilma Rousseff com o Congresso. Na avaliação dele, Dilma “não conhece o Congresso”, se cerca de pessoas fracas, passa a sensação de “paralisia” e de quem não tem o que propor ao país e mais: contribuiu decisivamente para o agravamento da crise política ao incentivar a criação de um partido para rivalizar com o PMDB e ao “implodir” a sua base de sustentação no Parlamento.
Em entrevista ao jornal O Globo, Cunha resumiu assim a relação de seu partido com o Planalto: “Na prática, a gente finge que está lá (no governo). E eles fingem também (que o PMDB está no governo).” Segundo ele, o PMDB nunca teve ministério relevante. “Ninguém quer. Para quê? Você acaba apadrinhando, tem que ser tudo técnico, né? Só que é ladrão técnico, não é ladrão político”, disparou. “Para ficar livre do cara, você diz que apoia. E os caras são ladrões, que querem ter apoio para roubar”, emendou.
Eduardo Cunha negou que ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estejam governando, de fato, o país com o enfraquecimento político de Dilma. “Quem tem a caneta? É ela. Quem edita medidas provisórias? É ela. Quem libera o Orçamento? É ela. Quem nomeia e indica a cargo? É ela. Então, é ela quem governa”, afirmou.
# Domingo de Ramos
A Semana Santa começa com o domingo, chamado “Domingo de Ramos”, e que comemora a entrada de Jesus em Jerusalém. Este evento, está presente nos Evangelhos que contam a jornada de Jesus à cidade santa, para celebrar a sua última Páscoa, com os discípulos. À chegada, Jesus foi recebido com grande fervor e entusiasmo, nesta sua “entrada gloriosa” (Mt 21,1-11). Nos dias de hoje, os fiéis levam para a igreja ramos de oliveira, a fim de serem abençoados, como símbolo de sua fé. A procissão que introduz esta celebração, convida todos os cristãos a saudar, e acompanhar, o Senhor que entra em Jerusalém. Amanhã, o blog destaca a liturgia da segunda-feira.
# Nono dígito
A partir de 31 de maio deste ano os estados de Pernambuco, Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte deverão acrescentar o dígito 9 para fazer chamadas para celulares. A mudança começou em 2012 e já é realidade em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Maranhão, Amapá, e Roraima. O objetivo é aumentar a disponibilidade e padronizar os números da telefonia móvel no país. Dessa forma, os telefones passam a ter o seguinte formato “9XXXX-XXXX”. A mudança vale tanto para envio de SMS, como para ligações. Os telefones fixos continuarão com 8 dígitos. Por um período de 40 dias as chamadas sem o número 9 serão completadas. Durante esse tempo de adaptação, ocorrerão interceptações e os usuários receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem
# Fórmula 1
A festa do britânico Lewis Hamilton estava pronta. Em sua 150ª corrida na Fórmula 1, ele iniciava o Grande Prêmio da Malásia na ponta do grid, a 40ª pole de sua carreira, como favorito à vitória. Só não contava com a grande performance do alemão Sebastian Vettel, que adotou estratégia diferente da maioria de seus rivais e venceu sua primeira prova na Ferrari. O tetracampeão do Mundial se transferiu para a tradicional escuderia italiana depois de enfrentar muitos problemas em seu relacionamento com a Red Bull em 2014. Na primeira prova da temporada, subiu ao pódio na terceira colocação. Na segunda, a deste domingo, já conquistou a vitória, dando sinais de que a Ferrari pode ameaçar o domínio da Mercedes. Vettel conquistou o GP da Malásia com bom uso da estratégia, deixando Hamilton na segunda posição. O britânico, campeão da temporada passada da F1, era favorito à vitória em sua 150ª prova da carreira, mas viu o alemão da Ferrari ganhar vantagem ao não parar nos boxes na quarta volta, quando o safety car entrou na pista. Nico Rosberg completou o pódio
# Mega-Sena
O concurso 1690 da Mega-Sena, sorteado neste sábado (28), não teve acertadores para o prêmio principal. Veja as dezenas: 21 – 24 – 26 – 35 – 45 – 53. A expectativa de prêmio para quem acertasse as 6 dezenas era de R$ 19 milhões. O sorteio foi realizado na cidade de Pirajuí (SP). O próximo, que ocorrerá na quarta-feira (1º), tem estimativa de R$ 25 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal (CEF). Quina Segundo a CEF, 63 apostas acertaram 5 números e vão levar R$ 42.636,38 cada uma. Outras 5.708 apostas assinalaram 4 dezenas sorteadas e poderão retirar R$ 672,26 cada uma.
PAGAMENTO DE COMPRAS POR MEIO DE SMARTPHONES CHEGA AO BRASIL
Depois de desbancar o cheque na preferência dos consumidores, o cartão de plástico começa a ser ameaçado. Chegou ao Brasil a tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones. Em vez de inserir ou passar o cartão na máquina, o cliente aproxima o celular de um leitor com a tecnologia Near Field Communication (NFC). Inicialmente disponível apenas para telefones com o sistema Android, a novidade foi lançada nesta semana pelo Banco do Brasil e vale tanto para operações de crédito quanto de débito.
Diferentemente de outros países, onde os pagamentos por telefones móveis utilizam créditos de celulares, a solução adotada pelo Banco do Brasil (BB) usa cartões virtuais atrelados ao cartão físico. Por meio do aplicativo Ourocard-e, disponível no sistema Android, o correntista pode criar quantos cartões virtuais desejar, todos atrelados ao cartão de plástico do cliente e sem a cobrança de anualidade, que vale apenas para o cartão principal.
O vencimento da fatura, os benefícios e os atributos dos cartões virtuais seguem o cartão principal. “Essa é uma tecnologia pioneira em todo o mundo”, diz o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira. Desde o ano passado, o banco oferece cartões virtuais para compras em sites eletrônicos. A ferramenta agora foi estendida às lojas físicas. (Agências)
O novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, escolhido na sexta-feira para ocupar o cargo pela presidente Dilma Rousseff disse neste sábado, em sua página no Facebook, que, desde que foi convidado para o posto, recebeu muitas mensagens e que está impressionado com o tanto de gente torcendo pelo Brasil.
Janine Ribeiro, que tomará posse no próximo dia 6 de abril, afirmou que recebeu uma ligação na quinta-feira do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o chamando para vir a Brasília conversar sobre a possibilidade de assumir o Ministério da Educação (MEC). O filósofo contou que teve que cancelar alguns compromissos, para estar no Palácio do Planalto em uma “longa conversa” com Dilma e Mercadante. Ele disse que depois da reunião, foi para o MEC, onde o secretário-executivo da Pasta, Luiz Cláudio Costa, fez um briefing sobre o ministério.
No seu post, Ribeiro se mostra animado para comandar a área que conta com 50 milhões de alunos e 2 milhões de professores. “É o Brasil que está lá, subindo a ladeira”, escreve. O futuro ministro agradece as mensagens que recebeu e diz esperar que a “educação constitua um destes pontos que permitam unir o país, gente de um lado ou de outro, mas que sabe que sem educar não se avança”. Ele também aproveitou para pedir a compreensão de jornalistas, que já começaram a pedir entrevistas, dizendo que só falará após a assumir oficialmente o cargo. Segundo Janine, ele tomará posse e estudará bastante, pois ninguém pode assumir a Educação sem começar a missão estudando.
O ministro assumirá o MEC no lugar de Cid Gomes, que se demitiu na semana passada depois de bater boca no plenário da Câmara, onde foi chamado para falar sobre sua declaração de que há “400 achacadores” na Câmara. Leia mais aqui: Novo ministro da Educação diz que há muita gente torcendo pelo Brasil (O Globo)
Por Cristovam Buarque /O Tempo
Nas democracias, o povo vai às ruas quando o descontentamento com o governo se alia à descrença com a oposição e quando governo e oposição não se entendem para promover a reorientação do país, superando as razões de descontentamento e descrédito.
Após as últimas manifestações, o governo afirmou que os que foram às ruas eram os eleitores do opositor da candidata Dilma. Em vez de estimular esse terceiro turno eleitoral, a presidente Dilma deveria reconhecer que os brasileiros têm razões para estarem descontentes: a imensa diferença entre as promessas do marketing de campanha e as medidas tomadas nos primeiros dias de governo; a inflação e o aumento nas tarifas de luz e no preço dos combustíveis; o desemprego crescente; a corrupção e a devastação da Petrobras; o corte de verbas na educação; os equívocos do Fies, o baixo desempenho no Enem; a sensação de desamparo, insegurança e incerteza da população; o sentimento de falta de rumo do país.
É assustador perceber que o Brasil está mergulhado em tamanha crise sem que o governo reconheça seus erros e sem que a oposição perceba que, embora a culpa seja do governo, o problema é de todos, e devemos tomar as decisões necessárias para salvar o Brasil e reorientar o futuro.
ANÁLISE CRÍTICA
O governo precisa, em primeiro lugar, fazer uma análise crítica das causas de nossa atual situação e dos erros cometidos, na administração das contas públicas, na gestão de economia e na montagem da infraestrutura. Em segundo lugar, precisa fazer um mea-culpa. E, em terceiro, em vez de acenar com essa vaga ideia de que está aberto ao diálogo, fazer um convite a todas as forças políticas e sociais rumo a um entendimento para reorientar o país.
Não basta diálogo, é preciso entendimento. Que oposição e governo componham um programa de médio prazo com um ajuste fiscal imediato que: 1) tenha eficiência para cobrir o rombo das contas públicas; 2) seja justo para proteger os mais pobres dos custos necessários; 3) defina uma estratégia que preserve os investimentos essenciais ao crescimento econômico; e 4) tenha legitimidade decorrente desse entendimento entre os partidos da base governista e políticos de todos os matizes, além de trabalhadores, empresários e comunidade intelectual.
AJUSTE GRADUAL
Para que seja possível combinar esses princípios, em parte contraditórios, o ajuste deve ser gradual, programado ao longo do tempo, sem o choque que sacrifique o presente, e sem o populismo que sacrifique o futuro.
Dificilmente isso será proposto pelo governo ou aceito pela oposição. Por isso, a porta para o entendimento necessário à superação da crise só será aberta se a população estiver em clima de manifestação permanente, pacífica, dentro da rotina do dia a dia, carregando faixas e falas aos seus locais de trabalho, usando as redes sociais. Fazendo do Brasil uma imensa praça, em vigília permanente, até que as lideranças nacionais se entendam no propósito de salvar o Brasil.
Dilma atrasou nomeação de Henrique para sondar Renan, mas desagradou Eduardo Cunha
As informações são da coluna Painel… Se correr o bicho pega A ida de Henrique Eduardo Alves para o Ministério do Turismo, pensada para agradar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode virar uma nova crise de Dilma Rousseff com o PMDB. O combinado era que Alves seria anunciado junto com Renato Janine no MEC. Mas Dilma resolveu esperar a reação de Renan Calheiros (AL), padrinho do atual ministro. O Planalto teme que, contrariado, o presidente do Senado vote na semana que vem a renegociação da dívida dos Estados.
Se ficar… O compromisso de nomear Alves nesta sexta-feira tinha sido fechado com o PMDB da Câmara, que estranhou o adiamento.… o bicho come O Planalto se queixa da dificuldade de “ler” os sinais de Cunha e Renan e acha que já fez várias concessões, que não melhoraram a interlocução.Enquanto isso Peemedebistas avaliam que a turbulência é boa para os presidentes das duas Casas por desviar o foco das investigações sobre ambos na Lava Jato.